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sábado, 20 de dezembro de 2014

690 - O que acontece quando você come demais

Jantar de Ação de Graças: peru, recheio, purê de batatas, um pouco mais de peru, molho cranberry, ainda mais peru? Uhhh ... [Peru atravessa a tela.]  Ainda tem espaço para essa torta? Por enquanto, folgue a calça, estire-se no sofá e vamos saber por que você se sente tão cheio após uma grande refeição. [Reações à introdução] Parte da razão é física. Seu estômago pode esticar até o volume de cerca de um litro - que é o tamanho de um burrito. Quando você ingere uma grande refeição, você enche o seu estômago além dos limites, Apertando os outros órgãos vizinhos, dá uma sensação de abdome repleto. Seu estômago e seus intestinos também se enchem de gases quando você come, aumentando essa sensação de enchimento. Cada vez que você engole, um pouco de ar vai junto – ainda mais se você estiver bebendo refrigerante ou cerveja. Dentro de seu estômago, o gás faz a bebida efervescente ocupar mais espaço do que o líquido que entrou. Felizmente, seu corpo tem uma boa maneira (sic) para se livrar do excesso de gases no estômago: [Arroto]. Para algumas pessoas, outro resultado desconfortável de uma grande refeição é a azia. O estômago produz ácido clorídrico para quebrar a comida. Mais comida para quebrar significa mais ácido, que pode irritar a mucosa do estômago e refluir para o esôfago, dando uma sensação de queimação. Antiácidos usam bases (lembre-se: o oposto de um ácido é uma base) como o bicarbonato de cálcio para neutralizar o ácido. Essa reação produz mais dióxido de carbono, o que pode aumentar a sensação de enchimento, Pelo menos até o próximo arroto. A outra parte da sensação de plenitude é mental. Quando você comeu o suficiente moléculas mensageiras do corpo, hormônios, avisam o seu cérebro que é hora de parar. Bro! Bro! .... É hora de parar! Quando você come uma refeição de alto teor calórico, as células de seus intestinos secretam um hormônio chamado peptídio tirosina-tirosina ou PYY. PYT, não! Essa é uma canção de Michael Jackson! Quando o PYY atinge o cérebro, liga-se a receptores que lhe dão a sensação de que você está cheio, ou até mesmo um pouco enjoado. Alguns hormônios reagem mais intensamente a refeições ricas em gorduras, hidratos de carbono ou proteínas, mas todos eles têm a mesma finalidade: fazer você colocar o garfo ao lado do prato! Então, da próxima vez que a sua mãe perguntar se você quer outra porção, tire um minuto para ouvir o que seu corpo está tentando lhe dizer. Não se importa realmente? Então, não se surpreenda se você não estiver se sentindo bem depois. Agora, clique no botão de se inscrever e confira nossos outros vídeos sobre a alimentação, se você tem estômago para isso.

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

538 - A revolução do leite

O momento mais estranho sucedeu ao homem que descobriu o leite. Quando ele teve que explicar a vaca o que estava fazendo. PGCS

Se você consegue digerir leite confortavelmente após a infância, isso se deve a um acaso genético. Para muitas pessoas, a capacidade de produzir lactase - enzima que permite o corpo quebrar a lactose, o açúcar do leite - desaparece após a infância, quando elas já não precisam mais do leite materno para sobreviver.
A persistência da lactase - por conta do gene que permite que cerca de um terço dos adultos bebam leite sem transtornos digestivos - tende a distribuir-se geograficamente, como você pode ver neste infográfico da Nature sobre a história de tolerância ao leite. É em grande parte um fenômeno europeu, evoluído de uma única mutação genética que ocorreu há menos de 10 mil anos.
Como a Nature explica:
Durante a última era glacial, o leite era essencialmente uma toxina para os adultos, porque - ao contrário de crianças - os adultos não produziam lactase, a enzima necessária para quebrar a lactose, o principal açúcar do leite. Mas, quando a agropecuária começou a substituir a caça e a coleta, no Oriente Médio, em torno de 11 mil anos atrás, os criadores de gado aprenderam a reduzir a lactose em produtos lácteos, a níveis toleráveis, ​​pela fermentação do leite para fazer queijo e iogurte. Vários milhares de anos mais tarde, uma mutação genética se espalhou pela Europa, dando às pessoas a capacidade de produzir lactase - e beber leite - ao longo de suas vidas. Esta adaptação abriu uma nova e rica fonte de nutrição que fez surgir comunidades sustentáveis ​​quando as colheitas falhavam.