terça-feira, 29 de novembro de 2016

925 - Microcefalia e outras complicações pelo vírus Zika iniciadas após o nascimento da criança

O Center for Disease Control and Prevention, o CDC, em colaboração com pesquisadores dos Estados Unidos e do Brasil, investigou a primeira série de recém-nascidos com evidência laboratorial de infecção congênita pelo vírus Zika em que foi documentada o início da microcefalia após o nascimento.
Um relatório, publicado na semana passada (dia 22), no Morbidity and Mortality Weekly Report, do CDC, descreve 13 lactentes no Brasil com a infecção congênita pelo vírus Zika, que não tinham microcefalia ao nascimento e que, posteriormente, experimentaram um retardo no crescimento da cabeça. Entre essas crianças, 11 mais tarde desenvolveram microcefalias que foram acompanhadas por complicações neurológicas significativas. Embora a microcefalia não estivesse presente no momento do nascimento, as crianças tinham outras lesões consistentes com a síndrome de Zika, congênita.
O estudo revelou que, entre os filhos de mães expostas ao vírus Zika durante a gravidez, a ausência de microcefalia ao nascimento não descarta a infecção congênita pelo vírus Zika nem a presença de anormalidades cerebrais relacionadas ao vírus.
Os resultados do estudo também destacaram a importância das recentes orientações do CDC sobre as avaliações médicas-  iniciais e continuadas - das crianças com possível infecção congênita pelo vírus Zika congênita e o uso da neuroimagem precoce para recém-nascidos que foram expostos ao vírus Zika no período pré-natal.
Notas relacionadas:
803 - MS confirma relação entre vírus zika e microcefalia
824 - Parceria Brasil–EUA para a vacina contra o vírus Zika
829 - Microcefalia. Perguntas e respostas

sábado, 26 de novembro de 2016

924 - ORL, a especialidade médica filha da luz

Discurso de Abertura
Sebastião Diógenes Pinheiro
Presidente de honra
"Gostaríamos de saudar os componentes da mesa no nome do presidente da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cervicofacial - Dr. Sady Selaimen Costa, que por ordenação estatutária é o presidente executivo do 45º Congresso Brasileiro de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cervicofacial; saudar todos os palestrantes no nome do Dr. Michael Paparella, que muito nos honra com a sua presença; saudar todos os congressistas no nome do presidente da Sociedade Cearense de Otorrinolaringologia e Endoscopia Peroral - Dr. André Alencar Araripe Nunes; saudar o Dr. Jorge Alberto Spinosa e os demais colegas da Colômbia, o país convidado; e uma saudação especial a todos os expositores, amigos solidários na realização dos nossos eventos.
Prezados colegas e familiares.
Pedimos vênia para principiar a nossa mensagem informando que os ilustres congressistas estão na Terra da Luz, como tradicionalmente é conhecido o Ceará, porque foi a pioneira província do Brasil Império a abolir a escravidão negra, fato histórico memorável acontecido em 25 de março de 1884 - portanto, quatro anos de o Brasil fazê-lo.
Recorrendo a um raciocínio por analogia, ousamos afirmar-lhes, para orgulho de nossa gente, que os senhores e senhoras, figuras solares da otorrinolaringologia nacional e internacional, encontram-se, por sua vez, na Cidade Luz, assim, o proclamamos Fortaleza neste período luminoso, de 25 a 28 de novembro de 2015, porque tem a fortuna de sediar o  - considerado o maior evento científico brasileiro da especialidade em importância e em número de participantes.
A Otorrinolaringologia (ORL) é uma especialidade médica filha da luz, desde a luz que alumia os nossos campos de atuação àquela que resplandece da sabedoria dos otorrinolaringologistas que exercem a profissão nos seus mais diversos aspectos: no ensino na graduação médica; na pós-graduação latu sensu stricto sensu; na especialização; na pesquisa científica; e nas atividades médicas assistenciais clínicas e cirúrgicas. Trata-se de uma das mais antigas e complexas especialidades médicas, cuja atuação compreende o estudo, o diagnóstico, o tratamento e a prevenção das doenças que afetam órgãos sensoriais, tais como a olfação, a gustação, o equilíbrio e a audição, bem como, os organismos da respiração, da deglutição e da fase efetora da linguagem falada. Destaca-se, ainda, o grande avanço na medicina do sono e na cirurgia craniomaxilofacial, alcançando, nestas últimas décadas, o estado de arte na cirurgia estética da face."
[...]
Inicial do discurso de abertura do 45º Congresso Brasileiro de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cervicofacial, em Fortaleza, proferido por Sebastião Diógenes Pinheiro (foto), presidente de honra do Congresso. Este trecho foi transcrito das páginas 272-273 de Semeando Cultura, uma antologia da Sobrames-CE que tem entre os autores o médico otorrinolaringologista Sebastião Diógenes. Notar que o orador/escritor, após se referir ao Ceará como Terra da Luz e à Fortaleza como Cidade Luz, com grande propriedade descreve a sua mui amada ORL como "uma especialidade médica filha da luz". Navegando à vol d'oiseau sobre os extensos campos da luminosa especialidade que abraçou.

