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domingo, 20 de novembro de 2016

922 - "O homem que matou um bilhão de pessoas"

Thomas Midgley Junior (18 de maio de 1889 — 2 de novembro de 1944), engenheiro mecânico e químico estadunidense.
Midgely foi uma figura chave na equipe de químicos, liderados por Charles Kettering, que desenvolveu o chumbo tetraetila, um aditivo à gasolina, bem como alguns dos clorofluorocarbonos (CFCs).
Ao longo de sua carreira, foi concedida a Midgely mais de uma centena de patentes. Apesar de elogiado por suas contribuições científicas (Priestley Medal, 1941), os impactos ambientais negativos de algumas das inovações de Midgley mancharam seu legado, a ponto de ser conhecido, na cultura popular, como "O homem que matou 1 bilhão de pessoas".
Midgley morreu três décadas antes dos efeitos do CFC na camada de ozônio da atmosfera se tornarem amplamente conhecidos.
Outro efeito negativo do trabalho Midgely foi a liberação de grandes quantidades de chumbo na atmosfera, como resultado da combustão em larga escala de gasolina com chumbo em todo o mundo. Altos níveis de chumbo na atmosfera tem sido associada com sérios problemas de saúde, uma vez que o chumbo se acumula no corpo humano (estima-se que um estadunidense tenha em seu sangue hoje 625 vezes mais chumbo do que uma pessoa que tenha vivido antes de 1923 - data do início da adição de chumbo à gasolina).
J.R McNeill, um historiador do ambiente, observou que Midgley "teve mais impacto na atmosfera do que qualquer outro organismo na história da Terra".
Em 1940, com a idade de 51, Midgley contraiu poliomielite, que o deixou gravemente incapacitado. Isso o levou a inventar um elaborado sistema de cordas e roldanas para ajudar os outros a levantá-lo da cama. Este sistema foi a provável causa de sua própria morte, ao enredá-lo em suas cordas e matá-lo por estrangulamento, com a idade de 55 anos. O chumbo tetraetila e os CFCs foram colocados na ilegalidade, mas não há nenhuma informação de que o invento que o matou foi depois banido.

segunda-feira, 30 de maio de 2016

864 - Dr. Heimlich finalmente usa sua manobra

Aos 96 anos, o Dr. Heimlich, finalmente, começou a usar a manobra salva-vidas que ele inventou: https://t.co/JSB4bU4og7 pic.twitter.com/vKO4kfU9mG
EUA (@USATODAY) – Henry Heimlich, o inventor da manobra que já salvou inúmeras vítimas de asfixia por corpo estranho, tem 96 anos e vive num lar de idosos em Cincinnati. Os funcionários dessa instituição são treinados na manobra de Heimlich, mas, na segunda-feira passada, quando Patty Ris, de 87 anos, teve um pedaço de hambúrguer alojado nas vias respiratórias, eles cederam a vez ao Dr. Heimlich.
O médico realizou o que ele havia ensinado a todos durante décadas, e a obstrução foi imediatamente desfeita. Ris agora está bem! O maior mérito é que esta foi a primeira vez que Heimlich usou sua manobra para salvar a vida de alguém.
Em entrevista por telefone, na quinta-feira, Heimlich contou o que aconteceu. Ris estava sentada a uma mesa, ao lado dele. "Quando eu usei a manobra, ela se recuperou rapidamente", disse ele. "Isso me fez refletir sobre quão maravilhoso é este procedimento, que tem sido capaz de salvar todas essas vidas".
Seu filho, Phil Heimlich, disse que o pai regularmente atende pessoas que foram salvas ou salvaram outras pessoas de asfixia por corpo estranho. "Só o fato de que um homem de 96 anos de idade pode realizar isso, já é impressionante", disse ele.
Heimlich vive há seis anos nesse lar de idosos, mas ainda permanece ativo e em forma.
No Vietnã, ele é mais conhecido por outro de seus inventos: a válvula de drenagem torácica Heimlich. Diz ele: "A coisa mais comovente em minha vida aconteceu em 1993, quando fui para o Vietnã, com 25 cirurgiões de tórax. Ao ser apresentado como Dr Heimlich, e tendo o nome conhecido por todos. eu pensei que era por causa da manobra de Heimlich. Mas, em seguida, o homem que me apresentou disse que era por causa da válvula de drenagem torácica, que já salvara milhares de vidas no Vietnã".
De uma nota no Deaconess:
A carreira de Dr. Heimlich é notável pela abundância de soluções criativas e simples que, a partir de 1945, ele indicou para problemas de saúde aparentemente insuperáveis,. Embora atribuído também a um Grupo Naval dos EUA na China, durante a Segunda Guerra Mundial, Dr. Heimlich inventou um tratamento inovador para as vítimas de tracoma, uma infecção bacteriana das pálpebras, então incurável e que estava causando cegueira na Ásia e no Oriente Médio. Ao usar uma mistura de sulfadiazina em uma base de creme de barbear nos pacientes com tracoma, um tratamento que se mostrou eficaz em centenas de pessoas.
De outra nota no Metafilter:
Seu filho, Peter M. Heimlich, alega que, em agosto de 1974 seu pai publicou o primeiro de uma série de relatos de casos fraudulentos, a fim de promover o uso de compressões abdominais para o salvamento de vítimas de quase-afogamento. Peter já gastou muito tempo acusando o pai e não somente por esta conduta.

