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quinta-feira, 3 de fevereiro de 2022

1241 - Síndrome vasovagal

A síndrome vasovagal é bastante comum, afetando entre 30 e 40% da população alguma vez na vida, segundo diferentes pesquisas. Apesar do nome complicado, não se trata de um problema de saúde complexo — e tampouco chega a configurar uma doença, na avaliação do cardiologista Roberto Kalil, presidente do Conselho Diretor do InCor (Instituto do Coração - HCFMUSP) e diretor geral do Centro de Cardiologia do Hospital Sírio-Libanês.
O médico diz que a síndrome surge com a queda momentânea da pressão arterial, o que reduz a circulação de sangue no cérebro e pode levar também à queda dos batimentos cardíacos. O nome vem do nervo vago, que ajuda justamente a fazer a regulação entre a pressão arterial e os batimentos cardíacos. Uma pessoa pode ter episódios da síndrome vasovagal rotineiramente, ou apenas em algum período da vida — causados por estresse, ambientes quentes, jejum, entre outros.
"Síndrome é um conjunto de sintomas. Dentro da síndrome vasovagal, há vários tipos de apresentação. Um deles é a síncope — sinônimo de desmaio", resume Kalil. Outros sintomas são tontura, náuseas e palidez.
"A orientação é deitar, porque a pressão arterial é normalizada. Não adianta lutar contra a sensação de desmaio."
Apesar de não representar por si só um grande risco para a saúde, a síndrome e os desmaios decorrentes podem machucar, por exemplo devido a uma queda. Há também pessoas que têm síndrome vasovagal severa, com sintomas mais constantes e desencadeados por movimentos fortuitos, como uma virada rápida de pescoço ou o reflexo da tosse.
verywellHealth
Segundo Kalil, o problema pode ser diagnosticado pelo teste chamado de tilt test, e controlado por exercícios e até remédios — apesar de não existir um tratamento específico para a síndrome.
Em 2007, pesquisadores da Itália publicaram um estudo buscando justamente responder se a síndrome vasovagal configura uma doença, e a resposta deles foi não. Eles argumentaram que desmaios e sintomas associados ocorrem com boa parte das pessoas ao longo da vida, muitas vezes como episódios isolados; e frequentemente as pessoas acometidas têm indicadores normais de pressão arterial.
Esses casos pontuais, porém, devem ser diferenciados de quadros mais complexos em que também pode haver desmaios — estes causados não por calor ou estresse, mas sim por doenças neurológicas e cardiovasculares, mais frequentes ao envelhecer.

