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quinta-feira, 27 de outubro de 2016

914 - Adaptar-se ou morrer

Este vídeo da Harvard Medical School mostra uma experiência criativa de como as bactérias evoluem e se tornam resistentes aos antibióticos. Isso, relacionado ao uso excessivo de antibióticos nas últimas décadas, é um problema real para muitas pessoas e para a saúde pública .
A placa de Petri gigantesca em que tem lugar a demonstração mede 1,20 x 0,60 metros e está dividida em bandas ou faixas. Em cada uma destas há um meio de cultura, o polissacarídio agar, que serve de alimento para as bactérias.
A placa da experiência é simétrica. As faixas externas não têm antibióticos e as faixas internas têm 1, 10, 100 e 1000 unidades do antibiótico. Isso faz com que seja progressivamente difícil para as bactérias passar das faixas externas para a central.
Inicialmente, a faixa com 1 unidade de antibiótico é mortal para as bactérias, mas isso não é problema para elas que podem jogar para sempre.
Além de resistirem ao teste do antibiótico as bactérias competem entre si pelo consumo do meio de cultura; são as mutações aleatórias, a seleção natural com a sobrevivência do mais apto" em ação.
"Adaptar-se ou morrer", o título desta nota.
A sequência completa aqui mostrada em dois minutos levou quase duas semanas de gravação.
Nesta experiência, foram testadas com doses entre 1 e 1000 unidades do antibiótico, mas em outros ensaios desenvolveram-se  bactérias capazes de suportar 100.000 vezes a dose inicial . Os cientistas também descobriram que nem sempre as bactérias mais resistentes são as primeiras a chegar nas fases seguintes: alguns grupos permanecem "escondidos", atrás daqueles que abrem o caminho, mas, em seguida, provam ser mais capazes de alcançar a próxima etapa.

terça-feira, 6 de outubro de 2015

785 - Arte no ágar

A Sociedade Americana de Microbiologia acaba de realizar um concurso, por assim dizer, específico: Agar Art.
Sim, os microbiologistas sabem criar obras de arte com as colônias de micróbios que se desenvolvem no meio ágar das placas de Petri.
O primeiro lugar do concurso, em 2015, coube à placa "Neurônios" (ao lado), apresentada por Mehmet Berkmen, do New England Biolabs, e pela artista Maria Penil.
Neste trabalho, os vencedores usaram o Nesterenkonia amarelo, o Deinococcus e o Sphingomonas alaranjados, contaminantes frequentes em laboratórios de microbiologia. Após o crescimento das colônias a 30 ºC durante dois dias, a placa foi deixada a estabilizar e, em seguida, vedada de forma permanente com epóxi.
V. galeria no face.
No Acta:
179 - Quem criou esta imagem?
222 - Pinturas microbianas
503 - Uma homenagem a Petri
525 - Diamantes e espermatozoides
631 - A arte bacteriográfica
Nota:
O símbolo "°C" para o grau Celsius deve ser precedido por um espaço entre o valor numérico e o símbolo da escala. Exemplo: