É muito comum no verão as pessoas usarem o ar-condicionado em casa, no carro e no trabalho. Mas, apesar de aliviar a sensação de calor, a máquina é um meio de disseminação de doenças.
Segundo alergistas, o ar-condicionado é um dos maiores causadores de doenças respiratórias.
O ar frio resseca a mucosa do nariz, a qual é responsável por defender o organismo da entrada de bactérias no pulmão.
Para o pneumologista Ricardo Millinavicius, diretor da SBPT (Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia), ficar mais de três ou quatro horas em um ambiente com ar-condicionado aumenta as chances de contrair gripe, resfriado e outras infecções.
Dicas
Troca e limpeza do filtro: são fatores primordiais para evitar proliferação de germes no aparelho. É importante que a troca seja feita pelo menos uma vez por ano e os tubos precisam ser limpos a cada seis meses. No caso do carro, o filtro deve ser trocado a cada 10 mil quilômetros.
Mudanças bruscas de temperatura: outro problema nesta época do ano é a mudança brusca de temperatura de um ambiente muito frio para outro muito quente, o que também resseca a mucosa. Para evitar danos à saúde, o pneumologista da SBPT afirma que a temperatura ideal do ar-condicionado deve ser entre 20 e 22ºC. Antes de sair de um ambiente frio para outro quente, a pessoa deve colocar um agasalho para atenuar a mudança brusca. É necessário esperar até que a temperatura do corpo se equilibre.
Hidratação: com o ar-condicionado ligado muito tempo é comum a diminuição da umidade no ambiente provocada pelo aparelho. O especialista recomendam a ingestão de bastante água e o uso de soro fisiológico no nariz para umidificar a mucosa ressecada. Para quem tem o aparelho em casa e gosta de dormir com ele ligado é recomendável usar umidificadores ou manter tigelas com água no ambiente.
Fonte: Ribeirão Preto Online, com redação modificada.
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