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quinta-feira, 22 de dezembro de 2022

1287 - Os cinco estágios do luto

A psiquiatra Elisabeth Kübler-Ross foi convidada por estudantes para participar de um projeto de pesquisa do Seminário Teológico de Chicago. Por meio de discussões a respeito das crises humanas escolheram a morte como tema de estudo, por ser ela a experiência mais complexa e desafiadora.
Foram levantados dados sobre esse tema por meio de entrevistas com pacientes em fase terminal. Durante a realização do estudo surgiram muitas questões e ela observou nos relatos que apareciam algumas situações comuns aos pacientes, sendo elencados pela autora como os cinco estágios ou atitudes diante da morte e do morrer.
  • O primeiro estágio é marcado pela negação e o isolamento, onde o paciente nega aquele diagnóstico e isola-se como forma de evitar as comunicações que poderiam acabar com sua negação.
  • O segundo estágio é a raiva, quando não é mais possível manter a negação do diagnóstico. Diante da nova realidade o paciente pergunta indignado: “Por que isto foi acontecer comigo”?
  • A autora segue relatando os estágios e o terceiro é a barganha. Após a revolta com Deus e com as pessoas, a nova tentativa é barganhar ou tentar adiar o inevitável. Na maioria das vezes as barganhas são feitas com Deus.
  • O quarto estágio é a depressão. Nesse estágio já não se pode mais negar, e a revolta e a raiva cederão lugar a um sentimento de grandes perdas. A depressão é um instrumento na preparação da perda eminente para facilitar o estado de aceitação.
  • O quinto e último estágio é a aceitação. Ele pode ser visto como uma fuga de sentimentos. Seria como se a luta tivesse cessado e fosse chegando o momento de repouso, preparação para o descanso final.
Esses estágios têm uma duração variável, podendo um substituir o outro ou encontrar-se. O único fator que acompanha na maioria das vezes todos os estágios é a esperança de encontrar alguma cura ou produto para estancar a morte em curso.
A morte no dicionário da filosofia, por Bárbara Figueiredo. Academia Médica.

terça-feira, 6 de dezembro de 2022

1285 - O mundo grisalho

Toda pessoa com mais de 60 anos é um idoso, segundo definição da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Criada em 1948, com o objetivo principal de garantir que todas as pessoas do planeta tenham acesso ao mais elevado nível de saúde, a OMS (que é ligada à Organização das Nações Unidas, a ONU) classifica o processo de envelhecimento hunano em quatro estágios:
- meia-idade, de 45 a 59 anos;
- idoso, de 60 a 74;
- ancião, de 75 a 90;
- velhice extrema, acima de 90 anos.
No Brasil, é a Lei nº 10.741/2003 que reconhece a idade de 60 anos como a passagem para essa fase da vida e que instituiu, no dia 1º de outubro, o "Estatuto do Idoso", destinado a regular os direitos assegurados às pessoas com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos. Desde que entrou em vigor, este estatuto já foi alterado em mais de 20 pontos, por 11 leis. Uma das mais recentes, de 2017, deu prioridade especial no atendimento a idosos que tenham a partir de 80 anos.
Ilustração de Luciano Luz / Instituto Envelhecer


Arquivo
73 - Vacinação em idosos
580 - Que é envelhecer?
842 - Saúde dom idoso
980 - A confusão mental dos idosos
1131 - Kane Tanaka e os supercentenários
1138 - O direito do paciente hospitalar a ter acompanhante