Durante a pandemia provocada pela Covid-19, centenas de médicos perderam suas vidas. Vários deles foram contaminados atuando na linha de frente contra o novo coronavírus. Independentemente de onde houve o contágio, todos cumpriram em vida a nobre função de oferecer cuidados que aliviam o sofrimento e podem levar à cura. Mais do que números (375), eles eram homens e mulheres que expressaram em cada dia de existência seu amor pela profissão.
Para homenagear esses médicos e médicas, que partiram de forma abrupta, deixando familiares, amigos e pacientes órfãos, o Conselho Federal de Medicina (CFM) criou um MEMORIAL VIRTUAL que ao mesmo tempo faz uma homenagem a essas trajetórias e dimensiona as perdas causadas pela doença nesse segmento específico. A plataforma entrou no ar nesta terça-feira (27), às 19h.
Destinado a temas de medicina e informações e curiosidades sobre a saúde humana, e de conhecimento do planeta Terra e assuntos correlatos.
quinta-feira, 29 de outubro de 2020
quinta-feira, 22 de outubro de 2020
1173 - A intersecção entre ciência e religião
Os avanços científicos e tecnológicos tiveram efeitos profundos na vida humana. No século 19, a maioria das famílias podia esperar perder um ou mais filhos devido a doenças. Hoje, nos Estados Unidos e em outros países desenvolvidos, a morte de uma criança por doença é incomum. Todos os dias contamos com tecnologias possibilitadas pela aplicação de conhecimentos e processos científicos. Os computadores e telefones celulares que usamos, os carros e aviões em que viajamos, os medicamentos que tomamos e muitos dos alimentos que comemos foram desenvolvidos em parte por meio de descobertas obtidas em pesquisas científicas. A ciência melhorou os padrões de vida, permitiu aos humanos viajar para a órbita da Terra e para a lua, e nos deu novas maneiras de pensar sobre nós mesmos e o universo.
A biologia evolutiva foi e continua a ser a pedra angular da ciência moderna. Este site das Academias Nacionais de Ciências, Engenharia e Medicina (EUA) documenta algumas das principais contribuições que uma compreensão da evolução fez para o bem-estar humano, incluindo suas contribuições para prevenir e tratar doenças humanas, desenvolver novos produtos agrícolas e criar inovações industriais. De forma mais ampla, a evolução é um conceito central na biologia que se baseia tanto no estudo das formas de vida passada quanto no estudo da relação e diversidade dos organismos atuais. Os rápidos avanços que estão sendo feitos agora nas ciências da vida e na medicina baseiam-se em princípios derivados de uma compreensão da evolução. Esse entendimento surgiu tanto através do estudo de um registro fóssil em constante expansão e, igualmente importante, através da aplicação de modernas ciências e tecnologias biológicas e moleculares ao estudo da evolução. É claro que, como acontece com qualquer área ativa da ciência, muitas questões fascinantes permanecem, e este livreto destaca algumas das pesquisas ativas em andamento que tratam de questões sobre a evolução.
No entanto, as pesquisas mostram que muitas pessoas continuam a ter dúvidas sobre nosso conhecimento da evolução biológica. Eles podem ter sido informados de que a compreensão científica da evolução é incompleta, incorreta ou duvidosa. Eles podem estar céticos de que o processo natural de evolução biológica poderia ter produzido uma variedade tão incrível de seres vivos, de bactérias microscópicas a baleias e sequoias, de simples esponjas em recifes de coral a humanos capazes de contemplar a história da vida neste planeta. Eles podem se perguntar se é possível aceitar a evolução e ainda aderir às crenças religiosas.
O site responde a essas perguntas. Ele foi escrito para servir como um recurso para pessoas que se encontram envolvidas em debates sobre evolução. Ele fornece informações sobre o papel que a evolução desempenha na biologia moderna e as razões pelas quais apenas explicações com base científica devem ser incluídas nos cursos de ciências das escolas públicas. Os leitores interessados podem incluir membros do conselho escolar, professores de ciências e outros líderes educacionais, legisladores, acadêmicos jurídicos e outros membros da comunidade que estão comprometidos em fornecer aos alunos educação científica de qualidade.
