sábado, 28 de janeiro de 2012

342 - Mitose

É o processo pelo qual uma célula (eucariótica) divide seus cromossomos entre duas células filhas. Este processo é constituído por quatro etapas: prófase, metáfase, anáfase e telófase.
Para memorizar a sequência acima os estudantes apelavam para esta frase: PROMETA ANA TELEfonar.
Ainda recorrem a ela?
Atualização
O processo não é mais um atributo exclusivo dos seres vivos. Tanto que alguém já flagrou um biscoito em plena mitose:

My[Confined]Space

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

341 - A síndrome de Asperger

Como se sabe, a síndrome de Asperger é uma variação do autismo.O seu portador arregimenta grande parte do seu poder cerebral para uma tarefa exclusiva. Pode se manifestar como uma genialidade musical, matemática etc. O que resta disponivel num cérebro assim mobilizado, não permite a seu portador habilidades sociais comuns como afetividade, humor, ironia ou hipocrisia. Esses "gênios" têm geralmente comportamento excêntrico. São obsessivos, têm aparência desleixada e pouca habilidade verbal. Suspeita-se de que Einstein e Newton tenham sido "Aspergers". Vocês podem ver uma caricatura deles no personagem Sheldon, na série de TV Big Bang Theory.
Agora apareceu este menino autista de 12 anos, Jacob Barnett, que rivaliza com Einstein em seu próprio campo: a Teoria da Relatividade.
Nelson José Cunha
28/08/2013 - Atualizando...
Artigo: Como o autismo ajudou Messi a se tornar o melhor do mundo, por Roberto Amado. In: Diário do Centro do Mundo

sábado, 21 de janeiro de 2012

340 - Novas vacinas para crianças no Brasil

A partir do segundo semestre de 2012, serão introduzidas no calendário vacinal das crianças no Brasil as vacinas pentavalente e pólio inativada. Mas a campanha nacional contra pólio, com as gotinhas, será mantida.
O Brasil está se preparando para a erradicação mundial da pólio. Neste ano, o país amplia o Calendário Básico de Vacinação da Criança com a introdução da vacina injetável contra pólio, feita com vírus inativado. A nova vacina será utilizada no calendário de rotina, em paralelo com a campanha nacional de imunização, a qual é realizada com as duas gotinhas da vacina oral. A injetável, no entanto, só será aplicada para as crianças que estão iniciando o calendário de vacinação.
A introdução da Vacina Inativada Poliomielite (VIP), com vírus inativado, vem ocorrendo em países que já eliminaram a doença. A Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), no entanto, recomenda que os países das Américas continuem utilizando a vacina oral, com vírus atenuado, até a erradicação mundial da poliomielite, o que garante uma proteção de grupo. O vírus ainda circula em 25 países. O Brasil utilizará um esquema sequencial, com as duas vacinas, aproveitando as vantagens de cada uma, mantendo, assim, o país livre da poliomielite. A VIP será aplicada aos dois e aos quatro meses de idade e a vacina oral será utilizada nos reforços, aos seis e aos 15 meses de idade.
Outra novidade para 2012 será a vacina pentavalente, que reúne em uma só dose a proteção contra cinco doenças (difteria, tétano, coqueluche, Haemophilus influenza tipo b e hepatite B). Atualmente, a imunização para estas doenças é oferecida em duas vacinas separadas.
Fonte: Portal da Saúde do MS

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

339 - Como os médicos morrem

Se há um estado da arte para os cuidados do fim da vida é este: a morte com dignidade. 
Segundo o Dr. Ken Murray, os médicos não morrem como as demais pessoas.
Não é um tema frequente de discussão, mas os médicos também morrem. E, não poucas vezes, morrem após receberem tratamentos a menos dos que são aplicados nas demais pessoas.
Pela experiência adquirida em acompanhar as mortes dos outros, os médicos tendem a ser bastante serenos quando confrontados com a ideia da morte em si próprios. Eles sabem exatamente o que vai acontecer, eles sabem as escolhas possíveis, e eles geralmente têm acesso a qualquer tipo de cuidado médico que desejem. Mas eles se vão serenamente.
É claro que os médicos não querem morrer, querem viver. Mas eles sabem o suficiente sobre a medicina moderna para conhecer os seus limites. E eles sabem o suficiente sobre a morte para não ignorarem o que todas as pessoas mais temem: morrer com dor e morrer sozinho. Eles já conversaram sobre isso com suas famílias. Eles querem ter a certeza de que, quando chegar a hora, nenhuma medida que eles não queiram lhes aconteça em seus últimos momentos na Terra. Como, por exemplo, submeterem-se a manobras de uma ressuscitação cardiorrespiratória que lhes quebre as costelas (o que comumente acontece quando a manobra é feita para valer).
Os avanços da tecnologia e da medicina nos levam a acreditar que podemos consertar tudo o que há de errado com o corpo humano. O sofrimento e as despesas que se danem. Todavia, "se podemos" não é igual a "quando faremos".
Extraído de How doctors die, Public Square

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

338 - Evolução e Controle do Tabagismo no Estado do Ceará

No dia 11 de janeiro, quarta-feira passada, o Dr. Josias Sampaio Cavalcante (foto) apresentou na Academia Cearense de Medicina a exposição "Evolução e Controle do Tabagismo no Estado do Ceará".

Ver esta nota na íntegra no blog Memórias, da médica pneumologista e historiadora Ana Margarida Arruda.

