Nos Estados Unidos, no início do século XX, tornaram-se comuns o uso de relógios que brilhavam no escuro.
Para fazer com que os relógios brilhassem, os fabricantes usavam um material à base de rádio em pó, goma arábica e água. Em três diferentes fábricas da Radium Corporation, mulheres encarregavam-se de pintar os mostradores desses relógios.
Os pincéis eram feitos de pelos de camelo. Quando as pontas desses instrumentos começavam a ficar rombas, as operárias eram recomendadas que "afinassem" as pontas com a boca. Por diversão, muitas trabalhadoras também pintavam suas unhas, rosto e dentes com a tinta radioluminescente.
(Enquanto isso, familiarizados com os efeitos prejudiciais do rádio, proprietários e químicos evitavam cuidadosamente qualquer exposição a ele.)
As consequências vocês podem imaginar. Expostas a um elemento radioativo, muitas trabalhadoras passaram a apresentar anemia, fraturas ósseas e necrose da mandíbula, uma condição que é conhecida como mandíbula de rádio.
E, ao ingressaram na justiça com processos por indenizações trabalhistas, ficaram conhecidas como Radium Girls.
Em favor do autocontrole masculino das estátuas
Há 23 horas
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