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quinta-feira, 2 de fevereiro de 2023

1293 - Óculos para o olfato

Uma equipe de pesquisadores da Virginia Commonwealth University acaba de inventar um nariz biônico. O dispositivo (óculos para o olfato) é capaz de restaurar as conexões nervosas de pessoas que perderam este sentido devido a doenças, como em alguns casos de Covid-19.
A equipe desenvolveu seu protótipo e agora está se preparando para iniciar testes clínicos. O principal problema não é exatamente restaurar o olfato de uma pessoa, mas sim ensinar o aparelho a simular cada cheiro. Embora os seres humanos não tenham o melhor olfato do mundo animal, nossos narizes têm um número respeitável de 400 receptores olfativos que podem reconhecer milhares de cheiros diferentes. Mapear esses odores em um processador requer treinamento personalizado para cada paciente.
Nesse caso, os pesquisadores esperam começar um pouco mais humildes. O primeiro objetivo é restaurar a capacidade dos pacientes de perceber odores que são importantes para eles.
Discussão
- Não tenho certeza até que ponto uma pessoa estaria disposta a se submeter a uma cirurgia para recuperar o olfato.
- Ninguém dá valor ao que tem até perdê-lo.
https://es.gizmodo.com/estas-gafas-no-son-gafas-de-ver-son-gafas-de-oler-1849680797
https://spectrum.ieee.org/covid-smell-prosthetic

quinta-feira, 16 de agosto de 2018

1058 - Os óculos bifocais de Ben

A habilidade de focar claramente objetos e lugares próximos diminui com a idade. Isso é conhecido como presbiopia, e explica porque as pessoas mais velhas tendem a segurar objetos afastados dos olhos. Óculos bifocais incorporam duas lentes para cada olho. A parte inferior de cada lente corrige a presbiopia, colocando os objetos próximos em foco.
Benjamin Franklin (1706-1790) é considerado o inventor das lentes bifocais, ainda que ninguém saiba ao certo quem as projetou ou quando foram fabricadas. Ben e outras poucas pessoas usaram lentes bifocais desde a década de 1760, e a primeira menção feita por ele a respeito de seus "óculos duplos" está numa carta de 21 de agosto de 1784.
Nessa carta, ele escreveu da França para um amigo descrevendo a solução das lentes bifocais para o problema de carregar dois pares de óculos para ver objetos a distâncias diferentes, com o comentário de que "tenho apenas que mover meus olhos para cima e para baixo, quando quero ver longe ou perto".
Com certeza, Benjamin Franklin foi o responsável pela divulgação das lentes bifocais e, como o homem da ciência - e com a visão fraca -, ele, sem dúvida, compreendia os princípios por trás de seu funcionamento. A lente dos óculos bifocais de Ben consistia em dois pedaços distintos de vidro, cada um com um poder de focagem diferente. Mas, já no fim do século XIX, Louis de Wecker (1832-1906) criou a maneira de fundir as duas lentes numa só. O termo "bifocal" foi, na verdade, criado por John Isaac Hawkins (1772-1854), em 1826, para diferenciar dos óculos inventados por ele e que incorporavam três lentes.
As lentes "trifocais" de Hawkins solucionaram um problema enfrentado por idosos que usavam lentes bifocais: ainda que objetos próximos e distantes estivessem em foco, a visão de média distância ficava comprometida. Hoje, os óculos dispõe de uma variedade muito maior de distâncias focais, e não apenas de duas ou três. Estas lentes "multifocais" foram vistas pela primeira vez na década de 1950 e permitiram uma transição suave de uma distância focal a outra.

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

1034 - Óculos de inversão

O filme documenta um experimento clássico realizado em 1950 por Ivo Kohler e Theodor Erismann na Universidade de Innsbruck, na Áustria. Erismann é a pessoa mais velha do filme, e Kohler, seu assistente de pesquisa, neste filme, é a pessoa que usa os óculos de inversão (inversion goggles).
(As legendas são todas em alemão.)
Experiments show we quickly adjust to seeing everything upside-down, The Guardian
Ver também:
A bicicleta invertida

sábado, 30 de abril de 2016

854 - Óculos especiais para nós

Cerca de 60 por cento das pessoas com síndrome de Down têm problemas de visão, de acordo com o National Institute of Child Health and Human Develpment. Mas a maioria dos óculos disponíveis não se encaixa nas características faciais das pessoas que são portadoras da síndrome.
Maria Dellapina, uma mãe solteira de 4 filhos, tomou conhecimento desse problema a partir do momento em que sua filha Erin passou a precisar de óculos. Nenhuma armação encaixava-se na ponte nasal e rosto achatado de Erin.
Então, em 2004, ela fundou a Specs4us, uma empresa que produz óculos para crianças e adultos que têm essas necessidades especiais.

