Em sua busca por antídotos, ele também testou os efeitos destes sobre os presos, administrando-os antes de lhes dar o veneno ou logo após envenená-los. Desta forma, acredita-se que ele também descobriu vários antídotos contra substâncias tóxicas. Mas o que o tornou famoso foi o Mithridacum, uma poção complexa produzida por seu médico de câmara, composta por 54 ingredientes que o rei chegou a tomar diariamente e que foi considerado por décadas como um antídoto universal.
Conforme a lenda, após ser derrotado por Pompeu, Mitrídates tentou o suicídio por envenenamento - sem efeito devido a sua resistência. Teria, então, forçado um de seus servos a matá-lo com a espada. Esta história é contada na peça "Mitrídates" (1673), de Jean Racine, e na ópera "Mitridate, re di Ponto" (1770), de Mozart.
O processo do mitridatismo é utilizado na produção do soro antiofídico, entre outras aplicações práticas.
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