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sexta-feira, 24 de julho de 2015

761 - Instruções sujeitas a equívocos

Blog EM
A importância do manual de instrução: 1 e 2

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

437 - A termometria clínica

Como o termômetro passou a ser usado na medicina
A observação clínica, o conhecimento fisiológico e o desenvolvimento técnico trabalharam juntos para aperfeiçoar um instrumento que se tornou indispensável na profissão médica: o termômetro.
A importância da observação da temperatura do corpo humano era conhecida desde a Grécia de Hipócrates (século V a.C.). Os médicos gregos, entretanto, precisavam de muito tato para tomar a temperatura de seus pacientes. Literalmente, pois só dispunham das mãos para fazer essa avaliação.
Já na Idade Média, a constatação da febre era considerada muito importante na prática médica, mas ainda não existia uma medição científica para a temperatura corporal.
O termômetro clínico, como o conhecemos hoje, só surgiria em 1852, quando Sir William Aitken (1825-1892), médico escocês de Edimburgo, inventou o chamado termômetro de máxima. Ao idealizar um estrangulamento no tubo de vidro, logo acima do bulbo de mercúrio. Assim, depois que o mercúrio se dilatava, estacionava na graduação correspondente à temperatura máxima registrada, o que permitia que ele próprio, com a calma de um bom clínico geral, lesse a temperatura mesmo algum tempo após a medição. E, para o mercúrio descer a fim de fazer uma nova leitura, só era preciso sacudir o termômetro, como se faz até hoje.
Mas, não se chegou ao atual termômetro clínico, apenas com a invenção de Aitken. Houve, em épocas diferentes, os precursores deste instrumento:
  • O termoscópio a ar, criado no fim do século XVI, para indicar as variações de temperatura no ambiente. Em 1611, o médico italiano Santorio acrescentou-lhe uma escala de temperatura, dando-lhe aplicação médica.
  • Por volta de 1632, o médico francês Jean Rey inventou o termômetro a líquido, que usava água em vez de ar como indicador de mudanças na temperatura.
  • Em 1654, Ferdinando II de Medici, grão-duque da Toscana, construiu o primeiro termômetro selado. Tratava-se de um tubo de vidro fechado hermeticamente e contendo álcool que, como foi descoberto, se dilata mais rapidamente do que a água.
  • Em 1709, descontente com a imprecisão dos termômetros de sua época, o físico alemão Gabriel Daniel Fahrenheit, fabricou um termômetro a álcool com uma escala confiável. Em substituição aos que usavam referências muito imprecisas como o ponto de derretimento da manteiga, por exemplo.
  • Em 1714, ao descobrir que o mercúrio se dilata mais uniformemente do que o álcool, Fahrenheit inventou o primeiro termômetro de mercúrio fechado a vácuo, driblando com isso a influência da pressão atmosférica sobre a medição. Graças aos trabalhos de Fahrenheit, o termômetro ganhava status de instrumento científico.
  • Em 1742, o astrônomo sueco Anders Celsius fez um termômetro de mercúrio com escala de zero a cem graus, em que a temperatura normal do corpo correspondia a 36,7 graus (98,6º F), logo incorporado à prática médica, pois a escala centígrada é mais fácil de ser lida.
super.abril.com.br

Instruções de uso
Antes de utilizar o termômetro, verifique se a coluna de mercúrio está abaixo do início da escala. Estando acima, sacuda com firmeza o termômetro até que a coluna fique abaixo.
Coloque o bulbo do termômetro sob o braço, no centro da axila. E o braço deve ficar bem colado ao tronco enquanto durar a medição.
O tempo em que o termômetro deve permanecer na axila é de 3 a 5 minutos.
Retirado para a leitura, o termômetro deve ser girado em busca de uma posição que melhor visualize a coluna de mercúrio.
A temperatura axilar normal de uma pessoa é de 36,5 ºC. No entanto, pode variar um pouco conforme a hora do dia.
Atenção - Em caso de quebra do vidro do termômetro, evite se expor ao mercúrio líquido contido nele. É tóxico.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

372 - Instruções para o paciente que realizará uma espirometria

A espirometria é um exame médico complementar, que tem como objetivo avaliar a função pulmonar, auxiliando na elaboração de diagnóstico, bem como no acompanhamento das doenças respiratórias. O exame é bastante simples e consiste na realização de manobras de inspiração e expiração que são registradas por um aparelho denominado espirômetro.
Algumas recomendações devem ser seguidas para que o exame seja o mais preciso possível:
  • O uso de medicamentos broncodilatadores deve ser interrompido antes do exame: 6 horas antes para os broncodilatadores de curta ação (aerolin, berotec, salbutamol, brycanil, terbutalina, atrovent, combivent); 12 horas antes para os broncodilatadores de longa duração, associados ou não a corticóide, (foradil, fluir, serevent, seretide, foraseq, symbicort, alenia); e 24 horas antes para o brometo de tiotrópio (spiriva).
  • A presença de infecções respiratórias pode prejudicar a realização do exame. Assim, caso você perceba a ocorrência de tal situação, comunique a seu médico.
  • Jejum não é necessário, porém refeição volumosa deve ser evitada antes do exame.
  • Cafeína (café, chá, guaraná, refrigerante "cola") e álcool não devem ser ingeridos nas 6 horas anteriores ao exame.
  • O cigarro também deve ser evitado por pelo menos duas horas antes da realização do exame. Se você fuma, quem sabe, não é essa a oportunidade para abandonar de vez o cigarro?
  • Você deve repousar por cerca de 15 minutos antes do início da espirometria.