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quinta-feira, 7 de novembro de 2019

1122 - Criptosporidiose: a propagação é evitável

Recentemente, o Centers for Disease Control and Prevention (CDC) publicou um relatório sobre as tendências dos últimos surtos causados pelo Crypto, mais conhecido formalmente como Cryptosporidium. Durante o período 2009-2017, foram notificados 444 surtos desse parasita nos Estados Unidos, resultando em 7.465 casos de criptosporidiose, dos quais 285 exigiram hospitalização e 1 terminou em morte. A cada ano, o aumento de surtos é de cerca de 13%.
 Assim como muitos outros agentes infecciosos que atacam o sistema digestivo, o Crypto causa diarréia aquosa que pode durar até três semanas, além de cólicas estomacais, vômitos e desidratação. Enquanto a maioria das pessoas supera a experiência desagradável sem grandes consequências e até mesmo algumas não percebem seus sintomas, a doença pode ser fatal naqueles indivíduos com o sistema imunológico enfraquecido.
O Cryptosporidium é um dos patógenos entéricos muito comuns no mundo. Pode ser adquirido através do manuseio de gado, em hospitais, viveiros ou através do contato direto com pessoas infectadas. Mas, de acordo com o CDC, a principal fonte de infecção, que cobre 35% do total de surtos, são piscinas públicas.
Você pode atribuir os surtos a essas piscinas com manutenção deficiente, mas o Crypto pode resistir a ambientes tratados com cloro por vários dias. E apenas um germe é suficiente para alguém acabar doente. Mas neste caso, como em muitos outros, o verdadeiro culpado não é esse germe, é o ser humano.
Dito isto, é muito provável que tenha havido casos de criptosporidiose e outras doenças causadas por banhistas adultos, que deveriam saber que nunca se deve entrar em uma piscina enquanto estiver com diarreia. Então, se você ou seus filhos tiverem diarréia, não entrem na piscina . Aguardem pelo menos duas semanas após a última evacuação diarréica para fazê-lo.
A propósito, não faz mal fazer esta última recomendação: tente não engolir água da piscina.
Fontes:
Cryptosporidiosis Outbreaks — United States, 2009–2017, CDC
Grandes Medíos

terça-feira, 29 de novembro de 2016

925 - Microcefalia e outras complicações pelo vírus Zika iniciadas após o nascimento da criança

O Center for Disease Control and Prevention, o CDC, em colaboração com pesquisadores dos Estados Unidos e do Brasil, investigou a primeira série de recém-nascidos com evidência laboratorial de infecção congênita pelo vírus Zika em que foi documentada o início da microcefalia após o nascimento.
Um relatório, publicado na semana passada (dia 22), no Morbidity and Mortality Weekly Report, do CDC, descreve 13 lactentes no Brasil com a infecção congênita pelo vírus Zika, que não tinham microcefalia ao nascimento e que, posteriormente, experimentaram um retardo no crescimento da cabeça. Entre essas crianças, 11 mais tarde desenvolveram microcefalias que foram acompanhadas por complicações neurológicas significativas. Embora a microcefalia não estivesse presente no momento do nascimento, as crianças tinham outras lesões consistentes com a síndrome de Zika, congênita.
O estudo revelou que, entre os filhos de mães expostas ao vírus Zika durante a gravidez, a ausência de microcefalia ao nascimento não descarta a infecção congênita pelo vírus Zika nem a presença de anormalidades cerebrais relacionadas ao vírus.
Os resultados do estudo também destacaram a importância das recentes orientações do CDC sobre as avaliações médicas-  iniciais e continuadas - das crianças com possível infecção congênita pelo vírus Zika congênita e o uso da neuroimagem precoce para recém-nascidos que foram expostos ao vírus Zika no período pré-natal.
Notas relacionadas:
803 - MS confirma relação entre vírus zika e microcefalia
824 - Parceria Brasil–EUA para a vacina contra o vírus Zika
829 - Microcefalia. Perguntas e respostas

segunda-feira, 9 de maio de 2016

857 - Técnicas de lavagem das mãos

Manter as mãos limpas é a melhor maneira de prevenir a propagação de infecções. Entretanto, é surpreendente saber que os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) e a Organização Mundial de Saúde (OMS) discordam sobre como fazê-lo mais eficazmente.
Qual deles oferece a melhor opção?
Resultados - Pesquisadores da Glasgow Caledonian University demonstraram que a prática de higienização das mãos em seis etapas da OMS é superior ao protocolo de três etapas do CDC.
Humor
NÃO LAVOU AS MÃOS