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quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

939 - Brasil em alerta para a febre amarela

A febre amarela (CID-10: A95) é provocada por um vírus transmitido pela picada de mosquitos infectados. No ciclo silvestre, em áreas florestais, o vetor da febre amarela é principalmente o mosquito do gênero Haemagogus. A maior preocupação das autoridades sanitárias é evitar o retorno da forma urbana da doença, feita por meio da transmissão do Aedes aegypti, cujo número de criadouros no País é considerado alto. O último caso registrado de febre amarela urbana no Brasil ocorreu no Acre, em 1942.
A infecção se instala quando uma pessoa que nunca tenha contraído a febre amarela ou tomado a vacina contra a doença é picada por um mosquito infectado.
As primeiras manifestações dessa doença são repentinas: febre alta, calafrios, cansaço, dor de cabeça, dor muscular, náuseas e vômitos por cerca de três dias. A forma mais grave da doença é rara e costuma aparecer após um breve período de bem-estar (até dois dias), quando podem ocorrer insuficiências hepática e renal, icterícia (olhos e pele amarelados), manifestações hemorrágicas e cansaço intenso. A maioria dos infectados se recupera bem e adquire imunização permanente contra a febre amarela.
As mortes de duas pessoas e de vários macacos contaminados pela febre amarela puseram o país em alerta e fizeram o Ministério da Saúde reforçar a orientação sobre a importância da vacinação. A vacina contra a febre amarela é ofertada no Calendário Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) e deve ser dada a qualquer pessoa que reside ou vai viajar para regiões silvestres, rurais ou de mata.

quarta-feira, 20 de julho de 2016

881 - A tecnologia FORA MOSQUITOS

A função anti-mosquito foi incorporada em alguns televisores da marca LG que estão sendo comercializados na Índia. Os modelos com esta tecnologia emitem frequências ultrassônicas que são inaudíveis para os seres humanos, porém afugentam os mosquitos.
Transmissor da malária, da zika e de outras enfermidades, o mosquito é o animal mais mortífero da Terra, causando a morte de 725 mil pessoas a cada ano. A mudança climática não faz senão incentivar a proliferação deles. e o desenvolvimento de ideias para combater os mosquitos inclui o uso do laser.
A mesma tecnologia para repelir mosquitos também está presente em outros produtos do ramo indiano da empresa sul-coreana, como aparelhos de ar condicionado e máquinas de lavar louça, conforme pode ser lido na LG Electronics Sells Mosquito-Repelling TV in India.
Embora funcione mesmo se a TV estiver desligada, a empresa avisa que o recurso não pretende ser um substituto para outros sistemas e medidas de controle de mosquitos.
No Acta:
136 - Vacinadores voadores
396 - Aedes transgênico
569 - Picadas de insetos
834 - A técnica do inseto estéril
860 - O painel mata-mosquito
Pensamento:
"Em um mundo melhor mosquito chuparia gordura em vez de sangue."
Sátira:
Poema sobre uma noite de amor

quarta-feira, 18 de maio de 2016

860 - O painel mata-mosquito

O painel que atrai e mata o Aedes aegypti, o mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya.
Como funciona
  1. Um dispositivo joga no ar uma solução à base de ácido lático e CO2, que reproduz o odor produzido pelo suor e a respiração humana.
  2. A combinação dessas duas substâncias atrai o mosquito em uma distância de até 4 km.
  3. Luzes fluorescentes potencializam a atração, facilitando que o inseto se aproxime da peça.
  4. Como o Aedes voa, em média, a 1 metro e 20 de altura, o mecanismo de captura foi instalado na base do painel.
  5. Esse sugador captura o mosquito, que fica preso dentro da peça.
  6. Depois de preso, o mosquito morre desidratado.

Toda a tecnologia do projeto está disponível online, em modo de Creative Commons, para que as pessoas do Brasil e do mundo possam replicar a ideia.
This Billboard Kills Mosquitoes, Neatorama
No Acta
396 - Aedes transgênico
569 - Picadas de insetos
834 - A técnica do inseto estéril

domingo, 29 de novembro de 2015

803 - MS confirma relação entre vírus zika e microcefalia

O Ministério da Saúde confirmou ontem (28) que existe relação entre o vírus zika e os casos de microcefalia na região Nordeste do país. Segundo nota divulgada pela pasta, exames feitos em um bebê nascido no Ceará com microcefalia e outras malformações congênitas revelaram a presença do vírus em amostras de sangue e tecidos.
O resultado enviado pelo Instituto Evandro Chagas revelou, segundo o ministério, "uma situação inédita na pesquisa científica mundial".
O governo assegurou que vai dar continuidade às investigações para descobrir quais as formas de transmissão, como o vírus atua no organismo e qual período de maior vulnerabilidade para a gestante. Em análise inicial, o risco está associado aos primeiros três meses de gravidez.
Diante dessa declaração a expectativa é que sejam redobradas ações nacionais para combater o mosquito transmissor, o Aedes aegypti, responsável pela disseminação da dengue, zika e chikungunya.
Está sendo fortemente recomendado que as gestantes se protejam de mosquitos, especialmente durante os primeiros 4 meses – período de formação dos órgãos do futuro bebê.
05/12/2015 - Atualizando ...
O Ministério da Saúde mudou os critérios para o diagnóstico de microcefalia e adotou a medida de 32 centímetros como o ponto de partida para triagem e identificação de bebês não prematuros com possibilidade de ter a malformação no crânio.
Até então, estavam sendo considerados casos suspeitos aqueles em que a criança nascia com menos de 33 centímetros de perímetro cefálico, segundo o Ministério da Saúde, para incluir um número maior de bebês na investigação. Depois de ter o perímetro cefálico medido, para ter o diagnóstico confirmado, a criança precisa passar por outros exames.
Segundo a pasta, a medida segue recomendação da Organização Mundial da Saúde, que considera 32 centímetros a medida padrão mínima para a cabeça de recém nascidos não prematuros. O perímetro cefálico, medida da cabeça feita logo acima dos olhos, varia conforme a idade gestacional do bebê. Segundo o Ministério da Saúde, para a população brasileira, 33 centímetros é considerado normal.
Especial sobre Perímetro Cefálico - 0 a 5 Anos, com os valores normais de perímetro cefálico, escrito pela Dra. Bárbara Lalinka.