O absinto foi inventado pelo médico francês Pierre Ordinaire como um tônico de saúde, em 1700. Esse produto, porém, não se popularizou até que houve uma praga nos vinhedos da França. As pessoas geralmente misturavam vinho com a água em um esforço para reduzir a enorme quantidade de bactérias na água potável. Quando a cultura da uva passou a ter problema, e os preços do vinho subiram, as pessoas buscaram outros apresentações de álcool para misturar na água. E o absinto, um álcool destilado da erva Artemisia absinthium e aromatizado com anis, era uma forma barata de purificar a água. Contudo, aqueles que o usavam muito notaram um efeito indesejável: alucinações.
Beber absinto floresceu durante La Belle Epoque, quando artistas, poetas e boêmios começavam e terminavam o dia consumindo grandes quantidades de absinto. Muitos deles inclusive se inspiravam nas visões trazidas pela "Fada Verde" (La Fée Verte) durante a apelidada "hora verde". Mas exatamente o quanto disso era ilusão é debatido até hoje. Havia produtores inescrupulosos, que acrescentavam ingredientes venenosos e, às vezes, com propriedades alucinógenas ao absinto. A tujona, um produto químico do absinto, é também causa de alucinações, por exemplo. Mas, na na maioria das vezes, não estava concentrada o suficiente para ter esse efeito sobre os bebedores.
Não, a razão mais provável pela qual o absinto provocava tanto comportamento estranho e visões absurdas era que tinha quase o dobro do teor de álcool do uísque. O absinto, por isso, era regularmente diluído antes de ser bebido. Como a diluição variava de acordo com o gosto do usuário e alguns bebedores de absinto não ligavam muito para isso... Oscar Wilde, supostamente, viu tulipas brotando do seu corpo enquanto caminhava em direção ao sol, após uma noite de bebedeira com absinto. É evidente que ele não diluiu bem a bebida.
Fontes: io9.com e WIKIPÉDIA
Comentários
Tinha que ser um ordinário mesmo, para inventar uma coisa dessas. Hofmann e Leary, que também eram chegados a um alucinógeno, pelo menos tinham nomes mais pomposos do que esse Pedro Ordinário.
Ordinário tinha de criar alguma coisa do gênero. Houvesse sido batizado de Extraordinário (e sendo francês) teria certamente inventado alguma bebida menos alucinante.
Tinha que ser um ordinário mesmo, para inventar uma coisa dessas. Hofmann e Leary, que também eram chegados a um alucinógeno, pelo menos tinham nomes mais pomposos do que esse Pedro Ordinário.
Ordinário tinha de criar alguma coisa do gênero. Houvesse sido batizado de Extraordinário (e sendo francês) teria certamente inventado alguma bebida menos alucinante.
PG
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