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quarta-feira, 30 de outubro de 2013

552 - A síndrome de Peter Pan

A Síndrome de Peter Pan teve a possibilidade da existência levantada pelo Dr. Dan Kiley em seu livro "The Peter Pan Syndrome: Men Who Have Never Grown Up", de 1983. Para designar a síndrome, o autor inspirou-se em Peter Pan, personagem de uma peça de teatro e livro homônimo, que vivia na Terra do Nunca onde os garotos nunca envelhecem.
O portador desta síndrome, segundo Kiley, tende a apresentar rasgos de irresponsabilidade, rebeldia, cólera, narcisismo, dependência e negação ao envelhecimento.
No entanto, não há consenso de que esta síndrome seja uma doença psicológica real e, por isso, não está referenciada nos manuais de transtornos mentais. Não consta, por exemplo, no DSM IV.
A propósito 
Como se parecem atualmente (no plano físico) Lucy, Linus e Charles Brown?

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

341 - A síndrome de Asperger

Como se sabe, a síndrome de Asperger é uma variação do autismo.O seu portador arregimenta grande parte do seu poder cerebral para uma tarefa exclusiva. Pode se manifestar como uma genialidade musical, matemática etc. O que resta disponivel num cérebro assim mobilizado, não permite a seu portador habilidades sociais comuns como afetividade, humor, ironia ou hipocrisia. Esses "gênios" têm geralmente comportamento excêntrico. São obsessivos, têm aparência desleixada e pouca habilidade verbal. Suspeita-se de que Einstein e Newton tenham sido "Aspergers". Vocês podem ver uma caricatura deles no personagem Sheldon, na série de TV Big Bang Theory.
Agora apareceu este menino autista de 12 anos, Jacob Barnett, que rivaliza com Einstein em seu próprio campo: a Teoria da Relatividade.
Nelson José Cunha
28/08/2013 - Atualizando...
Artigo: Como o autismo ajudou Messi a se tornar o melhor do mundo, por Roberto Amado. In: Diário do Centro do Mundo

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

289 - A síndrome de Paris

Ah, Paris, a Cidade Luz! Todo ano, mais de 45 milhões de pessoas visitam a cidade, mas cerca de 1 milhão desses turistas deslumbrados (principalmente japoneses) adoecem daquilo que foi apelidado de síndrome de Paris.
O que poderia causar o tão estranho efeito?
Dan Lewis, da Now I Know explica:
"A síndrome de Paris é caracterizada por um conjunto de perturbações psíquicas sofridas pelo visitante, incluindo muitas vezes sintomas orgânicos, tais como tonturas, aumento da frequência cardíaca e suores. Casos extremos vêm com uma sensação de perseguição e até alucinações. E a maioria dos afetados são japoneses.
A causa? Mais provável é que ela seja uma mistura de vários fatores: o jet lag de uma viagem longa; a euforia (semelhante à síndrome de Stendhal) de estar a tirar as grandes férias da vida; a barreira da língua; e, mais criticamente, o choque cultural."
Como a BBC observou em uma discussão sobre a síndrome:
"Os visitantes vêm com uma visão profundamente romântica de Paris e a realidade pode transformá-la em choque. Um encontro com um motorista de táxi grosseiro ou um garçom parisiense que grita para os clientes que não sabem falar francês, dentre outras situações, podem ser tolerados por pessoas de outras culturas do Ocidente. Mas, para os japoneses, acostumados a serem educados e prestativos e que vivem numa sociedade em que as vozes raramente são alteadas, essas experiências na cidade de seus sonhos podem ser desastrosas." 

terça-feira, 18 de maio de 2010

106 - A síndrome de Münchhausen

A síndrome de Münchhausen é uma doença psiquiátrica em que o paciente, de forma compulsiva, deliberada e contínua, causa, provoca ou simula sintomas de doenças, sem que haja uma vantagem óbvia para tal atitude que não seja a de obter cuidados médicos e de enfermagem.
Nessa síndrome, a pessoa afetada exagera ou cria sintomas nela mesma para ganhar atenção, tratamento e simpatia. Em casos extremos, uma pessoa com esta síndrome (seus portadores costumam desenvolver algum grau de conhecimento sobre a medicina) consegue produzir sintomas para operações desnecessárias. Por exemplo, ao injetar na veia um material infectado que, por lhe causar uma infecção, possa prolongar a estada no hospital. Ou, ainda, ao praticar alguma forma de auto-mutilação.
A história clínica que o doente apresenta é inicialmente plausível, embora depois se verifique ser falsa. Ao ser desmascarado, ele abandona a instituição em que está internado para reaparecer na sala de emergência de outro hospital.
Um portador dessa síndrome pode ser extremamente dispendioso para um sistema de saúde. Há o relato de um paciente que custou ao serviço de saúde britânico 4 milhões de dólares, nos 50 anos em que se sumeteu a 400 operações de diversos portes, em 100 diferentes hospitais nos quais usou 22 nomes.
Observação - De forma diferente da hipocondria, o paciente com Münchhausen sabe que está exagerando, enquanto o hipocondríaco acredita que está de fato doente.

O epônimo
A denominação eponímica para essa síndrome foi dada por Richard Asher em 1951. Inspirado no Barão de Münchhausen, um tipo criado em histórias escritas pelo humorista Rudolf Erich Raspe (1737-1794), a partir de incidentes compilados em várias fontes, dentre as quais as inacreditáveis narrativas de Hyeronimus Karl Friedrich von Münchhausen, um oficial alemão que serviu no exército russo.

P.S.>
Na CID-10 (versão 2008) a síndome de Münchhausen corresponde ao código F68.1.

Publicado em EntreMentes

sábado, 1 de maio de 2010

89 - A síndrome de Pickwick


O Sr. Pickwick, personagem central do livro "As Aventuras do Senhor Pickwick", não era portador dessa síndrome. Constitui um equívoco relacioná-la a ele.
Na obra de Charles Dickens, era o gordo e sonolento Joe (imagem) o personagem caracteristicamente pickwickiano.
Quais os sintomas e sinais incluídos nesta síndrome médica?
Obesidade, sonolência excessiva, dispneia, policitemia e cianose. Também nela pode estar presente a insuficiência cardíaca direita.
Na atualidade, é preferivelmente chamada de síndrome obesidade-hipoventilação alveolar.

Link para um artigo especializado da Dra. Geruza A. Silva

Publicado em EntreMentes