N. do E.
O médico Josias Cavalcante é o autor do livro "Tragadas Musicais", que resultou de um levantamento que ele fez sobre as alusões ao tabagismo nas letras da música popular brasileira, compostas durante o período de 1905 a 1993.

Comentário
O Dr. Josias, além de "Tragadas Musicais" é autor de mais dois livros: "O Impacto Mundial do Tabagismo" e "Cigarro, o Veneno Completo". Os meus efusivos parabéns a esse grande disseminador da luta antitabágica em nosso meio.
Ana Margarida Arruda

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

337 - Doenças causadas pelo uso do ar-condicionado

Saiba como evitar as doenças causadas por ar-condicionado em excesso
É muito comum no verão as pessoas usarem o ar-condicionado em casa, no carro e no trabalho. Mas, apesar de aliviar a sensação de calor, a máquina é um meio de disseminação de doenças.
Segundo alergistas, o ar-condicionado é um dos maiores causadores de doenças respiratórias.
O ar frio resseca a mucosa do nariz, a qual é responsável por defender o organismo da entrada de bactérias no pulmão.
Para o pneumologista Ricardo Millinavicius, diretor da SBPT (Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia), ficar mais de três ou quatro horas em um ambiente com ar-condicionado aumenta as chances de contrair gripe, resfriado e outras infecções.
Dicas
Troca e limpeza do filtro: são fatores primordiais para evitar proliferação de germes no aparelho. É importante que a troca seja feita pelo menos uma vez por ano e os tubos precisam ser limpos a cada seis meses. No caso do carro, o filtro deve ser trocado a cada 10 mil quilômetros.
Mudanças bruscas de temperatura: outro problema nesta época do ano é a mudança brusca de temperatura de um ambiente muito frio para outro muito quente, o que também resseca a mucosa. Para evitar danos à saúde, o pneumologista da SBPT afirma que a temperatura ideal do ar-condicionado deve ser entre 20 e 22ºC. Antes de sair de um ambiente frio para outro quente, a pessoa deve colocar um agasalho para atenuar a mudança brusca. É necessário esperar até que a temperatura do corpo se equilibre.
Hidratação: com o ar-condicionado ligado muito tempo é comum a diminuição da umidade no ambiente provocada pelo aparelho. O especialista recomendam a ingestão de bastante água e o uso de soro fisiológico no nariz para umidificar a mucosa ressecada. Para quem tem o aparelho em casa e gosta de dormir com ele ligado é recomendável usar umidificadores ou manter tigelas com água no ambiente.
Fonte: Ribeirão Preto Online, com redação modificada.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

335 - Transplantes de pulmão no Hospital de Messejana

Pacientes com doenças respiratórias graves, dependentes de oxigenoterapia contínua e com curta expectativa de vida encontram no transplante pulmonar a solução para uma vida normal. No Ceará, a esperança de um deles ser transplantado de pulmão era, até há pouco tempo, quase inexistente, pois ele precisaria se deslocar a São Paulo, Rio Grande do Sul ou Minas Gerais, os estados em que já se realizava esse tipo de transplante.
Assim, muitos pacientes das regiões Norte e Nordeste do país, com esse perfil, não tinham a chance de receber um novo pulmão. Mas essa situação passou a ser aqui revertida, quando o Hospital de Messejana Dr. Carlos Alberto Studart Gomes iniciou, em junho do ano passado, o seu Programa de Transplante de Pulmão, coordenado pelo cirurgião torácico Antero Gomes Neto.
O trabalho da equipe já soma várias vitórias. Foram quatro transplantes bem sucedidos que devolveram uma nova qualidade de vida aos pacientes beneficiados pela intervenção. “Temos muito que comemorar já que esse tipo de transplante é um dos mais delicados, por conta do alto índice de complicações e de sua mortalidade”, disse Antero. O cirurgião explicou, ainda, que outro problema é a dificuldade em preservar o órgão, o qual, após a morte encefálica, tem um baixo índice de aproveitamento decorrente de sua exposição ao meio externo. É o que o torna suscetível a infecções e outros problemas que causam danos ao órgão, inviabilizando-o para o transplante.
Segundo o coordenador do serviço, os bons resultados conquistados pela equipe do Hospital de Messejana devem-se a alguns fatores, entre eles, a qualidade, a competência e a dedicação da equipe multidisciplinar que cuida dos transplantes e ao Hospital que oferece as condições materiais necessárias para o sucesso deste procedimento de alta complexidade.
Atualmente, oito pessoas estão sendo avaliadas para entrar na lista de espera pelo transplante. Entre eles, pacientes dos estados do Rio Grande do Norte, Pernambuco e Piauí. Para o ano de 2012, Antero Gomes Neto revelou que a equipe continuará trabalhando com a mesma dedicação e empenho, no sentido de fortalecer e consolidar o Programa de Transplante de Pulmão do Hospital de Messejana.

domingo, 1 de janeiro de 2012

334 - Cigarros "medicinais"

Suas absurdas propagandas no passado:
1 Após dez meses de acompanhamento, com exames médicos bimensais, não foram detectados efeitos adversos no nariz, garganta e seios da face daqueles que fumavam cigarros "Chesterfield", nas versões regular e king size. Palavra de "especialista"!
2 Cigarros "Asthma" do Dr. Batty. E não eram só para o alívio dos paroxismos da asma. O espectro de indicações incluía a febre de feno, os resfriados, as doenças da garganta e até o câncer. Apenas não eram recomendados para as crianças abaixo dos 6 anos de idade...

Do mesmo tópico: 85 - Cigarros "medicinais".