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terça-feira, 15 de abril de 2014

607 - O homem e a lesma do mar

1 "O fenômeno (respiração) desenvolve-se em quatro grandes palcos: o meio ambiente, as entradas e as saídas do corpo humano (pulmões, tubo digestivo e rins), a circulação, e as células, representadas pelas mitocôndrias.
No meio ambiente, seis moléculas de água juntam-se a seis moléculas de CO2 para formar uma molécula de glicose. Esta reação, bem conhecida como fotossíntese, só ocorre em presença de energia solar e ao nível de folhas verdes. A importância ímpar da fotossíntese reside no fato de que, ao se formar a molécula de glicose, uma parcela da energia solar é nela envolucrada. E o oxigênio, simultaneamente produzido, é a "chave" que assegura a oportuna abertura deste envólucro.
No pulmão dá-se a captação do oxigênio, produzido pela fotossíntese, e a sua transposição para o sangue. No tubo digestivo dá.se a captação da glicose, também produzida pela fotossíntese, e a sua transferência, também para o sangue.
Cabe ao aparelho circulatório, na terceira etapa do processo, levar o oxigênio e a glicose a todas as células do organismo.
Ao nível das células, no interior das mitocôndrias, uma molécula de glicose e seis moléculas de oxigênio reagem entre si. Nesta reação, abre-se a molécula de glicose e dela sai a energia solar de que era portadora.
Os subprodutos da reação mitocondrial, seis moléculas de CO2, e seis moléculas de água, são apanhadas pelo sangue e, através, respectivamente, dos pulmões e dos rins, retornam ao meio ambiente para iniciar uma nova reação de fotossíntese.
O processo respiratório, como acima se resume, é o processo escolhido pela Criação para fazer de cada um de nós uma máquina biológica movida a energia solar." – Mario Rigatto
Extraído de Os seis corações do homem: Um ensaio, Publicações SBC


2 Esta lesma do mar é movida a energia solar.
Ela come algas e incorpora os cloroplastos das algas em seus próprios tecidos.
Eventualmente, ela para completamente de comer e passa a viver às custas (leia-se: diretamente) da energia solar.

21/06/2014 - Atualizando...
Impressionantes fotografias de outras lesmas do mar no site io9

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

304 - Mortalidade de pássaros por causas antropogênicas

Um estudo conduzido por Wallace P.Erickson e colaboradores, em 2002, estimou que entre 500 milhões e 1 bilhão de pássaros são mortos anualmente nos Estados Unidos da América por causas antropogênicas. Estas causas incluem edifícios (58,2%), fios de eletricidade (13,7%), veículos terrestres (8,5%), torres de comunicação (0,5%), aviões (<0,01%) e turbinas eólicas (<0,01%) contra os quais as aves se chocam. Também constam da relação: a predação por gatos (10,6%), o uso de pesticidas (7,1%) e outros causas menos frequentes.
Esse estudo é até hoje uma importante referência para o assunto. Observar que a morte de pássaros causada pelas hélices dos aerogeradores, embora represente menos de 0,01 por cento dos casos, em número absoluto significa dizer que mais de 26 mil aves são mortas por essa causa nos EUA, anualmente. Para o Brasil, que já ocupa o 21º lugar no ranking da energia eólica, não há uma estatística disponível.
Contudo, há medidas que podem reduzir esta última causa de mortalidade aviária. Uma delas é não instalar aerogeradores nas rotas migratórias dos pássaros.

A Summary and Comparison of Bird Mortality from Anthropogenic Causes with an Emphasis on Collisions by Wallace P. Erickson, Gregory D. Johnson, and David P. Young Jr.

06/08/2012 - Atualizando...
Aldeias galesas x Empresas de energia eólica. Clique aqui.

25/05/2015 - Atualizando...
A turbina eólica sem hélices. A Vortex Bladeless é tão mais barata e ambientalmente benéfica que representa 40% a menos nos custos para sua produção de energia. As despesas operacionais do sistema também são 50% menores. Para o futuro, a companhia pretende acoplar placas solares às turbinas, para maximizar a produção e criar modelos para a produção eólica offshore. Além de todas essas vantagens, seu design evita acidentes com aves já que não possui hélices como os modelos normais.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

266 - Catracas!

Um projeto desenvolvido por alunos da Faculdade de Engenharia Industrial (FEI) quer transformar as catracas do metrô paulistano em fontes de energia limpa.
Geradores elétricos captariam a energia cinética (de movimento) das catracas, por onde passam 2,5 milhões de pessoas diariamente, e a converteriam em eletricidade. “Assim como a água que passa pelas turbinas de uma hidrelétrica gera energia, as pessoas que passarão pelas catracas terão os seus movimentos transformados em eletricidade", explica Renato, um dos participantes do projeto.
A escolha de estações de metrô se deu justamente por serem lugares onde transitam milhões de pessoas. Se aprovada, a mesma técnica será expandida para catracas de estádios e outros locais que recebem grandes públicos em eventos esportivos ou artísticos.

Green Pass
Já está em uso na China a Green Pass, uma catraca self-powered. Por não precisar de alimentação externa para o leitor de cartão, o contador de moedas e outros dispositivos, ela economiza energia.

quarta-feira, 3 de março de 2010

30 - Vias energéticas

A principal característica da vida animal é a movimentação física, a qual necessita de um suprimento contínuo de energia para acontecer. Proveniente do metabolismo dos alimentos ingeridos, essa energia de natureza química se encontra armazenada na célula sob a forma de determinados substratos. Como a adenosina trifosfato, a ATP, cuja molécula apresenta ligações de fosfato de alta energia. Para ser utilizada pela célula nos primeiros segundos de uma atividade física, e como via exclusiva por pouco tempo, já que é estocada em quantidades limitadas. E como a fosfocreatina, a substância responsável pelo fornecimento de energia à célula logo após a sua exaustão em ATP.
Portanto, durante os primeiros 30 segundos de uma atividade física, constituem a ATP e a fosfocreatina as principais vias de energia para a célula. Exigindo-se desta, porém, que a ATP consumida seja continuamente regenerada, o que se dá pela refosforilação da adenosina difosfato.
Após esse período, outras vias energéticas se tornam mais importantes: a glicólise anaeróbia e o metabolismo oxidativo. A glicólise anaeróbia, que prescinde da utilização de oxigênio, é o processo dominante nos primeiros 3 minutos. Com a desvantagem, porém, de acumular um ácido forte (lático) a ser tamponado pela célula. E, no tempo seguinte da atividade física, assume esse papel dominante o metabolismo oxidativo, o qual depende do aporte de oxigênio na célula (a cargo da respiração e da circulação).
Como processo de renovação da adenosina trifosfato, o metabolismo oxidativo supera largamente a glicólise anaeróbia. Por unidade de glicose consumida, são produzidas 36 moléculas de ATP no metabolismo anaeróbio contra 2 moléculas de ATP na glicólise anaeróbia (PGCS).


Publicado em EntreMentes