Já pensaram sobre isso?
Tudo que podemos ver e ouvir situa-se na estreita e fina faixa colorida do diagrama abaixo:
Aproveitemos, pois, a beleza que nossos olhos e ouvidos nos mostram. Sabendo que há muito mais que não nos é permitido experimentar.
No grande esquema das coisas do Universo somos todos praticamente cegos e surdos.
Destinado a temas de medicina e informações e curiosidades sobre a saúde humana, e de conhecimento do planeta Terra e assuntos correlatos.
quinta-feira, 31 de janeiro de 2013
terça-feira, 29 de janeiro de 2013
462 - Pneumonia química ameaça sobreviventes do incêndio
A tragédia em Santa Maria (RS) ainda pode levar a novas internações médicas. São pessoas que tragaram a fumaça do incêndio na boate e não desenvolveram imediatamente sintomas de intoxicação respiratória. Especialistas explicam que a chamada pneumonia química pode se manifestar até três dias depois da inalação. No domingo, 24 pessoas suspeitas de estarem com o problema foram atendidas no pronto-socorro do município. Ontem, houve mais dois casos.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, já havia alertado para o risco de casos assim, no domingo à tarde. Tosse, falta de ar e até mesmo catarro frequente, que pode, ou não, estar acompanhado de restos de fuligem, caracterizam as reações do corpo ao desenvolvimento da moléstia, que, se não for tratada, pode levar à morte.
O cirurgião Luiz Philipe Molina, do Centro de Referência em Trauma do Hospital 9 de Julho, em São Paulo, compara a pneumonia química à formação de bolhas nas mãos após queimaduras em panelas ao fogo. "Nesses casos, a pele fica vermelha na hora. Um tempo depois, começam a surgir bolhas que, após uns dias, estouram. Nas mucosas respiratórias, o processo é parecido."
Segundo ele, os tecidos internos lesionados pelo contato com o ar quente do incêndio podem descamar. "As células que foram atingidas acabam sendo eliminadas, impedindo o bom funcionamento dos pulmões." Isso dificulta a transmissão de oxigênio dos alvéolos pulmonares para a corrente sanguínea. A descamação favorece infecções secundárias. Outro sintoma decorrente desse problema são dor de cabeça e tonturas.
A desidratação dos tecidos também pode ocorrer, segundo Ubiratan de Paula Santos, diretor da Sociedade Paulista de Pneumologia e pneumologista do Instituto do Coração. "Deve-se notar que, nessas circunstâncias, a pessoa respira gases e material particulado em alta temperatura, o que provoca uma agressão térmica ao revestimento de traqueia, laringe e brônquios."
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, já havia alertado para o risco de casos assim, no domingo à tarde. Tosse, falta de ar e até mesmo catarro frequente, que pode, ou não, estar acompanhado de restos de fuligem, caracterizam as reações do corpo ao desenvolvimento da moléstia, que, se não for tratada, pode levar à morte.
O cirurgião Luiz Philipe Molina, do Centro de Referência em Trauma do Hospital 9 de Julho, em São Paulo, compara a pneumonia química à formação de bolhas nas mãos após queimaduras em panelas ao fogo. "Nesses casos, a pele fica vermelha na hora. Um tempo depois, começam a surgir bolhas que, após uns dias, estouram. Nas mucosas respiratórias, o processo é parecido."
Segundo ele, os tecidos internos lesionados pelo contato com o ar quente do incêndio podem descamar. "As células que foram atingidas acabam sendo eliminadas, impedindo o bom funcionamento dos pulmões." Isso dificulta a transmissão de oxigênio dos alvéolos pulmonares para a corrente sanguínea. A descamação favorece infecções secundárias. Outro sintoma decorrente desse problema são dor de cabeça e tonturas.