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

923 - Queimaduras por raios

Ser atingido por um raio não é divertido. Além de saber que você irritou o todo-poderoso Zeus, você pode sofrer as consequências de queimaduras terríveis (mesmo tendo a sorte de ter escapado de uma parada cardíaca).
Essas queimaduras (lightning flowers ou, menos romanticamente, figura de Lichtenberg) deixam estranhas figuras na pele que lembram samambaias. São causadas pela passagem da corrente elétrica de um raio por vasos cutâneos e podem durar de algumas horas a meses. Há sempre um ponto central a partir do qual a queimadura se propagou para os locais mais distantes. Braços, costas, pescoço, peito ou ombros são as regiões do corpo em que essas lesões são mais observadas.
Elas podem ser indicadores úteis. Se os paramédicos trazem o seu corpo inconsciente, e o médico vê essa estranha tatuagem, ele vai saber imediatamente que você precisa de tratamento para os efeitos da queda de um raio.
N.B. Nem toda queimadura por raio produz exatamente o resultado descrito nesta postagem.
No Acta:
82 - Descargas atmosféricas
577 - Um câncer curado por raio
687 - Raios em domicílio
Ver também: The Sullivan Show

domingo, 20 de novembro de 2016

922 - "O homem que matou um bilhão de pessoas"

Thomas Midgley Junior (18 de maio de 1889 — 2 de novembro de 1944), engenheiro mecânico e químico estadunidense.
Midgely foi uma figura chave na equipe de químicos, liderados por Charles Kettering, que desenvolveu o chumbo tetraetila, um aditivo à gasolina, bem como alguns dos clorofluorocarbonos (CFCs).
Ao longo de sua carreira, foi concedida a Midgely mais de uma centena de patentes. Apesar de elogiado por suas contribuições científicas (Priestley Medal, 1941), os impactos ambientais negativos de algumas das inovações de Midgley mancharam seu legado, a ponto de ser conhecido, na cultura popular, como "O homem que matou 1 bilhão de pessoas".
Midgley morreu três décadas antes dos efeitos do CFC na camada de ozônio da atmosfera se tornarem amplamente conhecidos.
Outro efeito negativo do trabalho Midgely foi a liberação de grandes quantidades de chumbo na atmosfera, como resultado da combustão em larga escala de gasolina com chumbo em todo o mundo. Altos níveis de chumbo na atmosfera tem sido associada com sérios problemas de saúde, uma vez que o chumbo se acumula no corpo humano (estima-se que um estadunidense tenha em seu sangue hoje 625 vezes mais chumbo do que uma pessoa que tenha vivido antes de 1923 - data do início da adição de chumbo à gasolina).
J.R McNeill, um historiador do ambiente, observou que Midgley "teve mais impacto na atmosfera do que qualquer outro organismo na história da Terra".
Em 1940, com a idade de 51, Midgley contraiu poliomielite, que o deixou gravemente incapacitado. Isso o levou a inventar um elaborado sistema de cordas e roldanas para ajudar os outros a levantá-lo da cama. Este sistema foi a provável causa de sua própria morte, ao enredá-lo em suas cordas e matá-lo por estrangulamento, com a idade de 55 anos. O chumbo tetraetila e os CFCs foram colocados na ilegalidade, mas não há nenhuma informação de que o invento que o matou foi depois banido.

