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quinta-feira, 12 de março de 2015

717 - No cruzamento da astronomia com a oncologia

Novas ferramentas na luta contra o câncer
"A astronomia e a oncologia não são parceiras óbvias, mas a busca de novas estrelas e galáxias tem semelhanças surpreendentes com a busca de células cancerosas. Isto tem conduzido a novas formas de acelerar a análise de imagens na pesquisa do câncer." 
Adaptando um software de análise de imagens de uso dos astrônomos, o  PathGrid, os pesquisadores estão sendo capazes, por exemplo, de analisar as imagens de tumores para reconhecer os três tipos de células presentes nas amostras de tecidos: células cancerosas, células do sistema imunológico e células do estroma.
Assim como a identificação de objetos em astronomia revela padrões ocultos e outras informações, as informações obtidas a partir das lâminas contam aos investigadores como os diferentes tipos de células se relacionam entre si.
E a coloração das amostras para seleccionar elementos, tais como proteínas potencialmente importantes, poderá também ajudar os investigadores a identificar novos biomarcadores de utilidade no diagnóstico e no prognóstico do câncer.
Leia mais em: http://phys.org/news/2015-02-astronomy-image-analysis-algorithms-cancer.html#jCp

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

696 - Os raios de Vênus

Durante o verão e o outono de 1896, o astrônomo Percival Lowell passou o seu tempo dedicado a estudar o planeta Vênus. Um dia, no final do outono, descobriu uma estranha mancha com raios finos na superfície do planeta, uma descoberta surpreendente que, curiosamente, só ele via.
Aglomeração de relâmpagos em Vênus?...
Como era de esperar, foi criticado pelos resultados. Em 1902, ainda que parcialmente, ele recuou, falando de um problema óptico, mas logo voltou a escrever com intolerante confiança a respeito de sua observação de Vênus.
Ele começou a especular sobre a ascensão de um funil de ar estagnado quente, criando um vazio parcial em que correntes de ar frio dariam lugar a um sistema de raios... Esse era o espírito de Percy.
Absolutamente ninguém podia ver o sistema de raios em atividade na superfície do planeta Vênus.
Tudo isso produziu uma notável falta de credibilidade que, supostamente, repercutiu em seus novos estudos, dessa vez sobre o planeta Marte. Anteriormente, fora ele que descrevera os canais marcianos, logo convertidos em uma suposição da existência de vida inteligente em Marte.
Mas... Por que só Percival Lowell podia ver raios em Vênus?... Seriam eles o produto da imaginação de um astrônomo?
O problema foi solucionado mais de cem anos depois, em 2003, em um artigo de William Sheehan e Thomas Dobbins, THE SPOKES OF VENUS: AN ILLUSION EXPLAINED (Os raios de Vênus: uma ilusão explicada). O artigo sustenta que Lowell tivesse deixado de forma intempestiva o telescópio e que, ao fazê-lo, o telescópio tivesse acidentalmente virado em uma espécie de oftalmoscópio, um instrumento utilizado para o exame dos olhos.
Em outras palavras, o que Percival Lowell observara na superfície de Vênus tinha sido a própria retina, sendo os raios os vasos sanguíneos da dita-cuja.
Percival Lowell y los rayos de Venus, El Baúl de Josete

terça-feira, 13 de julho de 2010

162 - A poluição luminosa

O uso irracional dos sistemas de iluminação nas cidades é a grande causa da poluição luminosa. E esta forma de poluição apresenta fortes impactos biológicos, econômicos e astronômicos nas regiões em que acontece. Estima-se, como exemplo das suas consequências, que 1/5 da população mundial e 2/3 da população dos EUA já perderam a visibilidade a olho nu da Via Láctea.
Saulo Gargaglioni, do Laboratório Nacional de Astrofísica, em artigo a respeito da poluição luminosa, escreveu o seguinte:
"Tal fenômeno é o resultado do mau planejamento dos sistemas de iluminação. Uma das grandes vantagens da conscientização para o planejamento desses sistemas é a economia de energia elétrica, visto que existe grande desperdício de energia pela escolha inadequada da iluminação dos municípios. A visibilidade do céu noturno tem sido prejudicada não só pelas luminárias das vias públicas, mas também pela iluminação ineficiente de estádios de futebol, outdoors, monumentos e fachadas de prédios."
Fonte: Canadian Space Agency

Link para o seu artigo Poluição luminosa e a necessidade de uma legislação, publicado em Com Ciência, a revista eletrônica da SBPC.

Publicado em EntreMentes