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quinta-feira, 13 de junho de 2019

1101 - Você é assim tão flexível?


Dinneen Viggiano 
9 de dezembro de 2018 
O que você está vendo é um "raio X" de um indivíduo em uma posição extrema da coluna vertebral.
Não conheço o indivíduo nem o histórico médico dele.
Isso levanta a questão: você pode ser assim tão flexível? Vamos ver...
Contorcionistas, ginastas, dançarinos, iogues, todos esses atletas se destacam em seu esporte com excepcional flexibilidade espinhal. Mas a que custo?
Eu imagino que o "raio-x" deva pertencer a um contorcionista. A "radiografia" é datada do mesmo ano em que foi feito um estudo (o único de sua espécie) para pesquisar o que acontece com a coluna vertebral de cinco contorcionistas, de 20 a 49 anos de idade, de uma escola de circo da Mongólia. Um sistema de imagem de RM cilíndrico 3T (Philips Achieva) foi usado para avaliar as alterações patológicas em suas colunas. O estudo foi pequeno, mas os pesquisadores não tinham uma escolha maior. Fico feliz que alguém finalmente tenha estudado alguns desses atletas e agradeço esses resultados em pequena escala. Espero que inspire outros pesquisadores a continuar este trabalho.
Confira os resultados (links).
Can you be too flexible? Retrain Back Pain

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

243 - Beleza interior

Estas três moças foram as vencedoras do concurso Chiropractor Beauty, realizado em Wallace Kirkland, no ano de 1956. Nessa competição, a beleza interior era o quesito mais importante. Uma discreta escoliose já eliminava a candidata.


quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

17 - Pulmão não dói

O parênquima pulmonar, por ser desprovido de terminações nervosas para a dor, não origina este sintoma quando acometido por patologias. Assim, é possível alguém ser portador de uma massa tumoral ou de uma cavidade tuberculosa, nesse órgão, e não referir dor. O que, certamente, acontecerá quando o processo estiver comprometendo outras estruturas, como a pleura parietal, a parede torácica ou o mediastino.
Esta informação é aqui trazida a propósito de um caso clínico, apresentado em 2007, numa sessão do Serviço de Pneumologia do Hospital de Messejana. O de uma paciente idosa, do sexo feminino, diabética, com dor torácica crônica, cuja radiografia de tórax mostrava uma lesão de etiologia desconhecida na base pulmonar direita. Em exame mais detalhado, foram vistas anormalidades em duas vértebras da coluna dorsal. O exame seguinte, a tomografia computadorizada do tórax, mostrou que, além da lesão pulmonar já visualizada, havia outras lesões menores (nodulares) inclusive no pulmão oposto. Neste mesmo exame, os achados de imagem relacionados com a coluna dorsal foram considerados muito sugestivos do mal de Pott. Uma biópsia, feita através da broncoscopia em tecido brônquico com aspecto inflamatório, revelou a presença de granuloma caseoso, a lesão básica da tuberculose.
Mal de Pott é o epônimo (em homenagem a Percival Pott, por seus estudos sobre a enfermidade) para a tuberculose da coluna vertebral. Uma doença de evolução insidiosa e crônica, a qual, para a sua instalação na coluna, pressupõe a existência de algum foco prévio ou atual de tuberculose pulmonar (nem sempre descoberto). As principais queixas do portador de mal de Pott são a dor local e a dificuldade para caminhar, que pode chegar ao estágio da paralisia, causadas pelas lesões ósseas e nervosas da doença. Podem também estar presentes febre, astenia e emagrecimento, além de algum grau de deformidade adquirida da coluna. Quanto ao tratamento, este é realizado com as drogas dos esquemas existentes para a tuberculose em simultaneidade com as medidas de natureza ortopédica.
Publicado em EntreMentes