Num estudo publicado 25 de maio na Nature Communications, uma equipe de investigadores afirma ter identificado o limite superior da mortalidade humana: 150 anos. Este número supera o recorde atual para o ser humano mais velho - Jeanne Calment, que faleceu em 1997 aos 122 anos.
Com o recurso de um app e uma enorme quantidade de dados médicos de voluntários no Reino Unido e nos EUA, os cientistas acreditam que esta é a idade máxima que as pessoas podem esperar viver.
A inteligência artificial analisou as informações relacionadas à saúde e à boa forma, e os investigadores determinaram que a esperança de vida humana é mais significativamente baseada em dois aspectos: idade biológica (associada ao estresse, estilo de vida e doenças crônicas) e resiliência (a rapidez com que a pessoa volta ao normal após responder a um fator de estresse).
Com essas descobertas e tendências relacionadas, os investigadores estimam que, dos 120 aos 150 anos de idade, o corpo humano mostra "uma perda completa" de resiliência, resultando numa incapacidade de recuperar.
Humans Could Live up to 150 Years, New Research Suggests SCIENTIFIC AMERICAN
Jeanne Louise Calment (21 de fevereiro de 1875 - 4 de agosto de 1997) foi uma supercentenária francesa e o ser humano mais velho com a idade verificada, tendo alcançado uma vida útil de 122 anos e 164 dias. Sua longevidade atraiu a atenção da mídia e estudos médicos sobre sua saúde e estilo de vida. Calment atribuiu sua longevidade e aparência relativamente jovem para sua idade a uma dieta rica em azeite de oliva. Aos 118 anos, ela foi submetida a repetidos exames neurofisiológicos e tomografia computadorizada. Os testes mostraram que sua memória verbal e fluência de linguagem eram comparáveis às de pessoas com o mesmo nível de escolaridade, nas casas dos 80 e 90 anos.
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