A febre amarela (CID-10: A95) é provocada por um vírus transmitido pela picada de mosquitos infectados. No ciclo silvestre, em áreas florestais, o vetor da febre amarela é principalmente o mosquito do gênero Haemagogus. A maior preocupação das autoridades sanitárias é evitar o retorno da forma urbana da doença, feita por meio da transmissão do Aedes aegypti, cujo número de criadouros no País é considerado alto. O último caso registrado de febre amarela urbana no Brasil ocorreu no Acre, em 1942.
A infecção se instala quando uma pessoa que nunca tenha contraído a febre amarela ou tomado a vacina contra a doença é picada por um mosquito infectado.
As primeiras manifestações dessa doença são repentinas: febre alta, calafrios, cansaço, dor de cabeça, dor muscular, náuseas e vômitos por cerca de três dias. A forma mais grave da doença é rara e costuma aparecer após um breve período de bem-estar (até dois dias), quando podem ocorrer insuficiências hepática e renal, icterícia (olhos e pele amarelados), manifestações hemorrágicas e cansaço intenso. A maioria dos infectados se recupera bem e adquire imunização permanente contra a febre amarela.
As mortes de duas pessoas e de vários macacos contaminados pela febre amarela puseram o país em alerta e fizeram o Ministério da Saúde reforçar a orientação sobre a importância da vacinação. A vacina contra a febre amarela é ofertada no Calendário Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) e deve ser dada a qualquer pessoa que reside ou vai viajar para regiões silvestres, rurais ou de mata.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário