Dr. Eugene Lazowski (foto), nascido Eugeniusz Sławomir Łazowski (1913, Czestochowa, Polónia – 2006, Oregon, Estados Unidos) foi um médico polonês que salvou milhares de judeus durante a II Guerra Mundial, criando uma falsa epidemia de tifo ao redor da cidade de Rozwadów, na Polônia.
Durante a ocupação alemã de seu país, acompanhando os trabalhos do amigo e preceptor médico Dr. Stanisław Matulewicz, Eugene Lazowski aprendeu que, através da injeção de uma pessoa saudável com uma "vacina" de bactérias (riquétsias) mortas, essa pessoa iria testar positivamente para o tifo sem experimentar os sintomas da enfermidade.
Trabalhando secretamente, o "Schindler" polonês começou a injetar as bactérias mortas em milhares de poloneses das aldeias vizinhas, criando a falsa ideia de que uma epidemia de tifo grassava na região. Com medo da doença contagiosa, os nazistas colocaram as aldeias afetadas em quarentena, em vez de enviar os seus moradores para os campos de concentração.
Os esforços de Lazowski salvaram as vidas de cerca de 8.000 homens, mulheres e crianças que, de outra forma, teriam sido enviados para prisões, campos de trabalho escravo e de extermínio.
Ele usou a ciência médica para ludibriar as autoridades nazistas. Ao fazer isso, arriscou-se a uma pena de morte, a condenação que era aplicada aos poloneses que ajudavam a livrar os judeus do Holocausto.
Hoje, conheci um pouco da história desta honrada alma que, sem medir esforços e arriscando a si próprio, ao lado de seu amigo de trabalho, beneficiou milhares de judeus, entre homens, mulheres e crianças,na sua época. Acredito, poucos conhecem sua extraordinária história de heroísmo, de humanismo e, sobretudo, de amor ao próximo. Lazowski e seu parceiro foram além da Medicina. Foram além do dever da Ciência. Corajosamente, expressaram o que há de mais belo, mais divino no ser humano: o Amor, ao próximo!
ResponderExcluirConhecer histórias como destes dois grande e eternos heróis, que escreveram suas histórias no tempo, fortalece as nossas almas na Esperança da Caridade Universal e, consequentemente, no próprio homem.