A pandemia é uma epidemia que atinge proporções maiores, podendo se espalhar por um ou mais continentes ou por todo o mundo.
1. Praga de Justiniano (541-542): 30-50 milhões de mortes.
2. Peste Antonina (165-180): 5 milhões de mortes
3. Epidemia de varíola japonesa (735-737): 1 milhão de mortes
4. Peste-negra (1347-1351): 200 milhões de mortes
5. Varíola (1520): 56 milhões de mortes
6. Grandes pestes do século XVII (1600): 3 milhões de mortes
7. Grandes pestes do século XVIII (1700): 600 mil mortes
8. A terceira peste (1855): 12 milhões de mortes
9. Cólera (1817-1923): 1 milhão de mortes
10. Gripe espanhola (1918-1919): 40-50 milhões de mortes
11. Gripe russa (1889-1890): 1 milhão de mortes
12. HIV/AIDS (1981-atualidade): 25-35 milhões de mortes
13. Febre Amarela (final dos anos 1800): 100 mil – 150 mil mortes
14. Ebola (2014-2016): 11 300 mortes
15. Gripe Suína (2009-2010): 200 mil mortes
16. Covid-19 (2019-atualidade): . . .
[http://blogdomarcelogurgel.blogspot.com/2020/04/diante-da-morte-todos-viramos-filosofos.html]
Durante a peste bubônica, uma das coisas mais marcantes foi o traje utilizado pelos médicos. Tratava-se de uma roupa que cobria da cabeça aos pés e uma máscara com um bico de pássaro. O motivo desses trajes é o desconhecimento científico acerca da doença. Na época, a teoria corrente para a disseminação de doenças infecciosas era a miasmática. Formulada por Thomas Sydenham, médico inglês e Giovani Maria Lancisi, italiano que defendia que as moléstias tinham origem nos miasmas. Esse era o conjunto de odores fétidos, que vinham de matéria orgânica em putrefação e da água contaminada.
Isso causaria então um desequilíbrio nos fluídos corporais do paciente. Além disso, acreditava-se que perfumes fortes poderiam proteger da peste. Sendo assim, a lógica das máscaras era essa: evitar que o miasma chegasse ao nariz dos médicos. O bico da máscara era preenchido com teriaga, uma combinação com mais de 55 ervas e outras especiarias. Essa combinação, desde a Grécia Antiga, era tida como antídoto para qualquer envenenamento. A ideia era de que a forma de bico proporcionasse tempo para purificar o ar.
Charles de Lorme foi o médico responsável pela criação da roupa durante a peste bubônica. Ele cuidou da realeza francesa durante o século 17, entre eles, do rei Luís XIII.
Além dessa máscara curiosa, o visual era composto por uma camisa por dentro das calças, que se conectavam à botas. Havia ainda um casaco coberto por cera perfumada, chapéu e luvas feitas de couro de carneiro. Para completar o traje usado pelos médicos, uma vara para afastar os doentes.
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