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quinta-feira, 28 de agosto de 2025

1428 - As células HeLa

As células HeLa são uma linhagem celular imortal de origem humana, derivadas de um câncer cervical de Henrietta Lacks, que foi amplamente utilizada em pesquisas científicas desde os anos 1950. Devido à sua capacidade de crescimento e divisão indefinidamente em laboratório, elas são consideradas um marco na história da biologia e medicina.
Imortalidade:
Elas são capazes de se dividir e proliferar indefinidamente em cultura de células, o que as tornou uma ferramenta valiosa para a pesquisa científica.
Uso em Pesquisa:
As células HeLa foram usadas em diversas áreas, incluindo:
  • Desenvolvimento da vacina contra a poliomielite.
  • Estudos sobre o vírus HPV e sua relação com o câncer de colo de útero.
  • Investigações sobre a telomerase e o envelhecimento celular.
  • Estudos sobre o câncer, doenças infecciosas e a AIDS.
  • Desenvolvimento de medicamentos e terapias.
Impacto:
As células HeLa permitiram avanços significativos em diversas áreas da medicina, contribuindo para o desenvolvimento de vacinas, terapias e o entendimento de diversas doenças.
Controvérsia:
A história de Henrietta Lacks e as células HeLa também levantam questões éticas sobre o uso de amostras biológicas de pacientes, especialmente em contextos de desigualdade e falta de consentimento informado.
Comentário. A família de Henrietta nunca foi avisada. Nunca recebeu nada. Enquanto isso, laboratórios ganharam bilhões usando suas células. Ela virou uma peça de laboratório. Uma mulher com um corpo imortal nos tubos de ensaio.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

209 - Rumo à imortalidade

A salamandra, caso aconteça de perder uma das extremidades, tem a capacidade de criá-la novamente. O fenômeno é conhecido pelos biólogos e pelas pessoas em geral (muitas das quais insistem em provocar a tal perda para o sofrimento da salamandra).
Essa propriedade regenerativa é chamada de transdiferenciação e deve-se ao fato de que, na espécie, existem células que se transformam espontaneamente em células diferenciadas, as quais, por sua vez, reconstroem a parte amputada do corpo do animal.
Superiormente dotada do recurso da transdiferenciação do que a salamandra, a medusa Turritopsi nutricola (uma espécie de água-viva, mostrada na figura abaixo), apresenta uma capacidade de regeneração ilimitada. Regenera todo o corpo de forma sistemática, invertendo inclusive o processo de envelhecimento.


Eis o Santo Graal da biotecnologia no século XXI: a juventude eterna, a imortalidade. Mas, como tudo na vida, apresenta também um preço: a superpopulação. Segundo a Dra. Mary Miglietta, do Smithsonian Tropical Marine Institute, essas medusas imortais, um dia habitantes exclusivos das águas do Caribe, já se espalharam por todo os oceanos.

Bryan, Nelson. The world's only immortal animal. In: Yahoo! Green