Alguma vez você já se perguntou de onde vem a rolha de cortiça de sua garrafa de vinho?
A resposta mais provável é que seja da Espanha ou de Portugal, onde mais da metade da cortiça do mundo é colhida de suas plantações de sobreiros, a árvore nacional deste último país. Entretanto, ao contrário de outras formas de silvicultura, a produção de cortiça não envolve a morte das árvores. Limita-se à remoção de porções de suas cascas, que são executadas criteriosamente, de modo a possibilitar que as árvores se regenerem durante os anos seguintes.
Sobreiros, que pertencem à família dos carvalhos, podem durar mais de 200 anos, o que possibilita a realização de cerca de quinze extrações de cortiça por árvore.
Paisagens estranhas, porém fascinantes, de troncos desnudos nas regiões produtoras da cortiça, podem ser vistas no site Kuriositas, a fonte desta nota.
Suberose
O médico e cientista português Lopo de Carvalho (1913–1950) escolheu a suberose, doença respiratória ocupacional provocada pela exposição a partículas de cortiça, como tema de sua tese de doutoramento.
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