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sexta-feira, 18 de outubro de 2024

1384 - O quadro "The Doctor" (O Médico), de Luke Fildes

O pintor e ilustrador britânico Samuel Luke Fildes (1843 - 1927) perdeu seu primeiro filho, Philip, acometido de febre tifóide, no Natal de 1877. O desvelo do médico que o assistiu deixou em sua memória uma imagem de devoção profissional que inspirou, em 1891, o quadro "The Doctor", ora em pauta. Nela, provavelmente, Samuel retrata seu próprio drama pessoal e homenageia o Dr. Murray que assistiu, impotente, seu filho no leito de morte.
Neste vídeo, postado em 2020 em seu canal no YouTube, a médica e historiadora Ana Margarida Arruda Furtado Rosemberg faz uma apreciação crítica da obra de Luke Fildes.

domingo, 18 de outubro de 2020

1172 - Letra de médico. Teorias

A letra de médico não nasce com ele, mas surge por ele tomar anotações à velocidade da luz durante 6 anos.
Não dá para generalizar: na área médica, como em qualquer outra, há quem tenha garranchos e quem escreva bem. Ainda assim, há teorias sobre a origem do mito. Uma diz que, antigamente, quando não existiam laboratórios farmacêuticos, médicos faziam prescrições que só os boticários conseguiam decifrar. Assim, evitavam que o paciente se arriscasse fazendo o próprio remédio. Outra afirma que a pressa para anotar as aulas na faculdade causaria a letra ruim. Uma terceira é a de que, no passado, a maioria dos doutores eram homens – e eles normalmente teriam a letra pior do que a das mulheres.
[http://super.abril.com.br/mundo-estranho/por-que-medico-tem-letra-ruim/...]
Leia-se: "Paracetamol"
Em seu livro Oro y espadas. Curiosidades históricas de la Argentina cuando era española, Daniel Balmaceda nos dá a explicação histórica para esse problema. No século XV, foi criado na Espanha o Real Tribunal del Protomedicato, um órgão técnico encarregado de supervisionar as profissões relacionadas à saúde (como médicos e farmacêuticos). Um século depois, esse tribunal também foi instalado nas colônias espanholas da América.
O Protomedicato estabeleceu que os médicos tinham que escrever as prescrições médicas em latim, porque era considerada a língua mais culta. No entanto, com o passar do tempo e o aumento da população, registrou-se um número maior de pacientes, que se queixaram de não entender as receitas, pois o latim não era uma língua ensinada aos habitantes em geral.
Nesse contexto, no início do século XIX, foi dada a ordem para deixar de lado o latim e escrever as receitas em espanhol. Os médicos não receberam muito bem essa mudança, pois consideraram que o uso da linguagem das pessoas comuns desacreditava seu trabalho.
Apesar do descontentamento, eles tiveram de obedecer à ordem. No entanto, decidiram usar uma fonte cursiva difícil de ler, em retaliação à ordem emitida pelas autoridades. "Essa foi a sua vingança pela intromissão dos pacientes na relação epistolar com os farmacêuticos. Hoje, no século XXI, podemos tentar ler uma receita e verificar que a vingança continua...", explica Balmaceda em seu livro.
[http://www.vix.com/es/cultura-pop/186958/misterio-resuelto-ya-sabemos-porque-los-medicos-escriben-feo]
No Brasil, uma lei federal, uma portaria da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o Código de Ética Médica exigem que as receitas sejam legíveis.
694 - Letra de médico
1156 - É verdade que só farmacêutico entende letra de médico?

sexta-feira, 18 de outubro de 2019

1119 - Doutores Saratudo e House

"Ah, viesse aquele tempo em que tempo não há
Para nos levar do nosso para os tempos de lá." 
Paul Fleming, médico e poeta

Ambulância do Dr. Saratudo (Blog EM)


Feliz Dia para Todos!
(inclusive para o senhor, Dr. House)

quinta-feira, 18 de outubro de 2018

1067 - A profissão médica e as ciências

1
José Ortega y Gasset (1883-1955), filósofo, ensaísta, jornalista e ativista político espanhol.
Ele oferece esta lúcida caracterização das diferenças entre a profissão médica e as ciências das quais esta profissão se utiliza.
La medicina no es ciencia. Es precisamente una profesión, una actividad práctica. Como tal, significa un punto de vista diferente de la ciencia. Se propone curar o mantener la salud en la especie humana. A este fin hecha mano de cuanto parezca a propósito: entra en la ciencia y toma de sus resultados cuanto considera eficaz, pero deja el resto. Deja de la ciencia sobre todo lo que es más característico: la fruición por lo problemático. Bastaría esto para diferenciar radicalmente la medicina de la ciencia. Ésta consiste en un “prurito” de plantear problemas. Cuanto más sea esto, más puramente cumple su misión. Pero la medicina está ahí para aprontar soluciones. Si son científicas, mejor. Pero no es necesario que lo sean. Pueden proceder de una experiencia milenaria que la ciencia aún no ha explicado ni siquiera consagrado. 
[Ortega y Gasset J. Misión de la universidad. Obras completas. Tomo IV. Cuarta Edición. Madrid: Revista de Occidente. 1957, p 340]. Via
2
Segundo Georges Canguilhem, autor de LE NORMAL ET LE PATHOLOGIQUE (O NORMAL E O PATOLOGICO), a medicina, muito mais do que uma ciência propriamente dita, é uma técnica ou uma arte situada na encruzilhada de várias ciências.

