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quinta-feira, 17 de abril de 2025
quinta-feira, 20 de março de 2025
1405 - A amnésia imunológica do sarampo
Entra em cena a "amnésia imunológica", um fenômeno misterioso que está conosco há milênios, embora tenha sido descoberto apenas em 2012.
Essencialmente, quando você é infectado com sarampo e seu sistema imunológico esquece abruptamente todos os patógenos que já encontrou antes — cada resfriado, cada surto de gripe, cada exposição a bactérias ou vírus no ambiente, cada vacinação etc. A perda é quase total e permanente. Uma vez que a infecção por sarampo acaba, as evidências sugerem que seu corpo tem que reaprender o que é bom e o que é ruim, quase do zero.
Cientistas sabem há décadas que, mesmo depois de se recuperarem, crianças que foram infectadas com sarampo têm significativamente mais probabilidade de adoecer e morrer de outras causas. Na verdade, um estudo de 1995 descobriu que a vacinação contra o vírus reduz a probabilidade geral de morte entre 30% e 86% nos anos seguintes.
Então, em 2002, um grupo de cientistas japoneses descobriu que o receptor ao qual o vírus do sarampo se liga – um tipo de trava molecular que permite que ele entre no corpo – não está nos pulmões, como seria de se esperar de um vírus respiratório. Em vez disso, está em células do sistema imunológico:
o sarampo é uma infecção do sistema imunológico.
Mas esse não foi o fim da história. A equipe descobriu principalmente que o receptor ao qual o sarampo se liga em um tipo específico de célula imune, o linfócito T. O trabalho deles é permanecer no corpo por décadas após uma infecção, procurando silenciosamente pelo patógeno específico que cada um foi treinado para atingir. Então, o sarampo infecta ativamente as únicas células que conseguem lembrar o que o corpo encontrou antes.
O que acontece depois ainda intriga os cientistas até hoje — tanto que foi chamado de "paradoxo do sarampo".
É que o sarampo suprime o sistema imunológico e o ativa ao mesmo tempo. Embora o sarampo exclua memórias imunológicas, há uma exceção a essas perdas. Estranhamente, o único vírus que você definitivamente será capaz de reconhecer depois de ficar doente com sarampo é o próprio sarampo.
Essencialmente, quando você é infectado com sarampo e seu sistema imunológico esquece abruptamente todos os patógenos que já encontrou antes — cada resfriado, cada surto de gripe, cada exposição a bactérias ou vírus no ambiente, cada vacinação etc. A perda é quase total e permanente. Uma vez que a infecção por sarampo acaba, as evidências sugerem que seu corpo tem que reaprender o que é bom e o que é ruim, quase do zero.
Cientistas sabem há décadas que, mesmo depois de se recuperarem, crianças que foram infectadas com sarampo têm significativamente mais probabilidade de adoecer e morrer de outras causas. Na verdade, um estudo de 1995 descobriu que a vacinação contra o vírus reduz a probabilidade geral de morte entre 30% e 86% nos anos seguintes.
Então, em 2002, um grupo de cientistas japoneses descobriu que o receptor ao qual o vírus do sarampo se liga – um tipo de trava molecular que permite que ele entre no corpo – não está nos pulmões, como seria de se esperar de um vírus respiratório. Em vez disso, está em células do sistema imunológico:
o sarampo é uma infecção do sistema imunológico.
Mas esse não foi o fim da história. A equipe descobriu principalmente que o receptor ao qual o sarampo se liga em um tipo específico de célula imune, o linfócito T. O trabalho deles é permanecer no corpo por décadas após uma infecção, procurando silenciosamente pelo patógeno específico que cada um foi treinado para atingir. Então, o sarampo infecta ativamente as únicas células que conseguem lembrar o que o corpo encontrou antes.
O que acontece depois ainda intriga os cientistas até hoje — tanto que foi chamado de "paradoxo do sarampo".
É que o sarampo suprime o sistema imunológico e o ativa ao mesmo tempo. Embora o sarampo exclua memórias imunológicas, há uma exceção a essas perdas. Estranhamente, o único vírus que você definitivamente será capaz de reconhecer depois de ficar doente com sarampo é o próprio sarampo.
