As vacinas salvam milhões de vidas.
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por Carlos Vogt, 10/10/2014 - Editorial da Com Ciência
(revista eletrônica de jornalismo científico)
Certamente, as vacinas mudaram a qualidade e a expectativa de vida das populações ao longo de uma história que se inicia no final do século XVIII e que se desenvolve, por sucessivas e importantes descobertas, para a melhoria da saúde pública e o bem-estar social.Essa história tem início em 14 de maio de 1796, quando o médico inglês Edward Jenner dá o primeiro passo para a imunização de um menino de 8 anos à varíola, e com isso descobre a vacina.
A história da vacina está, assim, ligada à história da luta contra a varíola e o próprio nome do procedimento, da técnica e da tecnologia de imunização está, na origem e definitivamente, ligado às formas de manifestação da doença nas vacas e nos humanos: na publicação em que nasce o termo "vacina", a expressão usada por Jenner é, em latim, "varíola vaccinae", "varíola da vaca". Da designação de um produto específico, o termo, por metonímia, passa a designar, genericamente, o procedimento para todos os casos de sua aplicação.
A consagração do nome e do procedimento iria se dar em outubro de 1885, quando Louis Pasteur comunicou à Academia de Ciências, na França, a descoberta do imunizante contra a raiva, dando-lhe, em homenagem a Jenner, o nome de vacina.
A partir daí, o final do século XIX e o século XX inteiro iriam conhecer, num processo dinâmico de inovações, que se estende e se aprofunda neste início do novo século, uma sequência impressionante de descobertas que foram consolidando a importância do papel das vacinas para a saúde das populações do globo.
Assim o caso da vacina tríplice, da BCG, da febre amarela, da Sabin, da hepatite B, da gripe e de tantas outras pesquisas e descobertas que se vislumbram e que estão em curso, como é o caso da vacina da dengue.
Contra a varíola, eu, como os de minha geração, experimentamos várias das técnicas de vacinação aplicadas às escolas públicas nos anos 1940 e 1950. Escarificação e broca eram as minhas mais temidas, sendo que a última, que consistia em girar um tubo capilar cortado com a vacina sobre a pele era a campeã de meus temores. Nunca fiquei com a marca que a maior parte de meus amigos e colegas herdaram das vacinações. E disso, não sei porque tive inveja, quando menino. Depois perdi, hoje não tenho mais, mas guardo, na lembrança, o sentimento de necessidade e revolta que os rituais de vacinação provocavam e que foram, com o tempo, sendo cada vez mais incorporados aos hábitos e costumes das sociedades contemporâneas.
Um comentário:
Bom dia Paulo.
Que bom pelo menos, não estamos sendo cobaia em vão..
Então não era só eu que se escondia para não tomar estas vacinas. Que época boa quando me lembro do grupo escolar (meu tempo).
Amigo confesso que meu espanhol só acrescento o ito nas palavras, mas não entendo muito bem.
Mas o vídeo fala sobre tudo que é vacina, isso entendi por que escreveu na lousa.
Enfim agradeço por compartilhar.
Deixando o meu abraço
ClaraSol
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