quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

951 - Reinventando o fogo para salvar vidas

Em muitos países do mundo ainda é comum utilizar a lenha, o carvão e outros combustíveis sólidos (esterco e resíduos de colheitas) para cozinhar, o que prejudica a qualidade do ar interior e exterior. Um novo estudo analisou o impacto dessas emissões na saúde humana e do clima, e concluiu que a eliminação progressiva deste tipo de cozimento evitaria a morte de 22,5 milhões de pessoas até 2100 e ajudaria a reduzir as temperaturas globais.
Fogões de carvão e madeira são essenciais para aquecer e cozinhar em muitas partes do mundo, Três bilhões de pessoas no mundo têm quase somente a madeira e o carvão para estas necessidades. A maioria delas vive em áreas rurais da Ásia, como a Índia e a China, da Indonésia e América Latina. Em algumas regiões da África sub-saariana a dependência ao carvão e à lenha é quase total.
O banimento seria impensável na atualidade. Simplesmente, em grande parte do mundo, não há a opção do gás natural, por exemplo. Mas há a lenha. Uma alternativa seria incentivar o uso de fogões de combustível sólido, que são mais limpos e mais eficientes, e que apresentam menor consumo de combustível e de emissão de fumaça.
Um exemplo destes fogões é o HomeStove, da BioLite, um fogão que consome metade do combustível, diminui as emissões de fumaça em 90 por cento ou mais e, por extensão, reduz os efeitos ambientais adversos e as mortes associadas à poluição dentro das casas e no exterior.
A cozinha aproveita o calor para produzir eletricidade
Reinventar el fuego para salvar vidas, El País

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