* No cartoon: RFK Jr. Robert Francis Kennedy Jr., Secretário de Saúde dos EUA
quinta-feira, 28 de novembro de 2024
quinta-feira, 14 de novembro de 2024
1387 - Acidentes com RMN
Como qualquer tecnologia a ressonância magnética nuclear também apresenta seus inconvenientes. Um deles é que os aparelhos de RMN são basicamente ímãs gigantescos e superpotentes (capazes de criar campos magnéticos de 15.000 a 100.000 vezes maiores do que o da Terra). Por isso, é absolutamente proibido haver qualquer objeto metálico ferromagnético na sala de RMN, durante o funcionamento do aparelho.
Em homens, o que está sendo acima mostrado é provavelmente pior.
230 - Acidentes com RMN
230 - Acidentes com RMN
quinta-feira, 15 de agosto de 2024
1374 - Biodança
Autor: Paul Noth (Paulo Nada)
- Eu só traduzi a legenda! (Paulo Nov'Acta)
Links internos
32 - Os bebedores de limão
144 - O placebo: agradando demais?
292 - O efeito placebo 2.0
387 - Placebo: agradarei
409 - Estudo duplo-cego
510 - Respondedores excepcionais
661 - A fortiori
708 - Placebo x placebo
769 - Paracetamol inibe a dor, mas também as emoções
- Eu só traduzi a legenda! (Paulo Nov'Acta)
Links internos
32 - Os bebedores de limão
144 - O placebo: agradando demais?
292 - O efeito placebo 2.0
387 - Placebo: agradarei
409 - Estudo duplo-cego
510 - Respondedores excepcionais
661 - A fortiori
708 - Placebo x placebo
769 - Paracetamol inibe a dor, mas também as emoções
quinta-feira, 10 de agosto de 2023
quinta-feira, 1 de junho de 2023
1310 - Colchão antirronco
- Isto o ensinará!
- Roncar não é sinal de sono profundo, reparador – ele indica dificuldade na respiração. A região por onde passa o ar, atrás da garganta, é estreita, e tem a forma de um cilindro muscular. E se ela fica ainda mais fechada – seja pelo relaxamento muscular ou alguma obstrução – a passagem do ar diminui, o que provoca uma vibração nessa estrutura, e consequentemente, o ronco.
- Quando engordamos, a gordura extra se deposita no corpo inteiro, incluindo a região do pescoço. E o acúmulo de gordura na garganta estreita a faringe e dificulta ainda mais a passagem do ar, o que piora o quadro de ronco. Em obesos, o quadro é pior, e perder peso pode ser uma solução.
- As pessoas que têm alergias respiratórias, como a rinite, ficam com o nariz entupido. Isso faz com que respirem pela boca, causando o ronco. E o tratamento dessas doenças ajuda na diminuição dos ruídos noturnos. Pelo mesmo motivo, a obstrução das vias nasais por dormir com o ar condicionado ligado também favorece os ruídos noturnos.
- Desvio de septo, amídalas grandes e outras questões anatômicas, como pólipos no nariz, adenoide maior do que o normal, queixo retraído (retrognatismo) e alterações na arcada dentária podem causar obstrução nas vias respiratórias e, consequentemente, o ronco. Para o retrognatismo e as disfunções na arcada é indicado o uso noturno de uma placa bucal de silicone feita sob medida para o paciente. Em alguns casos, a cirurgia pode ser indicada para resolver questões anatômicas.
- Homem ronca mais do que mulher, mas, para ambos, o problema piora com a idade. A proporção é de quatro homens roncadores para uma mulher – mas esses números só valem até a menopausa, quando os números se equivalem.
- O consumo excessivo de álcool faz com que uma pessoa ronque, já que a bebida causa relaxamento da musculatura – e esse relaxamento ajuda a fechar o canal da passagem do ar, causando a vibração do ronco. Medicamentos que relaxam produzem o mesmo efeito.
- A pior posição de dormir é com a barriga para cima. A ação da gravidade, pela retração da língua para trás, causa um estreitamento da passagem de ar, aumentando a vibração dos tecidos da faringe e produzindo som. O ideal é dormir de lado.
- O ronco é um dos sintomas da apneia obstrutiva do sono, um distúrbio respiratório que se caracteriza pela redução da oxigenação do sangue, que acontece devido a pausas da respiração causadas pelo estreitamento das vias aéreas. Grande parte dessas pessoas segue sem diagnóstico, o que aumenta o risco das doenças cardíacas.