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2020

1135 - Síndrome metabólica

O termo síndrome metabólica descreve um conjunto de fatores de risco que se manifestam num indivíduo e aumentam as chances de desenvolver doenças cardíacas, derrames e diabetes. A síndrome metabólica tem como base a resistência à ação da insulina (hormônio responsável pelo metabolismo da glicose), daí também ser conhecida como síndrome de resistência à insulina. Isto é: a insulina age menos nos tecidos, obrigando o pâncreas a produzir mais insulina e elevando o seu nível no sangue. Alguns fatores contribuem para o seu aparecimento: os genéticos, excesso de peso (principalmente na região abdominal) e a ausência de atividade física.
A síndrome metabólica é uma doença da civilização moderna, associada à obesidade, como resultado da alimentação inadequada e do sedentarismo.
Fatores de risco:
  • grande quantidade de gordura abdominal: em homens, cintura com mais de 102 cm e nas mulheres, maior que 88 cm;
  • baixo HDL ("bom colesterol"): em homens, menos que 40mg/dl e nas mulheres menos do que 50mg/dl;
  • triglicerídeos elevados (nível de gordura no sangue): 150mg/dl ou superior;
  • pressão sanguínea alta: 135/85 mmHg ou superior ou se está utilizando algum medicamento para reduzir a pressão;
  • glicose elevada: 110mg/dl ou superior.
Ter três ou mais dos fatores acima é um sinal da presença da resistência insulínica. Esta resistência significa que mais insulina do que a quantidade normal está sendo necessária para manter o organismo funcionando e a glicose em níveis normais.
A maioria das pessoas que tem a síndrome metabólica sente-se bem e não tem sintomas. Entretanto, elas estão na faixa de risco para o desenvolvimento de doenças graves, como as cardiovasculares e o diabetes.
Tratamento:
O aumento da atividade física e a perda de peso são as melhores formas de tratamento, mas pode ser necessário o uso de medicamentos para tratar os fatores de risco. Entre eles estão os chamados "sensibilizadores da insulina", que ajudam a baixar a açúcar no sangue, os medicamentos para pressão alta e os para baixar a gordura no sangue.
Se você identificou em seu organismo alguns dos fatores, descritos acima, procure um profissional. O endocrinologista é o especialista em hormônios e metabolismo, que pode fazer o diagnóstico, o tratamento e o acompanhamento mais adequado se você tiver a síndrome.
Prevenção:
Perder peso e praticar alguma atividade física são as melhores formas de prevenir e tratar a síndrome metabólica. Detectar o problema pode reduzir o aparecimento de futuras doenças cardíacas. Além disso, você terá tempo de mudar seu estilo de vida, evitando o desenvolvimento de diversas complicações.
BSV/MS
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Adoçantes naturais
Frutose: é extraído de frutas e do mel, é mais doce que o açúcar e é altamente calórico. Não é indicado para pacientes com diabetes porque eleva os níveis de açúcar no sangue e ainda pode refletir em aumento de peso.
Sorbitol: extraído de algas marinhas e de algumas frutas, como ameixa e maçã, ele é bastante utilizado na produção de biscoitos e chicletes. Possui valor calórico, uma pessoa diabética deveria evitar esse tipo de adoçante.
Adoçantes artificiais
Sacarina: é produzida a partir do ácido toluenossulfônico, que é derivado do petróleo. Apesar de deixar um sabor amargo e metálico, ela não possui calorias e pode ser usada por diabéticos. É contraindicada para pacientes hipertensos por conta do sódio na composição.
Ciclamato de sódio: é sintetizada a partir de outro derivado do petróleo, o hexano sulfâmico, não possui calorias e é indicado para diabéticos. Também por conta do sódio, como a sacarina, é contraindicado para hipertensos. É usado ainda na produção de refrigerantes zero, além de adoçantes. Estudos apontam que essa substância pode causar câncer e tumores. Por conta disso, seu consumo é proibido em alguns países, como Japão, França e EUA.
Sucralose: é extraído da cana de açúcar e modificado para não ser absorvido pelo nosso organismo. O seu sabor é bem parecido com o do açúcar, não contém calorias, não altera a glicemia e, portanto, seu uso é indicado para diabéticos.
http://pt.quora.com/A-sucralose-aumenta-a-insulina
Aspartame: seu poder adoçante é 200 vezes maior que do açúcar, não possui calorias, sendo permitido para diabéticos.
Stevia: Stevia é um adoçante natural composto por glicosídeo de esteviol, não possui calorias e adoça 300 vezes mais que o açúcar comum. Pode ser facilmente encontrado em mercados e lojas de produtos naturais em gotas ou pó. Esse tipo de adoçante auxilia no emagrecimento e ajuda no controle da diabetes.
Xilitol: Esse tipo de doçante é derivado da xilose, um monossacarídeo encontrado em frutas e legumes. O xilitol comercializado é extraído de milho ou casa da bétula, sendo 40% menos calórico que o açúcar comum, é uma ótima opção para quem procura um adoçante pouco calórico. Diabéticos podem utilizar o xilitol sob orientação médica.