domingo, 2 de junho de 2013

503 - Uma homenagem a Petri

Em 31/05/13, o Google fez uma homenagem ao bacteriologista Julius Richard Petri, criando uma animação (doodle) que faz referência à placa de Petri.
A invenção, usada até hoje em laboratórios do mundo inteiro, consiste no cultivo de microrganismos em recipientes de vidro ou plástico.
O doodle traz seis placas, representando as seis letras da palavra Google, cada uma correspondendo a uma cultura diferente de bactérias.
Petri nasceu no ano de 1853 em Barmen, na Alemanha e se formou em medicina em 1876. O bacteriologista desenvolveu a placa que recebe o seu nome, entre 1877 e 1879. enquanto trabalhava com Robert Koch, o cientista alemão que identificou o bacilo da tuberculose.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

325 - As ideias do Dr. Kellogg

Nos anos finais de 1800, o Dr. John Harvey Kellogg era o médico-chefe do famoso sanatório de Battle Creek, em Michigan (EUA), uma estância de saúde de alta qualidade que inspirou ao filme "The Road to Wellville." Dr. Kellogg, foi quem inventou o alimento à base de flocos de milho, tornando-se mais adiante um dos fundadores da Kellogg's. O outro dos fundadores desta empresa de processamento de cereais  foi o seu irmão Will Keith Kellogg.
Se, por um lado, o Dr. Kellogg pregava ideias que são amplamente aceitas pela medicina de hoje, tais como a dieta, o exercício, o consumo de fibras e do iogurte probiótico, a abstenção do fumo e a prevenção das doenças venéreas, por outro lado, defendia algumas ideias heterodoxas. Dentre estas, o celibato, a mutilação genital feminina, a terapia do eletrochoque, a eugenia, a segregação racial e a terapia da imersão em água gelada e irradiada.
Dr. Kellogg também criava equipamentos especiais. Como esta cadeira (imagem) que ele, utilizando-se de seus conhecimentos sobre a eletricidade (recém-descoberta), inventou em 1900. Era uma cadeira vibradora para ajudar a esvaziar os intestinos, aliviar as dores lombares e tonificar os músculos de seus pacientes. Por ser muito desconfortável ninguém se habilitava a usá-la.

Machines That Exercise for You, Collectrors Weekly

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

321 - Velcro

O velcro foi inventado em 1941 pelo engenheiro suíço Georges de Mestral. Ele se inspirou nas sementes de uma planta (Arctium) que grudavam frequentemente em sua roupa e no pelo de seu cão, durante as caminhadas que faziam pelos Alpes. Após examinar atentamente essas sementes, através de um microscópio, Georges distinguiu nelas filamentos entrelaçados que terminavam em pequenos ganchos: era isso a causa da aderência das sementes a pelos ou tecidos.
E concluiu ser possível a criação de um produto que unisse os dois materiais de uma maneira simples, porém reversível. Desenvolveu e patenteou o VELCRO, e passou em seguida a comercializá-lo através de sua companhia Velcro S.A. O nome faz referência a duas palavras em francês: velours (que significa veludo) e crochet (que significa gancho).
A partir do relatório descritivo de sua patente nos Estados Unidos (US 2,717,437) pode-se ver a simplicidade dessa invenção.  Atualmente, as aplicações do produto são inúmeras e a palavra velcro tornou-se um termo genérico para se referir ao material.
Tensiômetro aneróide: VELCRO na braçadeira
É uma das muitas funcionalidades da vida moderna com a origem em um projeto "bio-inspirado".