http://www.nationalacademies.org/evolution/science-and-religion
A biologia evolutiva foi e continua a ser a pedra angular da ciência moderna. Este site das Academias Nacionais de Ciências, Engenharia e Medicina (EUA) documenta algumas das principais contribuições que uma compreensão da evolução fez para o bem-estar humano, incluindo suas contribuições para prevenir e tratar doenças humanas, desenvolver novos produtos agrícolas e criar inovações industriais. De forma mais ampla, a evolução é um conceito central na biologia que se baseia tanto no estudo das formas de vida passada quanto no estudo da relação e diversidade dos organismos atuais. Os rápidos avanços que estão sendo feitos agora nas ciências da vida e na medicina baseiam-se em princípios derivados de uma compreensão da evolução. Esse entendimento surgiu tanto através do estudo de um registro fóssil em constante expansão e, igualmente importante, através da aplicação de modernas ciências e tecnologias biológicas e moleculares ao estudo da evolução. É claro que, como acontece com qualquer área ativa da ciência, muitas questões fascinantes permanecem, e este livreto destaca algumas das pesquisas ativas em andamento que tratam de questões sobre a evolução.
No entanto, as pesquisas mostram que muitas pessoas continuam a ter dúvidas sobre nosso conhecimento da evolução biológica. Eles podem ter sido informados de que a compreensão científica da evolução é incompleta, incorreta ou duvidosa. Eles podem estar céticos de que o processo natural de evolução biológica poderia ter produzido uma variedade tão incrível de seres vivos, de bactérias microscópicas a baleias e sequoias, de simples esponjas em recifes de coral a humanos capazes de contemplar a história da vida neste planeta. Eles podem se perguntar se é possível aceitar a evolução e ainda aderir às crenças religiosas.
O site responde a essas perguntas. Ele foi escrito para servir como um recurso para pessoas que se encontram envolvidas em debates sobre evolução. Ele fornece informações sobre o papel que a evolução desempenha na biologia moderna e as razões pelas quais apenas explicações com base científica devem ser incluídas nos cursos de ciências das escolas públicas. Os leitores interessados podem incluir membros do conselho escolar, professores de ciências e outros líderes educacionais, legisladores, acadêmicos jurídicos e outros membros da comunidade que estão comprometidos em fornecer aos alunos educação científica de qualidade.
http://www.nationalacademies.org/evolution/science-and-religion
domingo, 18 de outubro de 2020
1172 - Letra de médico. Teorias
A letra de médico não nasce com ele, mas surge por ele tomar anotações à velocidade da luz durante 6 anos.
Não dá para generalizar: na área médica, como em qualquer outra, há quem tenha garranchos e quem escreva bem. Ainda assim, há teorias sobre a origem do mito. Uma diz que, antigamente, quando não existiam laboratórios farmacêuticos, médicos faziam prescrições que só os boticários conseguiam decifrar. Assim, evitavam que o paciente se arriscasse fazendo o próprio remédio. Outra afirma que a pressa para anotar as aulas na faculdade causaria a letra ruim. Uma terceira é a de que, no passado, a maioria dos doutores eram homens – e eles normalmente teriam a letra pior do que a das mulheres.
[http://super.abril.com.br/mundo-estranho/por-que-medico-tem-letra-ruim/...]
Em seu livro Oro y espadas. Curiosidades históricas de la Argentina cuando era española, Daniel Balmaceda nos dá a explicação histórica para esse problema. No século XV, foi criado na Espanha o Real Tribunal del Protomedicato, um órgão técnico encarregado de supervisionar as profissões relacionadas à saúde (como médicos e farmacêuticos). Um século depois, esse tribunal também foi instalado nas colônias espanholas da América.
O Protomedicato estabeleceu que os médicos tinham que escrever as prescrições médicas em latim, porque era considerada a língua mais culta. No entanto, com o passar do tempo e o aumento da população, registrou-se um número maior de pacientes, que se queixaram de não entender as receitas, pois o latim não era uma língua ensinada aos habitantes em geral.
Nesse contexto, no início do século XIX, foi dada a ordem para deixar de lado o latim e escrever as receitas em espanhol. Os médicos não receberam muito bem essa mudança, pois consideraram que o uso da linguagem das pessoas comuns desacreditava seu trabalho.
Apesar do descontentamento, eles tiveram de obedecer à ordem. No entanto, decidiram usar uma fonte cursiva difícil de ler, em retaliação à ordem emitida pelas autoridades. "Essa foi a sua vingança pela intromissão dos pacientes na relação epistolar com os farmacêuticos. Hoje, no século XXI, podemos tentar ler uma receita e verificar que a vingança continua...", explica Balmaceda em seu livro.
