A chance de uma mulher transmitir o vírus para seus filhos durante a gravidez, o parto ou a amamentação varia de 15 a 45 por cento, dependendo do caso. Mas, com assistência e os remédios adequados, o risco diminui para 1 por cento.
Agora, nenhuma delas transmite mais o vírus da imunodeficiência humana em Cuba.
Cuba se tornou a primeira nação do mundo, validada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a eliminar por completo a transmissão de mãe para filho do vírus da AIDS (HIV) e da bactéria da sífilis. O anúncio foi feito pelo ministro da Saúde Pública de Cuba, Roberto Morales Ojeda, na sede da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS) em Washington.
Por trás dos resultados estão anos de esforços para garantir o acesso ágil a cuidados pré-natais, testes e medicamentos às mulheres grávidas, capazes de impedir que estas doenças sejam transmitidas de mãe para filho. A OMS reconheceu o fato como um marco histórico.
"Eliminar a transmissão de um vírus é uma das maiores conquistas possíveis de saúde pública", disse a diretora geral da OMS, Margaret Chan. "Esta é uma grande vitória em nossa longa luta contra o HIV e outras doenças sexualmente transmissíveis, e um passo importante no sentido de ter uma geração livre da AIDS".O diretor executivo da Unaids, Michel Sidibé, acrescentou que "esta notícia merece ser comemorada em todo o mundo".
Fonte: O GLOBO
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