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quarta-feira, 30 de abril de 2014

612 - Um metrônomo mental para a RCP

Música - especificamente a que você pode ouvir no vídeo abaixo - pode ajudar a salvar vidas, inclusive quando está no "modo silencioso".


J Emerg Med. 2012 Mar 22.
"Stayin' Alive": A Novel Mental Metronome to Maintain Compression Rates in Simulated Cardiac Arrests.
Hafner JW, Sturgell JL, Matlock DL, Bockewitz EG, Barker LT.
Department of Emergency Medicine, Division of Emergency Medicine, University of Illinois College of Medicine at Peoria, OSF Saint Francis Medical Center, Peoria, Illinois.
Resumo
JUSTIFICATIVA
Estudo para testar se a memória musical pode auxiliar os médicos no cumprimento das Diretrizes da American Heart Association (AHA) para a Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP) quanto a manter uma taxa de compressão cardíaca eficiente (de pelo menos 100 compressões por minuto).
OBJETIVOS
Este estudo investigou como os médicos com este auxiliar de memória aderiram às diretrizes atuais de RCP em curto e em longo prazo.
MÉTODOS
Um estudo observacional prospectivo foi realizado com quinze médicos certificados pelas Diretrizes de 2005 da AHA para a RCP. Os indivíduos foram aleatoriamente pareados e se alternaram na administração das compressões da RCP sobre um manequim em um cenário padronizado de parada cardíaca. Durante a execução das compressões, os participantes do estudo ouviam uma gravação digital da música "Stayin' Alive", com os Bee Gees, enquanto realizavam as compressões de acordo com a batida musical. Depois de pelo menos 5 semanas, os participantes foram testados novamente sem ouvir diretamente a música gravada.
RESULTADOS
A taxa de compressão média durante a avaliação primária (com música) foi 109,1 e durante a avaliação secundária (sem música) foi 113,2. A média de taxas de compressão de RCP não variaram significativamente segundo o nível de formação, experiência em RCP ou tempo para a avaliação secundária.
CONCLUSÕES
Médicos treinados para usar um auxiliar de memória musical mantiveram AHA diretrizes taxas de compressão de RCP inicialmente e em longo prazo de seguimento. E sentiram que este auxílio melhorou suas habilidades técnicas e aumentou sua confiança para realizar RCP.
Arquivo
339 - Como os médicos morrem | 346 - Não ressuscitar445 - Permanecendo vivo

sábado, 8 de dezembro de 2012

445 - Permanecendo vivo

Com um pouco de humor se pode fazer um grande ensinamento. É o que mostra esta campanha de como realizar uma ressuscitação cardiopulmonar ao ritmo de uma canção: "Staying alive" (título mais adequado, impossível). Nunca se sabe quando você vai pô-la em prática, mas a ideia basicamente é esta:
  • chamar o telefone do serviço móvel de urgência (192 no Brasil);
  • fazer compressões torácicas ao ritmo de 100 por minuto, precisamente o da famosa canção.

sábado, 11 de fevereiro de 2012

346 - Não ressuscitar




Joy Tomkins, 81, da cidade de Norfolk, Virginia, EUA, querendo ter certeza de que ninguém tentará trazê-la de volta à vida, mandou tatuar a frase DO NOT RESSUSCITATE em seu tórax.
"Eu não quero ficar meio morta, eu quero ficar totalmente morta", disse Tomkins, que sofre de artrite, doença de Raynaud, e diabetes. "Eu tenho medo de que os médicos, com a melhor das intenções, me mantenham viva quando eu já não quero mais viver", completou.
Mas é provável que a Sra. Tomkins não seja atendida exatamente do jeito que deseja. Uma tatuagem por si só não autoriza um médico a tomar esse tipo de decisão em uma situação de emergência.


Humor ▼
Correspondência
Prezado Paulo Gurgel,
interessantíssimo seu texto (como, aliás, são todos os outros que tenho recebido).
A seu modo, as pessoas mais esclarecidas tentam contribuir para que se evite a prática da distanásia.
Não sei se a moda da tatuagem está pegando nos EUA mas envio uma imagem do meu arquivo parecida com a sua. ▼
Quanto à imagem das loirinhas reanimando um boneco decapitado, é super-hilária!
Abraços,
Joel Isidoro