[http://www.vix.com/es/cultura-pop/186958/misterio-resuelto-ya-sabemos-porque-los-medicos-escriben-feo]
Não dá para generalizar: na área médica, como em qualquer outra, há quem tenha garranchos e quem escreva bem. Ainda assim, há teorias sobre a origem do mito. Uma diz que, antigamente, quando não existiam laboratórios farmacêuticos, médicos faziam prescrições que só os boticários conseguiam decifrar. Assim, evitavam que o paciente se arriscasse fazendo o próprio remédio. Outra afirma que a pressa para anotar as aulas na faculdade causaria a letra ruim. Uma terceira é a de que, no passado, a maioria dos doutores eram homens – e eles normalmente teriam a letra pior do que a das mulheres.
[http://super.abril.com.br/mundo-estranho/por-que-medico-tem-letra-ruim/...]
Leia-se: "Paracetamol" |
O Protomedicato estabeleceu que os médicos tinham que escrever as prescrições médicas em latim, porque era considerada a língua mais culta. No entanto, com o passar do tempo e o aumento da população, registrou-se um número maior de pacientes, que se queixaram de não entender as receitas, pois o latim não era uma língua ensinada aos habitantes em geral.
Nesse contexto, no início do século XIX, foi dada a ordem para deixar de lado o latim e escrever as receitas em espanhol. Os médicos não receberam muito bem essa mudança, pois consideraram que o uso da linguagem das pessoas comuns desacreditava seu trabalho.
Apesar do descontentamento, eles tiveram de obedecer à ordem. No entanto, decidiram usar uma fonte cursiva difícil de ler, em retaliação à ordem emitida pelas autoridades. "Essa foi a sua vingança pela intromissão dos pacientes na relação epistolar com os farmacêuticos. Hoje, no século XXI, podemos tentar ler uma receita e verificar que a vingança continua...", explica Balmaceda em seu livro.
[http://www.vix.com/es/cultura-pop/186958/misterio-resuelto-ya-sabemos-porque-los-medicos-escriben-feo]
No Brasil, uma lei federal, uma portaria da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o Código de Ética Médica exigem que as receitas sejam legíveis.
694 - Letra de médico
1156 - É verdade que só farmacêutico entende letra de médico?
694 - Letra de médico
1156 - É verdade que só farmacêutico entende letra de médico?
quinta-feira, 15 de outubro de 2020
quinta-feira, 8 de outubro de 2020
1170 - Pantone ajuda a desestigmatizar a menstruação
CNN Style - A Pantone® lançou um novo tom de vermelho, denominado "Período", para ajudar a desestigmatizar a menstruação.
A nova tonalidade - um "tom vermelho energizante e dinâmico que incentiva a positividade do período", de acordo com um comunicado de imprensa - foi lançada como parte da campanha Seen + Heard, uma iniciativa da marca sueca de cuidados femininos Intimina.
O estigma também afeta as mulheres nos Estados Unidos, onde a pobreza do período - a falta de acesso a produtos de higiene menstrual acessíveis - afeta uma em cada cinco adolescentes.
"Apesar do fato de que bilhões de pessoas experimentam a menstruação, ela tem sido historicamente tratada como algo que não deve ser visto ou falado publicamente", disse a gerente de marca global da Intimina, Danela Žagar, em nota à imprensa.
"E se olharmos para a cultura popular, as descrições de períodos variam de totalmente imprecisas e antipáticas a objeto de piadas e escárnio."
A Pantone, que é mais conhecida por sua Cor do Ano (que este ano foi para o Classic Blue, um bálsamo para tempos incertos), já lançou em outras oportunidades cores relacionadas a questões sociais e ambientais.
A nova tonalidade - um "tom vermelho energizante e dinâmico que incentiva a positividade do período", de acordo com um comunicado de imprensa - foi lançada como parte da campanha Seen + Heard, uma iniciativa da marca sueca de cuidados femininos Intimina.
A menstruação continua sendo um tabu em muitas partes do mundo, afetando a saúde, a educação e o status socioeconômico das pessoas.
Na Índia, por exemplo, as mulheres às vezes são proibidas de cozinhar ou tocar em alguém durante a menstruação, por serem consideradas impuras ou sujas, o que pode contribuir para uma cultura de silêncio e desinformação sobre práticas de higiene. E, em uma região centro-oeste do Nepal, um estudo de 2019 descobriu que a prática de fazer as meninas dormirem em cabanas de menstruação ainda prevalece , apesar de uma proibição nacional.O estigma também afeta as mulheres nos Estados Unidos, onde a pobreza do período - a falta de acesso a produtos de higiene menstrual acessíveis - afeta uma em cada cinco adolescentes.
"Apesar do fato de que bilhões de pessoas experimentam a menstruação, ela tem sido historicamente tratada como algo que não deve ser visto ou falado publicamente", disse a gerente de marca global da Intimina, Danela Žagar, em nota à imprensa.