- Existem exercícios antirronco – e eles são eficazes. Pesquisadores do Laboratório do Sono do Incor criaram uma técnica de exercícios musculares que, se praticada diariamente e com orientação de fonoaudiólogo no início, reduz a frequência e a altura do ronco até que este se torne quase imperceptível – em alguns casos.
Via Vogue
quinta-feira, 12 de janeiro de 2023
quinta-feira, 15 de dezembro de 2022
quinta-feira, 15 de setembro de 2022
1273 - A pediatria, seus recursos
A espécie humana tem apenas uma arma realmente eficaz: o riso. No momento em que o riso surge, toda nossa dureza se desfaz, toda nossa irritabilidade e ressentimentos desaparecem, e um espírito iluminado ocupa seu lugar. (Mark Twain)
Slideshow CHUPETAS
quinta-feira, 9 de junho de 2022
quinta-feira, 26 de maio de 2022
1257 - Dados! Dados! Dados!
Sir Arthur Conan Doyle (22 de maio de 1859 - 7 de julho de 1930), escritor e médico escocês.
Ele foi um firme defensor da vacinação compulsória e escreveu vários artigos defendendo a prática. Seu detetive fictício, Sherlock Holmes, emula o cientista que pesquisa diligentemente os dados.
Ele foi um firme defensor da vacinação compulsória e escreveu vários artigos defendendo a prática. Seu detetive fictício, Sherlock Holmes, emula o cientista que pesquisa diligentemente os dados.
"É um erro capital teorizar antes de você ter todas as evidências. Isso influencia o julgamento." ("Um Estudo em Vermelho", 1887)
"Eu nunca adivinho. É um hábito chocante - destrutivo para a faculdade lógica." ("O Sinal dos Quatro",1890)"Uma vez eliminado o impossível, o que resta, por mais improvável que seja, deve ser a verdade." ("Escândalo na Boêmia", 1891)
"Você vê, mas não observa. A distinção é clara." ("Escândalo na Boêmia", 1891)"Ainda não tenho dados. É um erro crasso formular teorias antes de se obter dados. Insensivelmente, começa-se a distorcer os fatos para atender às teorias, em vez de criar teorias para atender aos fatos." ("Escândalo na Boêmia", 1891)"Dados! Dados! Dados!" ele gritou impaciente. "Eu não posso fazer tijolos sem barro." ("As Faias Cor de Cobre",1892)
Tradução: PGCS
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cartoon,
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escritor,
médico,
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quinta-feira, 23 de dezembro de 2021
1235 - Os tipos de vírus da influenza
Existem quatro tipos de vírus da influenza: são os tipos A, B, C e D. No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, os vírus A e B são os causadores de epidemias sazonais de gripe.
Conforme a pasta, o tipo influenza A infecta seres humanos e várias espécies de animais, como suínos, cavalos, mamíferos marinhos e aves. Dentre os seus subtipos, estão A H1N1 e A H3N2.
O tipo B infecta exclusivamente os seres humanos. Os vírus circulantes B podem ser divididos em 2 principais grupos (linhagens), denominados linhagens B/ Yamagata e B/ Victoria. Os vírus da gripe B não são classificados em subtipos.
O tipo C infecta humanos e suínos. É detectado com muito menos frequência e geralmente causa infecções leves, apresentando implicações menos significativas à saúde pública, não estando relacionado com epidemias.
O influenza D, conforme o Ministério da Saúde, foi identificado nos Estados Unidos, em 2011, em suínos e bovinos, "não sendo conhecido por infectar ou causar a doença em seres humanos".
O tipo B infecta exclusivamente os seres humanos. Os vírus circulantes B podem ser divididos em 2 principais grupos (linhagens), denominados linhagens B/ Yamagata e B/ Victoria. Os vírus da gripe B não são classificados em subtipos.
O tipo C infecta humanos e suínos. É detectado com muito menos frequência e geralmente causa infecções leves, apresentando implicações menos significativas à saúde pública, não estando relacionado com epidemias.
O influenza D, conforme o Ministério da Saúde, foi identificado nos Estados Unidos, em 2011, em suínos e bovinos, "não sendo conhecido por infectar ou causar a doença em seres humanos".
quinta-feira, 15 de abril de 2021
1198 - Melocirurgia
Em inglês, elas são chamadas de earworms ("vermes de ouvido"). Em português do Brasil, a denominação é um pouco menos nojenta: música-chiclete. O efeito é o mesmo em qualquer lugar do mundo. São músicas que grudam na cabeça de onde não saem mais com bons modos.
Música: não abuse
Música: não abuse
quinta-feira, 10 de outubro de 2019
quinta-feira, 22 de março de 2018
quinta-feira, 7 de setembro de 2017
1008 - O "cloro" da piscina
É crença geral que os olhos ficam vermelhos numa piscina devido ao cloro. No entanto, a causa real é mais nojenta: o cloro é parcialmente responsável, sim, mas a causa maior é um produto da reação deste gás com o suor, a urina e (até mesmo) as fezes remanescentes na piscina. Este produto da reação do cloro com os fluidos corporais é a cloramina, a real causa da irritação ocular.
Mesmo o cheiro característico de "cloro" da piscina não é realmente dele, mas sim da cloramina. Quando cheira muito a "cloro" é porque há muitos fluidos corporais na água da piscina reagindo com o cloro, o que não não sobrando muitas moléculas de cloro para cumprir seu trabalho desinfetante. Então, se uma piscina cheira fortemente a "cloro" você deveria reconsiderar a ideia de nadar. E é por isso, também, que você tem sempre de tomar uma ducha antes de entrar na piscina. E, claro, não fazer xixi nela.
Vídeo Why Do Your Eyes Get Red in the Pool?
Mesmo o cheiro característico de "cloro" da piscina não é realmente dele, mas sim da cloramina. Quando cheira muito a "cloro" é porque há muitos fluidos corporais na água da piscina reagindo com o cloro, o que não não sobrando muitas moléculas de cloro para cumprir seu trabalho desinfetante. Então, se uma piscina cheira fortemente a "cloro" você deveria reconsiderar a ideia de nadar. E é por isso, também, que você tem sempre de tomar uma ducha antes de entrar na piscina. E, claro, não fazer xixi nela.
Vídeo Why Do Your Eyes Get Red in the Pool?
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Blog EM |
sábado, 10 de junho de 2017
989 - Google já é o médico mais popular
As autoridades sanitárias não precisam esperar por relatórios médicos para detectar a ocorrência de epidemias ou surtos de doenças periódicas como a gripe: basta consultar os algoritmos do Google e identificar as palavras que estão sendo mais pesquisadas.
O "Doutor Google" é a nova estrela na paisagem da saúde: 49% dos usuários espanhóis da Internet, com idades entre 16 e 74 anos, têm procurado informações sobre medicamentos ou doenças nos últimos três meses, segundo um estudo realizado pelo Eurostat. Uma década atrás, esta taxa apenas alcançava 19%.
Os temas mais consultados estão relacionados com lesões, doenças, nutrição e dicas para melhorar a saúde. Mas a Espanha não é o país que mais rastreia na Europa informações sobre questões médicas. Está em sétimo lugar, a uma distância considerável de Luxemburgo (71%), Dinamarca (65%) e Alemanha (63%).
Entre as razões para este aumento do uso do Google como um oráculo médico estão: a maior facilidade de acessar a Internet, a maior sensibilidade social para manter a boa saúde e as pessoas afetadas pelas doenças que não mais querem ser pacientes passivos.
Siga lendo em Economía Digital.
No Acta:
535 - Sugestões do Google para "pulmão"
604 - Google Flu Trends
744 - Um mundo mais acessível para todos
O "Doutor Google" é a nova estrela na paisagem da saúde: 49% dos usuários espanhóis da Internet, com idades entre 16 e 74 anos, têm procurado informações sobre medicamentos ou doenças nos últimos três meses, segundo um estudo realizado pelo Eurostat. Uma década atrás, esta taxa apenas alcançava 19%.
Os temas mais consultados estão relacionados com lesões, doenças, nutrição e dicas para melhorar a saúde. Mas a Espanha não é o país que mais rastreia na Europa informações sobre questões médicas. Está em sétimo lugar, a uma distância considerável de Luxemburgo (71%), Dinamarca (65%) e Alemanha (63%).
Entre as razões para este aumento do uso do Google como um oráculo médico estão: a maior facilidade de acessar a Internet, a maior sensibilidade social para manter a boa saúde e as pessoas afetadas pelas doenças que não mais querem ser pacientes passivos.
Siga lendo em Economía Digital.
No Acta:
535 - Sugestões do Google para "pulmão"
604 - Google Flu Trends
744 - Um mundo mais acessível para todos
segunda-feira, 6 de março de 2017
sábado, 3 de setembro de 2016
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