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quinta-feira, 2 de janeiro de 2020

1130 - O coito visto por ressonância magnética

"Sexo em uma ressonância magnética: o artigo mais visto no BMJ", após 20 anos
19 de dezembro de 2019
Um editor do British Medical Journal (BMJ) nos disse, há alguns anos, que um artigo específico do BMJ, publicado em 1999, tem - desde o momento em que o artigo recebeu um prêmio Ig Nobel no ano 2000 - atraído consistentemente mais visitantes da web - muitos, muito mais - do que tudo - qualquer coisa - publicado na história do BMJ.
Tudo publicado no BMJ, desde 1840, está acessível no site do BMJ.
E o 20.º aniversário da publicação desse trabalho está sendo comemorado em todo o mundo, assim como no próprio BMJ:
Este Natal marca o 20º aniversário da publicação "Ressonância magnética dos órgãos genitais masculinos e femininos durante o coito e a excitação sexual feminina". Por que se tornou um dos artigos do BMJ mais baixados de todos os tempos?
O BMJ recebeu o prêmio, em 2000, com um ensaio que começa:
O BMJ colheu novos louros na semana passada, quando seu artigo sobre imagens de órgãos genitais masculinos e femininos durante o coito, publicado na edição de Natal do ano passado, ganhou o prêmio de medicina na premiação anual Ig Nobel, na Harvard University (BMJ 1999; 319: 1596 -600).
Autores: Willibrord Weijmar Schultz, professor associado de ginecologia, Pek van Andel, fisiologista, Ida Sabelis, antropóloga, Eduard Mooyaart, radiologista
P.S.
O jornalista médico francês Marc Gozlan lembra também que "o artigo mais visto na história do British Medical Journal" levou à criação do que se tornou "O vídeo médico mais visto no mundo".

domingo, 8 de julho de 2012

394 - Viver de luz

O grande pneumologista Mario Rigatto afirmava que "os seres vivos são máquinas biológicas acionadas por energia solar até elas veiculadas pelo processo respiratório".
Em "Brejo da Cruz", Chico Buarque cantou:
"A novidade / Que tem no Brejo da Cruz / É a criançada / Se alimentar de luz. / Alucinados, / Meninos ficando azuis / E desencarnando / Lá no Brejo da Cruz."
Rigatto e Chico têm o respaldo da ciência e da poesia. Nós, seres humanos, ao contrário dos vegetais que captam diretamente a luz solar pela fotossíntese, necessitamos de cumprir certas formalidades burocráticas como respirar (o que os vegetais também fazem) e comer. A australiana Jasmuheen, nascida Ellen Greve de Fome e vencedora do Prêmio Ig Nobel de Literatura em 2000, acha que comer não é preciso. Em seu livro "Viver de Luz", ela explica (ou tenta explicar) como é que consegue dispensar o ato de alimentar-se. E, numa série de vídeos postados no YouTube, ela voltou a defender seu ponto de vista.
Jasmuheen não está só. Os respiratorianos também acham que apenas respirar já é o suficiente. PGCS



Em tempo
Em janeiro de 2011, na cidade de Wolfhalden, na Suíça, uma mulher morreu de fome depois de embarcar em uma dieta espiritual que exigia que ela parasse de comer e beber para viver diretamente da luz solar. O jornal Tages-Anzeiger, que deu essa notícia, acrescentou que já houve casos semelhantes de morte por auto-inanição na Alemanha, Grã-Bretanha e Austrália.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

135 - Em caso de emergência

Em suas várias categorias, os prêmios Ig Nobel são anualmente concedidos às pessoas que, com suas pesquisas e invenções, fazem a gente rir e, logo após, pensar. A sua cerimônia de premiação este ano (em sua 19ª edição) aconteceu a 1º de outubro.
Aqui (na fotografia), um dos ganhadores do Prêmio de Saúde Pública, a Dra. Elena Bodnar, dos Estados Unidos, na presença de três outros laureados, faz uma demonstração de como funciona o seu invento: um sutiã que, em caso de emergência, pode ser rapidamente convertido em um par de máscaras faciais (antigás), uma para a usuária e a outra para alguém por perto que também esteja em apuros.

Link para ver a relação completa dos ganhadores do Ig Nobel 2009.

Publicado em EntreMentes