"E se olharmos para a cultura popular, as descrições de períodos variam de totalmente imprecisas e antipáticas a objeto de piadas e escárnio."
A Pantone, que é mais conhecida por sua Cor do Ano (que este ano foi para o Classic Blue, um bálsamo para tempos incertos), já lançou em outras oportunidades cores relacionadas a questões sociais e ambientais.
quinta-feira, 1 de outubro de 2020
1169 - Alimentos ultraprocessados
Uma nota técnica do Ministério da Agricultura enviada ao Ministério da Saúde fez críticas e pediu a revisão do "Guia Alimentar para a População Brasileira", principalmente no que se refere à redução de alimentos ultraprocessados.
Alimentos ultraprocessados
"Tais críticas se resumem a afirmações não amparadas por qualquer evidência científica", afirma a nota do Nupens. Os pesquisadores da USP também rebatem a afirmação da nota técnica do Ministério da Agricultura de que o Guia Alimentar brasileiro seria "um dos piores do mundo".
"Assim não pensam organismos técnicos das Nações Unidas, como a FAO, a OMS e o UNICEF, que consideram o Guia brasileiro um exemplo a ser seguido. Assim não pensam os Ministérios da Saúde do Canadá, da França, do Uruguai, do Peru e do Equador, que têm seus guias alimentares e suas políticas de alimentação e nutrição inspirados no Brasil", afirmou o Nupens.
Lançado em novembro de 2014 pelo Ministério da Saúde, o Guia Alimentar tem como máxima o consumo mínimo de alimentos ultraprocessados.
"Prefira sempre alimentos in natura ou minimamente processados e preparações culinárias a alimentos ultraprocessados. A regra de ouro é: descasque mais e desembale menos", informa o texto do Guia Alimentar de 2014.
Alimentos ultraprocessados
São aqueles fabricados pela indústria com a adição de gordura, sal, açúcar, conservantes e demais substâncias que alteram o alimento in natura. São exemplos:
"A recomendação mais forte nesse momento é a imediata retirada das menções à classificação NOVA no atual guia alimentar e das menções equivocadas, preconceituosas e pseudocientíficas sobre os produtos de origem animal", diz trecho do documento da pasta.
O posicionamento do governo foi duramente criticado por especialistas, que lembram que órgãos internacionais e outros países adotam os padrões do guia brasileiro.
O Guia Alimentar oferece informações sobre alimentação e saúde com base em uma classificação que divide os alimentos de acordo com o nível de processamento em sua produção, além de alertar sobre doenças como obesidade e diabetes.
- Refrigerante
- Carne processada, como salsichas e hambúrgueres
- Biscoitos industrializados
- Salgadinhos
- Macarrão instantâneo
"A recomendação mais forte nesse momento é a imediata retirada das menções à classificação NOVA no atual guia alimentar e das menções equivocadas, preconceituosas e pseudocientíficas sobre os produtos de origem animal", diz trecho do documento da pasta.
O posicionamento do governo foi duramente criticado por especialistas, que lembram que órgãos internacionais e outros países adotam os padrões do guia brasileiro.
O Guia Alimentar oferece informações sobre alimentação e saúde com base em uma classificação que divide os alimentos de acordo com o nível de processamento em sua produção, além de alertar sobre doenças como obesidade e diabetes.
Reprodução de trecho do Guia Alimentar — Foto: Ministério da Saúde
Contra essa nota técnica do Ministério da Agricultura, o Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde da Universidade de São Paulo (Nupens/USP) publicou seu posicionamento. O órgão científico é criador da classificação NOVA e ajudou na elaboração do Guia Alimentar."Tais críticas se resumem a afirmações não amparadas por qualquer evidência científica", afirma a nota do Nupens. Os pesquisadores da USP também rebatem a afirmação da nota técnica do Ministério da Agricultura de que o Guia Alimentar brasileiro seria "um dos piores do mundo".
"Assim não pensam organismos técnicos das Nações Unidas, como a FAO, a OMS e o UNICEF, que consideram o Guia brasileiro um exemplo a ser seguido. Assim não pensam os Ministérios da Saúde do Canadá, da França, do Uruguai, do Peru e do Equador, que têm seus guias alimentares e suas políticas de alimentação e nutrição inspirados no Brasil", afirmou o Nupens.
Lançado em novembro de 2014 pelo Ministério da Saúde, o Guia Alimentar tem como máxima o consumo mínimo de alimentos ultraprocessados.
"Prefira sempre alimentos in natura ou minimamente processados e preparações culinárias a alimentos ultraprocessados. A regra de ouro é: descasque mais e desembale menos", informa o texto do Guia Alimentar de 2014.