Mostrando postagens com marcador picada. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador picada. Mostrar todas as postagens

sábado, 12 de setembro de 2015

777 - Picadas de abelhas

Para a grande maioria das pessoas, uma picada de abelha não é um risco à vida. Especialistas dizem que um adulto médio pode suportar até mais de 1.000 picadas de abelhas. Menos picadas, porém, podem se mostrar perigosas para um bebê ou criança pequena. O que torna as picadas mortais não é geralmente a toxicidade do veneno de abelha, mas uma alergia desenvolvida como resultado de picadas anteriores.
Os sinais de uma reação alérgica grave incluem dificuldade em respirar, urticária, inchaço da face, garganta ou boca, ansiedade, pulso rápido, e uma queda da pressão arterial. A morte pode acontecer em menos de 10 minutos. Por isso, indivíduos com alergias graves costumam ser aconselhados a transportar consigo a adrenalina injetável (comumente chamado de EpiPen), a ser administrada imediatamente após uma picada.
Qualquer um que já tenha sido picado sabe o quão doloroso pode ser. A dor é devido, principalmente, a um componente do veneno de abelha conhecido como melitina, uma proteína que interfere com a função normal de membranas celulares. Outro componente do veneno de abelha, a histamina, pode fazer a área afetada se tornar inchada, vermelha, quente e com intenso prurido.
Algumas abelhas não podem picar. Abelhas do sexo masculino, por exemplo, não têm ferrão, o que faz sentido quando se sabe que o ferrão de uma abelha é, na verdade, uma forma modificada de um órgão que insetos usam para depositar os ovos. E, na maioria das situações, as abelhas são atacam. Fazem-no apenas quando provocadas, como acontece quando um cortador de grama perturba uma colmeia.
Uma razão contra a inclinação a picar é que o ato de picar, muitas vezes, mata a abelha. Seus ferrões são farpados, e quando a abelha se afasta, ela arranca parte de seu abdômen, o que causa a morte do inseto em poucos minutos.
Por outro lado, quando a colmeia se sente ameaçada, as abelhas podem lançar o que parece ser um ataque coordenado. Isto é facilitado pela libertação de feromonas de alarme, que atraem outras abelhas para o local. Uma vez que tal ataque começa, eles podem continuar a picar até que o potencial agressor deixe a cena ou morra.
Uma picada de abelha em geral não exige nenhum tratamento específico, embora haja um certo número de medidas que podem proporcionar alívio dos sintomas. A primeira é a remoção do ferrão, a fim de limitar a quantidade de veneno recebido. A melhor maneira de fazer isso é por raspagem com uma unha. Espremer o saco do ferrão só vai injetar mais veneno.
Também é uma boa ideia lavar a área afetada com água e sabão. Se a mão foi atingida pelas ferroadas, os anéis devem ser removidos antes do desenvolvimento do inchaço. O inchaço pode ser reduzido com um saco de gelo e o uso de um anti-histamínico, que também pode aliviar a coceira. Medicamentos como a aspirina ou ibuprofeno podem aliviar a dor, embora seja importante ter em conta suas contra-indicações.
Apesar do número de casos letais associado a suas picadas, as abelhas não são criaturas naturalmente agressivas, e quando atacam, fazem-no em defesa contra uma ameaça percebida. A chave para evitar as picadas de abelhas é mapear onde estão suas colmeias e, ao operar equipamentos motorizados tais como máquinas de cortar grama, fazê-lo com cuidado e usando vestuário de proteção

No Blog EM: Animais mortíferos
No Acta: 648 - O mel como arma

terça-feira, 15 de julho de 2014

637 - Uma nova abordagem ao tratamento das picadas de cobras

Havia uma serpente no Jardim do Éden. Como um símbolo da medicina, há uma cobra enrolada em torno do bastão de Asclépio, o deus grego associado com a cura. "Óleo de cobra" é uma poção sobre a qual se afirma (erroneamente) ter poderes de cura. Cleópatra morreu da picada de uma áspide.
Mas, apesar da notoriedade, as cobras não estão recebendo a atenção que merecem, especialmente quando mordem as pessoas, o que elas fazem com mais frequência do que se suspeita. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que entre 94 mil e 125 mil pessoas morrem a cada ano devido a picadas de cobra, para não falar de 400 mil amputações e de outras consequências graves para a saúde.
Você poderia pensar que, com esses números de vítimas, as picadas de cobra estariam no topo da lista dos problemas de saúde mundiais. Mas eles não estão. Nos EUA, menos de 10 pessoas morrem de mordidas de cobra por ano. Os grandes números estão em áreas rurais da Ásia, África e América do Sul e Central. A OMS considera a mordida de cobra "uma doença tropical negligenciada". Financia e distribui antivenenos, mas não recebe doações importantes e, como consequência, não há muitas pesquisas na área.
Matthew Lewin, um médico emergencista de San Francisco Bay - que mantém uma jiboia em sua casa - decidiu ir à luta. Ele escreveu um artigo no New York Times em que recordou como um pesquisador da Academia de Ciências da Califórnia, mordido por uma krait venenosa há mais de uma década atrás, quando trabalhava no Miammar, morrera por causa do veneno que paralisou sua respiração.
Lewin  acredita que uma das razões para que muitas pessoas morram devido a cobras venenosas é que as vítimas, logo depois da mordida, não conseguem chegar a um hospital, onde podem ser tratadas com antivenenos. Mas, no campo, essas pessoas poderiam ser salvas com uma droga barata chamada neostigmina, que neutraliza temporariamente as neurotoxinas existentes em venenos de cobras.
A neostigmina, facilmente disponível em ambiente hospitalar, é perigosa para ser injetada. Então, Lewin idealizou que essa droga poderia ser administrada, de forma segura e barata, através de um spray nasal.
Mas como testar a ideia?
Na Universidade da Califórnia, Lewin obteve a permissão oficial para experimentar a ideia em alguém. Esse alguém acabou por ser o próprio Lewin. Então, sob supervisão cuidadosa, ele foi injetado com uma substância curarizante, desenvolvendo os sintomas de uma picada neurotóxica de cobra: visão turva, dificuldade em engolir e paralisia muscular que poderia ter impedido sua respiração. Antes que ele fosse longe demais, um dos companheiros administrou a neostigmina, por spray nasal, e Lewin saiu do estupor com entusiasmo: "Funcionou", rugiu ele. Um dos colegas filmou todo o experimento para a divulgação.
Desde então, ele e outros têm publicado artigos que descrevem o spray nasal de neostigmina salvando vidas na selva, onde a morte é muito comum.
Outros pesquisadores, no entanto, dizem que apenas as mordidas de algumas espécies seriam protegidas pela droga, uma vez que muitas cobras injetam outros venenos – que causam sangramento e destruição de tecidos.
Em qualquer caso, Lewin prossegue com o seu projeto, mesmo sem o financiamento de alguma fundação como ele gostaria de obter. Assim, ele espera reduzir esse terrível número de mortes por picadas de cobras que pouco tem despertado interesse no mundo desenvolvido.
VÍDEO

sábado, 21 de dezembro de 2013

569 - Picadas de insetos

Use uma colher quente para aliviar instantaneamente o prurido das picadas de insetos
Começa o verão, a estação das picadas irritantes dos insetos. Mas... existe uma solução surpreendentemente simples que pode eliminar o prurido dessas picadas em questão de minutos.
Tudo que você tem a fazer é aquecer uma colher de metal sob a água quente de uma torneira e, em seguida, pressioná-la diretamente sobre o local da picada. Mantendo-se a pele apertada pela colher aquecida por algum tempo, ao retirá-la a coceira deve ter desaparecido.
Quando os mosquitos picam, eles injetam proteínas para manter o sangue localmente não coagulado. São essas proteínas que fazem você se coçar, porém elas não resistem a temperaturas moderadamente aumentadas oriundas de uma colher quente. O inchaço de uma picada pode durar, mas a coceira desconfortável associada a ela desaparece logo.
136 - Vacinadores voadores e 426 - O poder curativo das formigas