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quinta-feira, 14 de junho de 2018

1049 - O Desafio STOP Infeção Hospitalar!

O Desafio Gulbenkian terminou. Olhando para o trabalho realizado em 19 hospitais, conclui-se que os resultados ultrapassaram as expectativas
O objetivo da Fundação Gulbenkian e do Ministério da Saúde era reduzir para metade as infeções adquiridas em meio hospitalar. Três anos depois, surgem os resultados do trabalho realizado em 19 hospitais e a certeza de que as expectativas criadas à volta do Desafio STOP Infeção Hospitalar! foram claramente ultrapassadas.
O ponto de partida não era motivo de orgulho: em 2014, morriam sete vezes mais pessoas com infeções adquiridas nos hospitais do que em acidentes de viação e o tempo de internamento de doentes com infeções hospitalares era cinco vezes superior ao dos restantes. Portugal registava quase o dobro das infeções hospitalares do que a média dos países europeus, com custos estimados em 300 a 400 milhões de euros ao ano.
Sendo impossível atacar todas as frentes, foram selecionados 19 hospitais e identificadas as quatro infeções cujo combate era prioritário: a associada à algaliação; a relacionada com o cateter vascular central; a proveniente da intubação; e a associada à ferida operatória.
Três anos passados, os resultados do Desafio estão à vista: registaram-se reduções de mais de 50 por cento nas quatro tipologias de infeção, garante, satisfeito, Jorge Soares, que entre 2015 e 2018 dirigiu o Programa Gulbenkian Inovar em Saúde. Por seu lado, Paulo Sousa, da Comissão Executiva do Desafio, acredita que, "se forem criadas as condições necessárias, o sucesso da disseminação destas metodologias e práticas aos outros hospitais será uma realidade, com ganhos clínicos, económicos e sociais bastante relevantes".

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

913 - Alvará da nomeação de doutores

Eu o Principe Regente faco saber aos que o presente alvará com forca de lei virem, : que tendo nomeado fysico mór, e cirurgião mór do reino, estados, e dominios ultra-marinos, por decretos de vinte e sete de fevereiro de mil oitocentos e oito aos doutores Manoel Vieira da Silva, e José Correia Picanco. 
– Alvará da nomeação do físico mór e do cirurgião mór do Reino de Portugal em 1809 [archive.org]
N. do E.
Coloquialmente, o médico é frequentemente referido como doutor. Antigamente, o médico era também referido como físico ou facultativo, distinguindo-se então do cirurgião que constituía uma profissão distinta.

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

592 - De onde vem a cortiça?

Alguma vez você já se perguntou de onde vem  a rolha de cortiça de sua garrafa de vinho?
A resposta mais provável é que seja da Espanha ou de Portugal, onde mais da metade da cortiça do mundo é colhida de suas plantações de sobreiros, a árvore nacional deste último país. Entretanto, ao contrário de outras formas de silvicultura, a produção de cortiça não envolve a morte das árvores. Limita-se à remoção de porções de suas cascas, que são executadas criteriosamente, de modo a possibilitar que as árvores se regenerem durante os anos seguintes.
Sobreiros, que pertencem à família dos carvalhos, podem durar mais de 200 anos, o que possibilita a realização de cerca de quinze extrações de cortiça por árvore.
Paisagens estranhas, porém fascinantes, de troncos desnudos nas regiões produtoras da cortiça, podem ser vistas no site Kuriositas, a fonte desta nota.
Suberose
O médico e cientista português Lopo de Carvalho (1913–1950) escolheu a suberose, doença respiratória ocupacional provocada pela exposição a partículas de cortiça, como tema de sua tese de doutoramento.