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

921 - O recorde da longevidade

Ninguém viveu mais tempo do que Jeanne Calment, nascida na França e que morreu em 1997 com a idade de 122 anos e 164 dias.
Dado o número crescente de pessoas que rompem a barreira de 100 anos, e considerando-se o aumento constante da expectativa (ou esperança) de vida, os cientistas pensavam que o seu recorde de longevidade seria quebrado de forma relativamente rápida. Isso simplesmente não aconteceu.
Há uma grande diferença, ao que parece, entre a expectativa de vida, que é o número médio de anos que um grupo de indivíduos nascidos no mesmo ano consegue viver, e a idade máxima alcançável por um dos membros do grupo.
Em um estudo publicado na Nature, o geneticista molecular Jan Vijg e sua equipe no Albert Einstein College of Medicine, no Bronx, sugerem que vida humana tem um limite natural, e que nós provavelmente nunca excederemos o valor máximo acima registrado.
Hitting a wall: Reported age of death of supercentenarians. (Image: Dong et al., 2016/Nature)
Ler mais: Why the-human lifespan ends at 122, GIZMODO
Ler também: Os supercentenários, EntreMentes

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

920 - Um sangue novo para as baterias

A chave para a produção de melhores baterias recarregáveis estaria no sangue.
Na hemoglobina - a metaloproteína que capta o oxigênio nos pulmões e transporta-o pelo sistema circulatório para todo o corpo.
Pois bem, uma equipe de pesquisadores da Universidade de Yale acaba de encontrar que a biomolécula tem um novo papel a cumprir. Desta vez, nas baterias de lítio.
Ler o artigo no Computer Hoy.