sábado, 31 de janeiro de 2015

704 - A síndrome da vibração fantasma

Você está sentado à mesa, de pé na cozinha, assistindo a TV etc. De repente, o telefone celular vibra, informando que você tem uma nova mensagem de texto, chamada ou e-mail. Você leva a mão ao bolso em que costuma deixar o aparelho, apenas para descobrir que essa mensagem não existe ou que, talvez, o telefone móvel nem mesmo esteja naquele momento em seu bolso.
A vibração parecia tão real, mas talvez não o fosse. Independentemente disso, não foi causada pelo seu telefone celular.
Aquela  sensação de ter a bunda agarrada por um fantasma. E praticamente todo mundo já se sentiu acariciado por ele.
Se isso já aconteceu com você, tenha a certeza de que você não está sozinho.
Em 2010, uma equipe de pesquisadores do Baystate Medical Center, em Springfield, Massachusetts, pediu a 232 de seus colegas que respondessem um questionário sobre vibrações fantasmas de telefones celulares. Dos 176 que responderam o questionário, 115 (68%) afirmaram que já haviam experimentado os desconcertantes alertas falsos, como o que foi descrito acima. Conclusão: "A síndrome da vibração fantasma é comum entre aqueles que usam dispositivos eletrônicos." (1)
O que provoca isso?
Há um monte de teorias. Poderia ser porque os telefones celulares produzem sinais elétricos que transmitem a sensação de vibração diretamente para os nervos do portador da síndrome ou, simplesmente, por causa de alguma antecipação mental de alertas (vibranxiety). (2)
Este aspecto de antecipação não é muito diferente de qualquer outro tipo de condicionamento psicológico. "Estamos tão acostumados com a vibração de nossos telefones que o cérebro nos faz sentir que está a acontecer – quando ele "quer", e não quando ela realmente acontece. (3)
Há uma evidência mais recente que sugere que tudo se passa em nossas cabeças. Em julho de 2012, pesquisadores publicaram outro estudo sobre o fenômeno das vibrações fantasmas em estudantes de graduação. A grande maioria experimentava as tais vibrações. (4)
Mas é nos extrovertidas e nos neuróticos que isso acontece com mais freqüência. Os extrovertidos, como explica Slate, verificam muito seus telefones porque manter contato com os amigos é uma parte importante de suas vidas. Já os neuróticos, por sua vez, como se preocupam muito com o estado de suas relações, procuram obter o maior número possível de mensagens de texto para saber o que outras pessoas dizem deles. (5)
Em qualquer caso, acreditam os pesquisadores que essas vibrações falsas (apesar de chatas) são inofensivas e que poucas pesquisas (argh!) já foram feitas sobre elas.

sexta-feira, 28 de março de 2014

601 - A síndrome de Tourette

Um médico da Universidade de Liverpool, Inglaterra, diagnosticou que um personagem animal de um conto para crianças (*) estaria sofrendo de um distúrbio neurológico.
O esquilo Nutkin, herói de um livro de Beatrix Potter, "comporta-se patologicamente", disse Gareth Williams. "Enquanto os outros esquilos armazenam comida e mostram-se cuidadosos com a coruja, Nutkin proporciona todo um espetáculo de atividades solitárias, como o de brincar repetitivamente com agulhas de pinheiro e bolinhas de gude", escreveu ele no "British Medical Journal".
Sua conclusão para o esquilo: a síndrome de Tourette.
"Comecei a ver isso depois que eu li a história para o meu filho de 6 anos de idade e ele ficava perguntando se estava tudo bem com Nutkin", acrescentou Gareth.
(Que tipo de doença existe em um médico que diagnostica problemas em personagens fictícios?)
(*) disponível em This is true: Book Collection Vol.. 2
Do site do Dr. Drauzio:
"A síndrome de Tourette é um distúrbio neuropsiquiátrico caracterizado por tiques múltiplos, motores ou vocais, que persistem por mais de um ano e geralmente se instalam na infância. Na maioria das vezes, os tiques são de tipos diferentes e variam no decorrer de uma semana ou de um mês para outro. Em geral, eles ocorrem em ondas, com frequência e intensidade variáveis, pioram com o estresse, são independentes dos problemas emocionais e podem estar associados a sintomas obsessivo-compulsivos (TOC) e ao distúrbio de atenção e hiperatividade (TDAH). É possível que existam fatores hereditários comuns a essas três condições. A causa do transtorno ainda é desconhecida."
Bônus:
Beatrix Potters Characters, Pinterest