por Thomas R. Collins
Muitos médicos ainda mantêm crenças, apesar das evidências claras de que elas estão incorretas, disse um palestrante na reunião anual do American College of Physicians.Esses dogmas duradouros – ou "mitos médicos" – foram inculcados durante a formação ou no início da carreira de muitos médicos, e dificilmente são superados, observou o médico Dr. Douglas Paauw, professor de medicina da University of Washington, nos Estados Unidos.
"Eu acho que os mitos persistem porque os médicos são ensinados de uma maneira na formação: aprendem uma 'verdade' ou 'Esta é a maneira como fazemos isso'. Então, nunca repensam: 'Isso é verdade?'”, disse o médico em uma entrevista. "Estudos surgem para questionar a sabedoria convencional, mas a menos que sejam amplamente divulgados, não são notados."
O Dr. Douglas disse que espera que os médicos reconsiderem as evidências regularmente ao decidir como tratar seus pacientes, em vez de confiar em dogmas.
"Eles ficam conosco", disse, "e às vezes há outras maneiras de fazer as coisas".
E o Dr. Shien Tze, especialista em medicina interna, disse que os pacientes às vezes também têm crenças equivocadas, baseadas em dogmas desatualizados, que precisam ser dissipadas.
"Eu tento convencê-los de que este é um mito que não se baseia em evidências, não se baseia na ciência", disse o médico. "Acho que depende da forma como você fala. Se você diz isso de uma maneira calma, firme, e não indecisa, os pacientes acreditam em você."
MDedge.com (ou https://portugues.medscape.com/verartigo/6507970)
Durante sua apresentação, o Dr. Douglas discutiu quatro do que ele considera ser alguns dos mitos médicos que mais precisam ser derrubados.
- Alergia a frutos do mar e meios de contraste
- Dogma da colonoscopia
- Metronidazol e álcool
- Cefaleia por sinusite
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