sexta-feira, 11 de novembro de 2016

919 - Fibrose cística. Manifestações pulmonares

A fibrose cística (FC), também chamada de mucoviscidose, é uma doença genética autossômica recessiva. Embora predomine na população caucasiana, com incidência de 1:3.000 nascidos vivos, pode estar presente em todos os grupos étnicos. No Brasil, a incidência ainda é ignorada, contudo estudos regionais mostram dados estatísticos variáveis que sugerem uma incidência em torno de 1:7.000 no país como um todo. A vida média dos pacientes com FC tem aumentado nos últimos anos, alcançando a terceira década, resultado do diagnóstico precoce e do tratamento especializado instituído nas fases iniciais da doença.
A FC é uma doença multissistêmica, sendo o acometimento pulmonar responsável pela maior morbimortalidade dos pacientes. O acúmulo de muco nas vias aéreas inferiores é uma das características-chave da fisiopatogenia da doença pulmonar, assim como a presença de reação inflamatória predominantemente neutrofílica e infecção bacteriana. As alterações pulmonares iniciam nas vias aéreas menores e são progressivas, evoluindo para o surgimento de bronquiectasias, fibrose pulmonar e cor pulmonale. Os principais componentes do muco viscoso das vias aéreas dos pacientes com fibrose cística são a mucina e o pus derivado do DNA (ácido ribonucleico) intracelular liberado pela degranulação dos neutrófilos.
Diagnóstico clínico
A tosse crônica, a esteatorreia e o suor salgado são os sintomas clássicos da FC. Entretanto, a gravidade e a frequência dos sintomas são muito variáveis e podem ser diferentes conforme a faixa etária, mas a maioria dos pacientes apresenta-se sintomática nos primeiros anos de vida. Ao nascer, 10%-18% dos pacientes podem apresentar íleo meconial.
O sintoma respiratório mais frequente é a tosse persistente, inicialmente seca e aos poucos produtiva, com a eliminação de escarro de mucoide a francamente purulento. A radiografia de tórax pode inicialmente apresentar sinais de hiperinsuflação e espessamento brônquico, mas, com o decorrer do tempo, podem surgir atelectasias segmentares ou lobares. O achado de bronquiectasias é mais tardio. As exacerbações da doença pulmonar caracterizam-se por aumento da tosse, dispneia, mal-estar, anorexia e perda de peso. Insuficiência respiratória e cor pulmonale são eventos finais.
Sinusopatia crônica está presente em quase 100% dos pacientes. Polipose nasal recidivante ocorre em cerca de 20% dos casos e pode ser a primeira manifestação da doença.
Distensão abdominal, evacuações com gordura e baixo ganho de peso são sinais e sintomas fortemente sugestivos de má-absorção intestinal que, na maioria dos casos, deve-se à insuficiência pancreática exócrina.
No sistema reprodutor, observam-se puberdade tardia, azoospermia em até 95% dos homens e infertilidade em 20% das mulheres.
Diagnóstico laboratorial
O diagnóstico da FC é clínico, podendo ser confirmado pela detecção de níveis elevados de cloreto e sódio no suor ou por estudo genético com a identificação de 2 mutações para fibrose cística. O teste mais fidedigno é a análise iônica quantitativa do suor estimulado por pilocarpina. Consideram-se positivos os valores de cloreto e sódio no suor; 60 mEq/l, em pelo menos 2 aferições.
Os exames da função pulmonar, como a espirometria, mostram distúrbio ventilatório obstrutivo. Considera-se o volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1) o melhor parâmetro da função pulmonar para a monitorização da doença respiratória.
Tratamento
O tratamento das manifestações pulmonares de pacientes com fibrose cística deve incluir um programa de fisioterapia respiratória, hidratação, tratamento precoce das infecções respiratórias e fluidificação de secreções.
Alfadornase: é uma solução purificada de desoxirribonuclease recombinante humana para uso inalatório, que reduz a viscosidade do muco por hidrólise do DNA extracelular, derivado do núcleo de neutrófilos degenerados, presente no muco dos pacientes com fibrose cística e um dos responsáveis pelo aumento da sua viscosidade. A dose recomendada para a maioria dos portadores de fibrose cística é uma ampola de 2,5 mg, 1 vez ao dia, utilizando nebulizador recomendado para alfadornase. Alguns pacientes, especialmente os de mais idade e com maior comprometimento pulmonar, podem se beneficiar com a administração 2 vezes ao dia. Recomenda-se que alfadornase seja nebulizada pelo menos 30 minutos antes da fisioterapia respiratória. Deve-se ter especial cuidado com os nebulizadores utilizados, sendo importante sua limpeza e desinfecção, de acordo com recomendações técnicas vigentes. Considerar também a possibilidade de instilação de alfadornase diretamente nas vias aéreas inferiores através de fibrobroncoscopia na presença de alterações radiológicas causadas por obstrução ou impactação mucoide das vias aéreas. O tratamento é contínuo, sem duração previamente definida. Espera-se melhora da função pulmonar desde o primeiro mês de tratamento1 e que haja redução das exacerbações pulmonares ao longo do tempo. Os possíveis benefícios esperados com o tratamento são melhora do VEF1, da qualidade de vida, da hiperinsuflação pulmonar e diminuição da frequência das exacerbações respiratórias.
(Portaria SAS/MS nº 224, de 10/05/10, retificada em 27/08/10)
O Sistema Único de Saúde (SUS) incorporou recentemente a Tobramicina inalatória no combate às infecções respiratórias que acometem esses doentes. a nova tecnologia traz vários benefícios em relação aos dados de funcionamento do pulmão, como o ganho de 12% na função pulmonar aferida pelo VEF1 e a redução nas colônias de bactérias que causam essas infecções. Outro dado importante é a redução de 26% nas internações desses pacientes.
No SUS também são disponibilizados aos pacientes de FC: acompanhamento médico regular, suporte dietético, utilização de enzimas pancreáticas, suplementação vitamínica (vitaminas A, D, E, K) e fisioterapia respiratória.
534 - A doença do beijo salgado
745 - Fibrose cística