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

780 - Óculos inteligentes para cegos

Imagem: veio daqui
Os óculos inteligentes do pernambucano Marcos Antônio da Penha, 27, foram os vencedores do WSYA 2014 (World Summit Youth Awards 2014), na noite de 17/06/2015. Com a finalidade de auxiliar pessoas com deficiência visual a se locomoverem, o dispositivo competiu com mais 18 projetos em seis categorias.
Para o presidente do WSYA, Peter Bruck, o projeto do brasileiro "é realmente um salto em inovação tecnológica".
O que você achou do Brasil?
"O que eu acho incrível, e que é completamente diferente de dez anos atrás, é como os jovens são cosmopolitas, falam bem inglês e têm um pensamento progressista, muito mais que gerações passadas."
(trecho da entrevista de Peter Bruck para A Folha)
N. do E.
Os óculos inteligentes, segundo Marcos Antônio, não substituirão a bengala "que tem um aspecto psicológico tátil". Mas, ao identificar os objetos que ficam na "zona cega" da bengala (como os orelhões de telefone, por exemplo), auxiliarão os cegos em suas caminhadas pela cidade.
Poderá também gostar de VER
168 - Óculos autoajustáveis
235 - Exames de vista pelo celular
414 - Multióculos
557 - O "eye-phone"

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

235 - Exames de vista pelo celular

"Estou preocupado agora com o meu futuro profissional.
Ser trocado por um AIPODE é a suprema humilhação."
Ver a notícia que deixou o oftalmologista Nelson Cunha com os cabelos cílios em pé:
Catarinense desenvolve gadget de dois dólares que, acoplado ao telefone celular, é capaz de dizer se uma pessoa precisa de óculos ou não. (Mariana Lucena, revista Galileu)


Ilustração: Tiago Allen

AI, meu Deus. PODE isso?
- Não se afobe não, Nelson. O teste de triagem pelo gadget vai é aumentar a fila dos portadores de vícios de refração nos consultórios oftalmológicos. E a grande "concorrência" vai continuar por parte das biroscas, onde o cliente, após experimentar o estoque de óculos da casa, escolhe - por aproximação - aqueles que vai usar. PG

Transcrito do blog EntreMentes

segunda-feira, 19 de julho de 2010

168 - Óculos autoajustáveis

Distribuição de óculos lança novo olhar para a luta contra a pobreza

Por DOUGLAS HEINGARTNER
VEGHEL, Holanda - Fornecer óculos aos pobres pode ser um dos investimentos mais valiosos no mundo em desenvolvimento. Centenas de milhões de pessoas - há quem estime em até 2 bilhões - não têm lentes corretivas que lhes permitam levar vidas melhores e mais produtivas.
Um estudo publicado em junho de 2009, numa revista da Organização Mundial da Saúde, estimou em US$ 269 bilhões por ano o custo em produtividade perdida por causa de problemas de visão. Além do mais, combatê-los precocemente pode evitar a cegueira no futuro.
Agora há esforços para distribuir óculos baratos em grande escala. Uma tecnologia promissora é a dos óculos autoajustáveis, em que usuários destreinados acertam o foco sozinhos em menos de um minuto, reduzindo muito a necessidade de oftalmologistas, que são raros na África e em muitas partes da Ásia. (...)
Link (exclusivo para assinantes UOL)

Dr. Nelson Cunha, oftalmologista em Minas Gerais, comentou o artigo: "Não há muito sentido em deixar que o usuário decida qual a melhor lente. O míope, por exemplo, vai escolher sempre algumas dioptrias a mais e os hipermétropes, a menos. Os astigmatismos não são corrigidos com esse óculos. Vale pela curiosidade e pelo fato de que é melhor uns óculos doados do que nenhum."

Publicado em EntreMentes