A desidratação dos tecidos também pode ocorrer, segundo Ubiratan de Paula Santos, diretor da Sociedade Paulista de Pneumologia e pneumologista do Instituto do Coração. "Deve-se notar que, nessas circunstâncias, a pessoa respira gases e material particulado em alta temperatura, o que provoca uma agressão térmica ao revestimento de traqueia, laringe e brônquios."
sexta-feira, 25 de janeiro de 2013
terça-feira, 22 de janeiro de 2013
460 - A principal função da circulação é a respiração
Há tempo venho me convencendo de que a grande função do aparelho circulatório é assegurar a respiração celular.
A ideia de que o aparelho circulatório serve, eminentemente, a uma função respiratória não é do agrado dos cardiologistas. Segundo tenho verificado, para eles, a função maior do aparelho circulatório é fazer o sangue circular. O que, em princípio, está certo. Mas dentro da hierarquia das coisas que circulam com o sangue, não me sobram dúvidas de que são as exigências do transporte das matérias primas da respiração que determinam a bioengenharia do aparelho circulatório.A proposição de que o aparelho circulatório serve mesmo é para respirar, aumenta o meu débito para com os cardiologistas. Débito que se iniciou, há alguns anos, com uma outra proposição que lhes submeti à apreciação: a de que a sede anatômica do amor não é o coração mas, muito mais provavelmente, o pulmão.
Esta proposição inquietou duplamente os especialistas do coração: pelo fato em si e por suas repercussões econômicas. Uma das justificativas para a consulta dos cardiologistas ser um pouco mais cara do que as dos demais especialistas da Medicina Interna, deve-se ao fato de terem eles sob sua responsabilidade, além do centro da circulação, o centro do amor.
Os argumentos que apresentei, no entanto, abalaram os meus companheiros de especialidade:
"O que pode o amor fazer ao coração?" perguntava-lhes eu. "Acelerar a freqüência de seus batimentos?". " Vejam em contraste, a riqueza das manifestações afetivas do pulmão: é com o pulmão que rimos, é com o pulmão que choramos, é com o pulmão que suspiramos; é do pulmão que saem todas as interjeições afetivas; e todos os ais de amor". E, completava: "O que pode uma discreta taquicardia sinusal, quando comparada à respiração arfante de uma mulher apaixonada?".Não obstante o desassossego que causa, a proposição de que a circulação serve primariamente para respirar é, também, irretorquível.
Se nós pararmos o aparelho circulatório, morreremos em quatro minutos, por falta de oxigênio. Se por um passe de mágica, com o aparelho circulatório parado, conseguirmos oferecer oxigênio a todas as células do organismo, morreremos em onze minutos, por excesso de CO2. Falta de oxigênio e excesso de CO2 são marcas registradas de insuficiência respiratória. Se num segundo lance de mágica, com a circulação parada, removermos o CO2, em excesso, morreremos em três semanas, por acúmulo de catabolitos. Uma demonstração eloquente da primazia dada pelo aparelho circulatório às suas funções respiratórias.
[...]
Referência: Os seis corações do homem: Um ensaio, Publicações SBC
sábado, 19 de janeiro de 2013
459 - A cerveja, ora veja!
quarta-feira, 16 de janeiro de 2013
458 - Morre o inventor do bafômetro
Morreu na segunda-feira (14) em Anglesey, norte de Gales, aos 77 anos, o Dr. Tom Jones Parry (foto), o inventor do bafômetro eletrônico.
O dispositivo inventado pelo Dr. Jones, em 1974, é capaz de informar o nível de álcool no sangue de uma pessoa com base em uma amostra do ar por ela respirado. A proporção do álcool no ar respirado para o álcool no sangue é 2.100: 1. Isto significa que 2.100 mL de ar irá conter a mesma quantidade de álcool que existe em 1 mL de sangue.
Pela contribuição que deu à segurança rodoviária Dr. Jones fora homenageado com a Ordem do Império Britânico.
domingo, 13 de janeiro de 2013
457 - Comida para pato
"É melhor eu ir para a casa ou os patos terão algo para comer."
Este chiste é incompreensível para quem não é da Tailândia.
Faz alusão a uma "epidemia" de pênis amputados que, na década de 1970, aconteceu no país asiático. A cargo das mulheres tailandesas que, com uma faca de cozinha, cortaram os pênis de seus maridos mulherengos enquanto eles dormiam.