terça-feira, 18 de outubro de 2016

911 - Algumas curiosidades médico-literárias

O médico reumatologista e escritor Pedro Nava parafusava os móveis de sua casa a fim de que ninguém os tirasse do lugar.
Guimarães Rosa, médico recém-formado, trabalhou em lugarejos que não constavam no mapa. Cavalgava a noite inteira para atender a pacientes que viviam em longínquas fazendas. As consultas eram pagas com bolo, pudim, galinha e ovos. Sentia-se culpado quando os pacientes morriam. Acabou abandonando a profissão. "Não tinha vocação. Quase desmaiava ao ver sangue", conta Agnes, a filha mais nova.
Em 2002, o médico sanitarista Moacyr Scliar esteve envolvido em uma polêmica com o escritor canadense Yann Martel, cujo romance "A Vida de Pi", vencedor do prêmio Man Booker, foi acusado de ser um plágio da sua novela "Max e os Felinos". Martel admitiu ter lido uma resenha sobre o livro de Scliar, em que encontrou uma "faísca de vida" para desenvolver a metáfora de um náufrago que tem de conviver com uma fera. Ao final, o escritor gaúcho disse que a mídia extrapolou ao tratar do caso, e que ele nunca teve o intuito de processar o escritor canadense,
José Carlos Ryoki de Alpoim Inoue deixou a medicina para se dedicar à carreira de escritor e já publicou mais de mil e cem livros, tornando-se recordista mundial. A altíssima produtividade não visava figurar no Guinness Book, mas somente garantir seu sustento. Ryoki chegou a dominar 95 por cento do mercado de pocket books no Brasil.
Curiosidades médico-literárias ou curiosidades médicas-literárias?
O correto é "médico-literárias". Excetuando o adjetivo composto "surdo-mudo" - qual apresenta flexão nos dois elementos - apenas o último elemento dos adjetivos compostos deve ser flexionado.

domingo, 18 de outubro de 2015

789 - DIA DO MÉDICO 2015

Para salvar vidas, médicos brasileiros fazem de tudo com quase nada. Mas eles não querem ser heróis. São profissionais que exigem condições dignas de trabalho para cuidar da saúde e lutar pela vida das pessoas. Assim, eles cumprem a missão de todo o médico.
A campanha do Conselho Federal de Medicina traz histórias baseadas em fatos reais.
Pensamentos
A missão do médico: curar algumas vezes , aliviar frequentemente e consolar sempre.
O bom médico não é o que trata pessoas enfermas. É aquele que trata enfermos como pessoas. ~ Ismael Torquatto
O bom médico conhece bem os guidelines, mas o ótimo médico sabe quando não utilizá-los. ~ J. W. Hurst
A morte é o último médico das doenças. ~ Sófocles


sábado, 18 de outubro de 2014

669 - DIA DO MÉDICO. Pensamentos

Uma curta coletânea de pensamentos sobre o médico
O bom médico conhece bem os guidelines, mas o ótimo médico sabe quando não utilizá-los. ~ J. W. Hurst
Nunca vá a um médico que deixa as plantas morrerem no consultório. ~ Erma Bombeck, As plantinhas do consultório
Nunca aceite uma bebida de um urologista. ~ Erma Bombeck
A natureza é o mestre do médico, já que ela é mais antiga do que ele e ela existe dentro e fora do homem. ~ Paracelso
Não é suficiente dizer aos enfermos: "Coragem! Isto passará". Tais palavras devem vir animadas pelo coração, para que elas cheguem até à alma e o coração de quem sofre. ~ Esquirol, médico francês
Nosso médico nunca operaria, a menos que fosse necessário. Ele era assim. Se ele não precisasse de dinheiro, ele nunca encostaria a mão em você. ~ Herb Shriner
Um paciente deve pagar a consulta que o médico cobra para ajudar o médico a viver. Deve comprar todos os remédios recomendados para ajudar o farmacêutico a viver. E deve jogar fora todos esses remédios adquiridos para ele mesmo viver. ~ Anônimo
Nós médicos deveríamos aprender com os farmacêuticos a ler a escrita de nossos colegas. ~ Paulo Gurgel

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

548 - Hipócrates de Cós, o pai da medicina

Ele é ainda lembrado, 2500 anos depois, por causa do juramento hipocrático (uma forma alterada desse juramento ainda é repetida, em alguns lugares, pelos estudantes de medicina no momento de sua formatura). Mas ele é celebrado sobretudo por seus esforços para arrancar a medicina do terreno da superstição e trazê-la à luz da ciência.
Em uma passagem típica, Hipócrates escreveu:
"Os homens acham a epilepsia divina, simplesmente porque não a compreendem. Mas se chamassem de divino tudo o que não compreendem, ora, as coisas divinas não teriam fim."
Hipócrates introduziu elementos do método científico no diagnóstico da doença. Ele recomendava com insistência a observação cuidadosa e meticulosa: 
"Não deixem nada ao acaso. Não percam nenhum detalhe. Combinem as observações contraditórias. Não tenham pressa."
Carl Sagan. In: "O Mundo Assombrado pelos Demônios"

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

428 - Tenham um fantástico dia

O médico e a caligrafia nem sempre caminham no mesmo sentido. Mas é através de um vídeo que mostra um pouco desta forma de arte visual que eu saúdo meus colegas em nosso Dia.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

309 - ♪O Médico♪

"Você me ama ou você simplesmente ama o seu trabalho?"
Composta em 1930, e originalmente chamada "But He Never Says He Loves Me", o título da canção foi alterado para "The Physician" (O Médico), pelo compositor Cole Porter, durante os ensaios da peça "Nymph Errant" em que a canção foi inserida.
Gertrude Lawrence a gravou, em 1933, com orquestra regida por Ray Noble (vídeo).
Julie Andrews, fingindo ser Gertrude, também a gravou. Para assistir a esta versão, apenas diretamente no YouTube (a incorporação deste vídeo foi desativada).
Link para a letra da canção.