terça-feira, 8 de novembro de 2016

918 - "Vem a meu jardim"

O cirurgião italiano Gianfranco Fineschi (1923-2010) conseguiu combinar a ciência com o humanismo e a cultura.
Na cidade de Cavriglia, criou o Roseto Botanico Carla Fineschi, com 6.400 espécies de rosas, em memória de sua esposa. O criador do "Louvre das Rosas" considerava-se um romântico sensível a este gênero de flores. Com elas conversava, mantinha diálogos de amor e conhecia os sentimentos de cada uma delas.
Basta ver o dístico que colocou na entrada da sua fantástica coleção. Uma frase de Sheridan:
"Vem a meu jardim. Eu quero que as minhas rosas te vejam".
Fineschi alcançou a fama internacional neste domínio. Em agosto de 2000, Le Monde lhe dedicou uma página inteira.

sábado, 5 de novembro de 2016

917 - Carbono, a base da vida

Em estado puro e dependendo de como estão dispostos seus átomos, este elemento pode formar tanto o mineral mais duro que ocorre na natureza, o diamante, como um dos mais brandos, o grafite. Organizados em hexágonos e formando lâminas, os átomos de carbono dão lugar ao grafeno, um material do qual vocês certamente ouviram falar, nestes últimos anos, por causa de suas "incríveis" propriedades mecânicas e elétricas.
Mas, como se fosse pouco, o carbono é o elemento fundamental para a vida.
As propriedades químicas do carbono permitem a este elemento unir-se a uma grande quantidade de átomos distintos para formar moléculas enormes e complexas. De fato, a química do carbono é tão variada que é capaz de formar mais compostos químicos do que o resto dos elementos da tabela periódica juntos. Por isso não é de estranhar que exista a química orgânica, um ramo da química dedicado ao estudo dos compostos formados pelo carbono
Não há dúvida de que o carbono quaternário com a sua sociabilidade levou as coisas longe demais. PGCS
Na gravura acima - Não são moléculas curtindo o período da pagodeira. Elas pertencem à classe dos nanoputians, moléculas orgânicas cujas fórmulas estruturais lembram seres humanos. Elas são especialmente sintetizadas para que apresentem essas características antropomórficas.

quarta-feira, 2 de novembro de 2016

916 - Alerta contra a sífilis

Todos os tipos de sífilis – adulto, em gestantes e congênita (em bebês) – são de notificação
obrigatória no país há cinco anos.
No Brasil, de 2014 para 2015, a sífilis adquirida teve um aumento de 32,7%, a sífilis em gestantes, de 20,9%, e a congênita, de 19%.
A penicilina benzatina é o medicamento seguro e eficaz no combate à sífilis.
Este antibiótico (com problema de desabastecimento no mundo) é essencial para o controle da transmissão vertical da sífilis (para o bebê), como reconhece a Assembleia Mundial da Saúde.
Neste ano, a campanha de combate à doença no Brasil tem como foco as gestantes, sensibilizando-as para que, no início da gestação, realizem o teste diagnóstico para a sífilis (VDRL) e sejam imediatamente tratadas se a doença for confirmada.
Para evitar a reinfecção da mulher pelo parceiro sexual, este também deverá ser tratado.