O número de setembro de 1983 do American Journal of Surgery saiu com este artigo: Surgical Management of an Epidemic of Penile Amputations in Siam (Tratamento Cirúrgico de uma Epidemia de Amputações Penianas no Sião), escrito por Kasian Bhanganada e quatro colegas médicos do Hospital Siriraj, em BangKok (Banguecoque) .
Uma tradicional casa tailandesa é construída sobre estacas e suas janelas permanecem abertas para permitir a ventilação. Enquanto a área sob a casa é o lar das famílias de porcos, galinhas e patos. Assim, era factível que um pênis, amputado e lançado para fora pela janela, pudesse perfeitamente ser capturado por um pato, e daí a origem do chiste.
Um costume interessante... Se fosse aqui, os patos estariam gordos!!! Só que as esposas daqui não têm coragem para conviver com a invalidez... (rsrsrsrs)
Abraço.
Este chiste é incompreensível para quem não é da Tailândia.
Faz alusão a uma "epidemia" de pênis amputados que, na década de 1970, aconteceu no país asiático. A cargo das mulheres tailandesas que, com uma faca de cozinha, cortaram os pênis de seus maridos mulherengos enquanto eles dormiam.
O número de setembro de 1983 do American Journal of Surgery saiu com este artigo: Surgical Management of an Epidemic of Penile Amputations in Siam (Tratamento Cirúrgico de uma Epidemia de Amputações Penianas no Sião), escrito por Kasian Bhanganada e quatro colegas médicos do Hospital Siriraj, em BangKok (Banguecoque) .
Uma tradicional casa tailandesa é construída sobre estacas e suas janelas permanecem abertas para permitir a ventilação. Enquanto a área sob a casa é o lar das famílias de porcos, galinhas e patos. Assim, era factível que um pênis, amputado e lançado para fora pela janela, pudesse perfeitamente ser capturado por um pato, e daí a origem do chiste.
Slideshow
ComentárioUm costume interessante... Se fosse aqui, os patos estariam gordos!!! Só que as esposas daqui não têm coragem para conviver com a invalidez... (rsrsrsrs)
Abraço.
Celina Côrte
quinta-feira, 10 de janeiro de 2013
456 - Sem Ciência não há futuro
Uma das definições mais simples e completas sobre a Ciência foi proferida por Manuel Lozano Leyva, professor de Física Atômica e Molecular da Universidade de Sevilha, em uma de suas palestras. Ele disse, em seu tom de humor habitual, que a Ciência é o que se faz quando se aplica o método científico. Apesar da aparente redundância e simplicidade da definição, esta frase de Leyva é mais acurada e explicativa se soubermos o que é e como funciona o método científico.
É um conceito fundamental que, muitas vezes, fica despercebido, esquecido ou simplesmente ignorado. Acredita-se, erroneamente, que a Ciência é o que dizem os cientistas ou é o que se publica em uma revista científica, sem considerar que, na realidade, estamos em um processo que se distancia da ideia dogmática, e que não permanece imutável uma vez iniciado, porém exposto a mudanças, acréscimos e correções.
Também é muito comum entender essas mudanças e correções como erros da ciência, quando, na verdade, eles são parte essencial dela. É comum ouvir ou ler comentários de que a Ciência estava errada, quando se pensava tal e qual coisa há alguns anos, sem realmente compreender que o ato de retificar é uma parte indispensável do caminho científico. Um caminho que busca compreender o mundo, através da construção sistemática de hipóteses mensuráveis e verificáveis, a fim de que nos aproximemos cada vez mais do funcionamento da realidade. [...]
Poderia resumir que o método científico é uma ferramenta poderosa para descobrir como funciona o mundo, através de uma série de etapas, que começam com a observação, a experimentação e/ou a medição de um fenômeno natural. Após estes passos iniciais, o seguinte é a formulação de uma hipótese para explicar esse fenômeno. Se a explicação se ajusta aos dados e experimentos, o trabalho é publicado em revistas acreditadas, sendo submetido a um cuidadoso estudo e análise por outros cientistas. Essa comunicação é necessária para que se possa comprovar, por novas pessoas e outros métodos, que a hipótese é válida. Se isto acontecer, a hipótese passa a se tornar uma teoria.
