O Aqui Somos SUS é uma estratégia de comunicação para fortalecer a imagem do Sistema Único de Saúde junto à sociedade. Ela consiste na utilização de um selo especial em diversas iniciativas, produtos e serviços oferecidos no âmbito do Sistema Único de Saúde, de forma a destacar seu caráter de saúde pública, nem sempre percebido com facilidade pela população.
A ação é voltada tanto ao público interno da Fiocruz (suas Unidades, projetos e programas interinstitucionais, trabalhadores da saúde, estudantes e colaboradores) quanto ao público externo (unidades de atenção à saúde do SUS, veículos de comunicação, programa de pesquisa e ensino em saúde e demais instituições afins).
O selo foi elaborado de modo a não interferir na compreensão das mensagens das peças gráficas onde será aplicado. O uso e adesão desse material é livre e gratuito e a Fiocruz estimula sua adoção e aplicação por todas as entidades que integram o SUS, não havendo a necessidade de créditos na sua aplicação. O uso do selo, porém, não substitui a aplicacação da marca dos SUS na condição de assinatura institucional.
Convidamos todas as instâncias do SUS a fazer parte dessa iniciativa!
portal.fiocruz.br
Em Nova Acta:
825 - SUS é a maior obra da história do Brasil
Destinado a temas de medicina e informações e curiosidades sobre a saúde humana, e de conhecimento do planeta Terra e assuntos correlatos.
quinta-feira, 28 de junho de 2018
quinta-feira, 21 de junho de 2018
1050 - A morte de um matemático francês
François Édouard Anatole Lucas (Amiens, 4 de abril de 1842 — Paris, 3 de outubro de 1891) foi um matemático francês.
Seu trabalho de quatro volumes, o Récréations mathématiques (1882-94), tornou-se um clássico em matemática recreativa. Édouard Lucas é lembrado principalmente por sua invenção do jogo da Torre de Hanói, um quebra-cabeça que apareceu em 1883, sob o nome de M. Claus.
(Note-se que Claus é um anagrama de Lucas!)
Édouard Lucas também é lembrado por sua morte acidental. O acidente foi provocado por um garçom que, ao derrubar um prato, feriu-o involuntariamente no pescoço. Como consequência desse ferimento, Lucas morreu vários dias após de erisipela, uma infecção bacteriana cutânea.
A erisipela (do grego ἐρυσίπελας, "pele vermelha") é habitualmente causada pelo Streptococcus pyogenes (β-hemolítico, do grupo A).
Fonte: http://pballew.blogspot.com.br/2018/04/on-this-day-in-math-april-4.html#links
quinta-feira, 14 de junho de 2018
1049 - O Desafio STOP Infeção Hospitalar!
O Desafio Gulbenkian terminou. Olhando para o trabalho realizado em 19 hospitais, conclui-se que os resultados ultrapassaram as expectativas
O objetivo da Fundação Gulbenkian e do Ministério da Saúde era reduzir para metade as infeções adquiridas em meio hospitalar. Três anos depois, surgem os resultados do trabalho realizado em 19 hospitais e a certeza de que as expectativas criadas à volta do Desafio STOP Infeção Hospitalar! foram claramente ultrapassadas.
O ponto de partida não era motivo de orgulho: em 2014, morriam sete vezes mais pessoas com infeções adquiridas nos hospitais do que em acidentes de viação e o tempo de internamento de doentes com infeções hospitalares era cinco vezes superior ao dos restantes. Portugal registava quase o dobro das infeções hospitalares do que a média dos países europeus, com custos estimados em 300 a 400 milhões de euros ao ano.
Sendo impossível atacar todas as frentes, foram selecionados 19 hospitais e identificadas as quatro infeções cujo combate era prioritário: a associada à algaliação; a relacionada com o cateter vascular central; a proveniente da intubação; e a associada à ferida operatória.
Três anos passados, os resultados do Desafio estão à vista: registaram-se reduções de mais de 50 por cento nas quatro tipologias de infeção, garante, satisfeito, Jorge Soares, que entre 2015 e 2018 dirigiu o Programa Gulbenkian Inovar em Saúde. Por seu lado, Paulo Sousa, da Comissão Executiva do Desafio, acredita que, "se forem criadas as condições necessárias, o sucesso da disseminação destas metodologias e práticas aos outros hospitais será uma realidade, com ganhos clínicos, económicos e sociais bastante relevantes".
O objetivo da Fundação Gulbenkian e do Ministério da Saúde era reduzir para metade as infeções adquiridas em meio hospitalar. Três anos depois, surgem os resultados do trabalho realizado em 19 hospitais e a certeza de que as expectativas criadas à volta do Desafio STOP Infeção Hospitalar! foram claramente ultrapassadas.
O ponto de partida não era motivo de orgulho: em 2014, morriam sete vezes mais pessoas com infeções adquiridas nos hospitais do que em acidentes de viação e o tempo de internamento de doentes com infeções hospitalares era cinco vezes superior ao dos restantes. Portugal registava quase o dobro das infeções hospitalares do que a média dos países europeus, com custos estimados em 300 a 400 milhões de euros ao ano.
Sendo impossível atacar todas as frentes, foram selecionados 19 hospitais e identificadas as quatro infeções cujo combate era prioritário: a associada à algaliação; a relacionada com o cateter vascular central; a proveniente da intubação; e a associada à ferida operatória.
Três anos passados, os resultados do Desafio estão à vista: registaram-se reduções de mais de 50 por cento nas quatro tipologias de infeção, garante, satisfeito, Jorge Soares, que entre 2015 e 2018 dirigiu o Programa Gulbenkian Inovar em Saúde. Por seu lado, Paulo Sousa, da Comissão Executiva do Desafio, acredita que, "se forem criadas as condições necessárias, o sucesso da disseminação destas metodologias e práticas aos outros hospitais será uma realidade, com ganhos clínicos, económicos e sociais bastante relevantes".
quinta-feira, 7 de junho de 2018
1048 - Intoxicação por ingestão intencional de sanitizantes à base de álcool por pacientes hospitalizados
Além de causar o fogo ocasional, os sanitizantes de mão à base de álcool nos hospitais apresentam outro problema. Eles são uma fonte útil de álcool (gelificado) para aqueles pacientes que anseiam por intoxicação.
Existem várias investigações formais publicadas sobre o assunto. Veja, por exemplo:
Consumo de desinfetantes à base de álcool por pacientes hospitalizados. The Medical Journal of Australia - 2011
Intoxicação de paciente hospitalizado com higienizador de mãos à base de isopropanol. N Engl J Med - 2007
Ingestão intencional de desinfetante para mãos à base de etanol por paciente hospitalizado com alcoolismo. Mayo Clin Proc - 2007
(https://www.improbable.com/2018/03/26/deterring-hospital-patients-from-drinking-from-hand-sanitizers-dr-weiners-solution/)
Existem várias investigações formais publicadas sobre o assunto. Veja, por exemplo:
Consumo de desinfetantes à base de álcool por pacientes hospitalizados. The Medical Journal of Australia - 2011
Intoxicação de paciente hospitalizado com higienizador de mãos à base de isopropanol. N Engl J Med - 2007
Ingestão intencional de desinfetante para mãos à base de etanol por paciente hospitalizado com alcoolismo. Mayo Clin Proc - 2007
(https://www.improbable.com/2018/03/26/deterring-hospital-patients-from-drinking-from-hand-sanitizers-dr-weiners-solution/)