Leitura recomendada: An Introduction to Bio-Inspired Design
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Reproduzida no Luis Nassif Online, esta postagem recebeu 17 comentários de seus leitores. Estão sendo aqui divulgadas as 5 mais interessantes:
"Para vocês (Gurgel, Valquíria e Cássia), entendidos no assunto Velcro, substituto do ZÍPER, um aviso:
Se um dia forem comprar ZÍPER no sul do Paraná, peçam FECHO ECLER. Quando morei em Ponta Grossa, e numa loja pedi um ZÍPER, ninguém sabia o que era. Assim também aconteceu quando pedi uma lâmpada. Lá era FOCO.
Ah, e quando minha mulher pediu num armarinho um RETRÓS! Perguntaram a ela: RETRÓS? É um carretel de LINHA. Eles: LINHA, o que é isso? Ela teve pegar um carretel para explicar. Aí eles: Ah, um rolo de FIO?
Mas, o CARRAPICHO também está presente nos matos de meu Triângulo Mineiro. Gruda na roupa e pica deixando um coceira por alguns dias.
É o nosso Brasil!"
Marco Antonio Nogueira
"Sabe aqueles matinhos secos rodando em filmes antigos de faroeste? São da familia do arctium!
http://en.wikipedia.org/wiki/Burdock
Porque as sementes têm esses ganchos elas se agarram a coisas que se movem e se espalham. As dos filmes de farwest não são nativas dos EUA, foram importadas da Russia porque era impossivel saber de olho a diferenca entre elas e as sementes de trigo, que eram então importadas da Rússia na época."
Não achei o link certo das plantas dos filmes, mas aquelas coisas são dolorosas até de olhar, e ferem até cavalos com aqueles espinhos!"
Ivan Moraes
"O velcro propiciou uma evolução num dos mais antigos calçados humanos: as sandálias. Com ele ficou mais rápido calçá-las.
Mas, de vez em quando, as fábricas resolvem chamar um designer e aí o resultado é dificuldade em vez de facilidade.
Alguém acha lógico que para calçar uma sandália com velcro a tira tenha de passar por um elo? E que quase sempre ao descalçar a sandália a tira sai toda do elo?
Por esta e outras passei a achar que o lema dos designers é: Para que simplificar se podemos complicar?
Tudo em nome de uma pseudoestética."
Eugenio, OFS
"Já ouvi esta história da boca de uma tia que mora, desde 1957, em Genebra e foi vizinha do Engº. De Mestral.
Segundo o que ela sempre contou, Ms. De Mestral guardou suas meias cheias de carrapicho no bolso do casaco quando sua mulher mandou tirar as botinas sujas ao chegar de uma de suas caminhadas pelos montes vizinhos.
No dia seguinte, no laboratório da empresa em que trabalhava, ao enfiar a mão no bolso do casaco ele encontrou as tais meias sujas e com os carrapichos, os quais levou ao microscópio. Como ele trabalhava em pesquisa de fibras sintéticas, o sistema de enganchamento dos carrapichos chamou-lhe a atenção e ele ficou dias pesquisando como reproduzir essas fibras em nylon.
Segundo conta essa minha tia (que ainda vive em Genebra, mas não sei se ainda é vizinha da família do engenheiro, que também nem sei se ainda é vivo...) a patente do invento o enriqueceu até a 4ª ou 5ª geração!"
JA
"Lá na roça, quando a gente ia perambular para catar gabiroba, mangaba, jabuticaba-do-mato, araticum, garrafinha, ou caçar passarinho, coisas assim, além de carrapatos em lugares indevidos, voltava com as pernas das calças cheias de:
Picão, uma haste escura, de uns 10mm tendo numa das extremidades diversas pontiagudas formações, que se agarravam firmes no tecido. Corria que seu chá fazia bem para algum mal, não me lembro qual.
Carrapicho, uma bolinha de uns 3-4 mm, com um monte de pequenas hastes pontiagudas, que 'velcravam' no tecido para valer.
Plaquinhas arredondadas, umas ao lado de outras, não sei o nome, que desenhavam como que sinhaninhas(?) na roupa.
Todas sementes, todas com o efeito velcro, mas, ao que parece, ninguém se tocou.
Diz a história que Flemming descobriu a penicilina por acaso, pura sorte. Deve-se notar, porém, que a sorte premiou olhos treinados, prescrutadores, se não a cultura teria ido para o lixo."
Eduardo CPQS

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

303 - Inventos malucos em medicina - 3

Em seu pedido de patente (nº. 3216423, nos Estados Unidos), o inventor desta centrífuga para parturientes argumentava que era uma forma de tornar o parto mais fácil.
Fundamento
Deitada no aparelho (figura), que giraria a 33, 45 ou a 76 RPM, a mãe contaria com a ajuda da força centrífuga para puxar o bebê para fora do canal de parto.
Este projeto ficou apenas na concepção concepção, jamais foi construído.


A propósito...
Dance Flick Baby Part

quinta-feira, 19 de maio de 2011

261 - Inventos malucos em medicina - 2

O blog Life Suport tem imagens e descrições de dez inventos médicos incomuns que não "prosperaram". Outro deles foi a máscara facial antigulodice. Fabricada com uma série de ganchos, fios, correias, fechaduras e um protetor de boca, esta invenção se parecia com algo mais apropriado a Hannibal Lecter (personagem de "O Silêncio dos Inocentes") do que a um fanático por dietas que emagrecem.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

215 - Inventos malucos em medicina - 1

O blog Life Suport tem imagens e descrições de dez inventos médicos incomuns e que eram inúteis ou perigosos para quem quisesse usá-los. Por isso, nunca "pegaram"
Entre eles, está o Old Age Rejuvenator Centrífuge, de 1935, que pretendia reverter os efeitos do envelhecimento nas pessoas. O Rejuvenator (um nome que certamente agradaria a turma do Casseta & Planeta) era uma grande centrifugadora que, ao ser posta em funcionamento, "neutralizava" os efeitos da gravidade sobre o corpo humano.