Pensa-se, frequentemente, que uma teoria científica (talvez o nome teoria confunda a muitos) seja uma ideia ao acaso que não tem validade ou que está por demonstrar. Mas, em Ciência, uma teoria é na verdade uma hipótese confirmada e verificada. Existem teorias que já foram verificadas e confirmadas milhares e até milhões de vezes (a Teoria da Relatividade e a Teoria da Evolução são os exemplos mais conhecidos). Sem elas não entenderíamos o mundo de hoje. [...]
É um conceito fundamental que, muitas vezes, fica despercebido, esquecido ou simplesmente ignorado. Acredita-se, erroneamente, que a Ciência é o que dizem os cientistas ou é o que se publica em uma revista científica, sem considerar que, na realidade, estamos em um processo que se distancia da ideia dogmática, e que não permanece imutável uma vez iniciado, porém exposto a mudanças, acréscimos e correções.
Também é muito comum entender essas mudanças e correções como erros da ciência, quando, na verdade, eles são parte essencial dela. É comum ouvir ou ler comentários de que a Ciência estava errada, quando se pensava tal e qual coisa há alguns anos, sem realmente compreender que o ato de retificar é uma parte indispensável do caminho científico. Um caminho que busca compreender o mundo, através da construção sistemática de hipóteses mensuráveis e verificáveis, a fim de que nos aproximemos cada vez mais do funcionamento da realidade. [...]
Poderia resumir que o método científico é uma ferramenta poderosa para descobrir como funciona o mundo, através de uma série de etapas, que começam com a observação, a experimentação e/ou a medição de um fenômeno natural. Após estes passos iniciais, o seguinte é a formulação de uma hipótese para explicar esse fenômeno. Se a explicação se ajusta aos dados e experimentos, o trabalho é publicado em revistas acreditadas, sendo submetido a um cuidadoso estudo e análise por outros cientistas. Essa comunicação é necessária para que se possa comprovar, por novas pessoas e outros métodos, que a hipótese é válida. Se isto acontecer, a hipótese passa a se tornar uma teoria.
Pensa-se, frequentemente, que uma teoria científica (talvez o nome teoria confunda a muitos) seja uma ideia ao acaso que não tem validade ou que está por demonstrar. Mas, em Ciência, uma teoria é na verdade uma hipótese confirmada e verificada. Existem teorias que já foram verificadas e confirmadas milhares e até milhões de vezes (a Teoria da Relatividade e a Teoria da Evolução são os exemplos mais conhecidos). Sem elas não entenderíamos o mundo de hoje. [...]
Ilustração: veio daqui |
segunda-feira, 7 de janeiro de 2013
455 - Podemos ajudá-lo?
Este velho tem um problema sério no pescoço, procura informação sobre um hospital e tudo que ele consegue é ouvir piadas.
O "sanduíche do ataque cardíaco" (heart attack sandwich) incluído nessa história foi ideia minha.
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Como tudo começou, Briga de cachorro-quente, McDia Infeliz e Médicos pedem a saída de Ronald McDonald
Legendado em português por PGCS |
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Como tudo começou, Briga de cachorro-quente, McDia Infeliz e Médicos pedem a saída de Ronald McDonald
sexta-feira, 4 de janeiro de 2013
454 - Tipos de sangue e personalidade
O sangue é algo que une toda a espécie humana, mas a maioria das pessoas não pensa muito sobre o tipo de sangue, a menos que esteja a precisar de uma transfusão.
No Japão, no entanto, o tipo de sangue tem grandes implicações para a vida, o trabalho e o amor. Lá, o tipo de sangue é popularmente aceito como capaz de determinar o temperamento e a personalidade de uma pessoa. E a pergunta "qual é o seu tipo de sangue?" é, muitas vezes, uma questão-chave para tudo, da formação de casais à seleção para postos de trabalho.
