Uma carta de John Phillips, da Escola de Medicina da Universidade de Yale, para o
New England Journal of Medicine, que foi publicada a 14 de fevereiro de 1991:
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Referindo-se à mão, os nomes
digitus pollicis,
indicis,
medius,
annularis e
minimus especificam os cinco dedos. Em situações de relevância clínica, o uso de tais nomes podem impedir ambiguidades anatômicas. São termos consagrados que honram os dedos da mão, o que não acontece aos dedos do pé, que são identificados apenas por números. Exceto, claro, o dedo grande do pé, o hálux. Não é hora de a comunidade médica, com relação aos dedos dos pé, contar não apenas com números? Submeto à consideração a seguinte nomenclatura para se referir aos dedos do pé: para o hálux,
porcellus fori; para o segundo dedo,
p. domi; para o terceiro dedo,
p. carnivorus; para o quarto dedo,
p. non voratus; e para o quinto dedo,
p. plorans domum.
Usando
porcellus como a forma diminutiva de
porcus , ou leitão, pode-se traduzir a terminologia sugerida como se segue: leitão na feira, leitão em casa, leitão carnívoro, leitão sem comer, e leitão chorando para voltar para casa, respectivamente.
N. do T.
No Brasil, os dedos da mão são honrados da seguinte maneira: polegar – cata piolho, indicador – fura bolo, médio – pai de todos, anular – seu vizinho e mínimo – dedo mindinho.
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