quinta-feira, 28 de abril de 2022

1253 - 15.º Relatório sobre Carcinógenos

O Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos EUA (HHS) divulgou o 15.º Relatório sobre Carcinógenos em 21 de dezembro de 2021. É um documento de saúde pública com base científica e exigido pelo Congresso que o National Toxicology Program (NTP) preparou para o secretário do HHS. Este relatório cumulativo agora inclui 256 substâncias — agentes químicos, físicos e biológicos; misturas; e circunstâncias de exposição – que são conhecidas ou razoavelmente previstas como causadoras de câncer em seres humanos.
Veja abaixo o relatório e sua lista de substâncias. Além disso, confira o Painel de Exploração de Dados, que fornece um detalhamento visual fácil de entender de todas as substâncias listadas no documento e seus cânceres associados.

quinta-feira, 21 de abril de 2022

1252 - Produtos cosméticos radioativos

O elemento químico rádio foi descoberto em 1898 por Marie e Pierre Curie. Naqueles dias, porém, as pessoas não tinham idéia sobre seus efeitos nocivos. De fato, as pessoas encaravam esse metal luminoso como uma cura médica - algo que, de alguma forma poderia melhorar tudo.
Não demorou muito para que as pessoas começaram a usar o rádio em produtos domésticos, como batom, chocolate (na Alemanha), tônicos e até em relógios. No entanto, logo se descobriu que muitas pessoas que consumiam rádio para aumentar sua vitalidade ou beleza estavam desenvolvendo efeitos colaterais horríveis e permanentes ou morrendo. Isso finalmente fez o público perceber que colocar rádio em tudo não era a resposta.
Em 1938, a Lei de Medicamentos, Cosméticos e Alimentos proibia embalagens enganosas que tornavam o Radithor e outros produtos com rádio (imagem) comercializáveis nos EUA.
http://www.tudoporemail.com.br/content.aspx?emailid=15812&readmore=true
Arquivo
1187 - O Radithor
1210 - "Les Petites Curies"

quinta-feira, 14 de abril de 2022

1251 - Se este título for engraçado, você vai me citar?

Impactos de citação de humor e outras características de títulos de artigos em ecologia e evolução
B. Heard , Chloe A. Cull , Easton R. White
https://doi.org/10.1101/2022.03.18.484880
Resumo
Títulos de artigos científicos desempenham um papel fundamental em sua descoberta, e títulos "bons" engajam e recrutam leitores. Um aspecto particularmente interessante na construção de títulos é o uso do humor, mas pouco se sabe se os títulos engraçados aumentam ou limitam o número de leitores e a citação de artigos. Usamos um painel de avaliadores voluntários para avaliar o humor do título de 2.439 artigos em ecologia e evolução e medimos associações entre pontuações de humor e citações subsequentes (autocitação e citação de outros). Artigos com títulos mais engraçados foram citados com menos frequência, mas isso parece resultar de uma confusão com a importância do artigo. Os dados de autocitação sugerem que os autores dão títulos mais engraçados aos artigos que consideram menos importantes. Após a correção para este fator de confusão, artigos com títulos engraçados apresentam taxas de citação que sugerem que o humor recruta leitores. Também examinamos as associações entre as taxas de citação e várias outras características dos títulos. A inclusão de siglas e nomes taxonômicos foi associada a taxas de citação mais baixas, enquanto frases assertivas e presença de dois pontos, pontos de interrogação e regiões políticas foram associadas a taxas de citação um pouco mais altas. O comprimento do título não teve efeito na citação. Nossos resultados sugerem que os cientistas podem usar a criatividade com títulos sem que seus trabalhos sejam condenados à obscuridade.
Este artigo é um preprint e não foi certificado por revisão por pares.

quinta-feira, 7 de abril de 2022

1250 - O Índice de Quételet

Foi criado em 1832 pelo matemático e astrônomo belga Adolphe Quételet (1796-1874). Rebatizado de Índice de Massa Corpotal - IMC, em 1972, foi pouco tempo depois adotado pela Organização Mundial de Saúde como um método prático de classificar baixo peso, sobrepeso e obesidade em adultos.
O IMC é calculado dividindo o peso (em quilos) pela altura (em metros) ao quadrado.
Adolphe Quételet é considerado o pai da Antropometria Científica.