Toda uma relação de produtos personalizados tem surgido no país em função dos grupos de sangue. E livros que descrevem as características das pessoas conforme os grupos sanguíneos são vendidos em grandes quantidades no Japão.
Tipos de sangue, no entanto, são simplesmente determinados por proteínas do sangue. Embora os cientistas regularmente tentem desmascarar essas crenças, elas permanecem populares no Japão. Uma razão é que, constituindo os japoneses uma sociedade relativamente uniforme e homogênea, a classificação do sangue fornece um sistema simples para dividir as pessoas em grupos facilmente reconhecíveis.
Os tipos de sangue
No Japão, no entanto, o tipo de sangue tem grandes implicações para a vida, o trabalho e o amor. Lá, o tipo de sangue é popularmente aceito como capaz de determinar o temperamento e a personalidade de uma pessoa. E a pergunta "qual é o seu tipo de sangue?" é, muitas vezes, uma questão-chave para tudo, da formação de casais à seleção para postos de trabalho.
Toda uma relação de produtos personalizados tem surgido no país em função dos grupos de sangue. E livros que descrevem as características das pessoas conforme os grupos sanguíneos são vendidos em grandes quantidades no Japão.
Tipos de sangue, no entanto, são simplesmente determinados por proteínas do sangue. Embora os cientistas regularmente tentem desmascarar essas crenças, elas permanecem populares no Japão. Uma razão é que, constituindo os japoneses uma sociedade relativamente uniforme e homogênea, a classificação do sangue fornece um sistema simples para dividir as pessoas em grupos facilmente reconhecíveis.
Os tipos de sangue
- O sistema principal é o ABO. com quatro tipos de sangue: A, B, O, AB.
- Foi somente em 1901 que o sistema ABO foi descoberto pelo cientista austríaco Karl Landsteiner, ganhador do prêmio Nobel por esse trabalho que abriu o caminho para a realização de transfusões de sangue com segurança.
- O sistema Rhesus, para o qual se pode ser positivo ou negativo, é o segundo mais importante.
- No total, existem 32 sistemas de grupos sanguíneos reconhecidos, todos com indicadores positivos e negativos.
- E a descoberta de mais dois sistemas - Langereis e Junior - foram anunciados por pesquisadores de Vermont, no início deste ano.
terça-feira, 1 de janeiro de 2013
453 - Pneumomediastino
Resumo
"Relatamos cinco casos de pneumomediastino primário espontâneo. Quatro eram pacientes do sexo masculino e um, do sexo feminino, com a idade média de 17 (14-25) anos. Quatro apresentaram pneumomediastino devido a esforços praticados em esportes e um teve esta condição clínica relacionada com o karaokê.
O pneumomediastino (presença de ar no espaço entre os pulmões) primário espontâneo é uma patologia pouco frequente, e não há descrição anterior de caso relacionado ao karaokê.
Todos os pacientes referiram dor no peito e/ou dor de garganta antes do atendimento no hospital. Radiografias de tórax e tomografias computadorizadas de tórax mostraram o pneumomediastino - sem lesão esofágica ou traqueal. Quatro pacientes não necessitaram de hospitalização, e apenas um foi necessário internar por 7 dias por causa de intensa dor no peito e no pescoço.
Acompanhados durante mais de 1 ano, nenhum dos pacientes apresentou recidiva do pneumomediastino. É importante diferenciar esta entidade de outras doenças que apresentam dor torácica."
Fonte
K. Togashi, Y. Hosaka Primary - "Primary Spontaneum Pneumomediastinum", Kyobu Geka, vol. 60, no.3, 2007, p. 1163-6.
Comentário
Em minha vida profissional já acompanhei alguns pacientes com esta patologia. Recordo-me de um paciente que teve o pneumomediastino espontâneo causado por crise asmática e de outro em que essa patologia ocorreu por ter feito uma manobra de Valsalva durante a inalação de uma droga ilícita. Ambos se recuperaram plenamente. PG