quarta-feira, 29 de junho de 2011

274 - A Pegada Ecológica

O que é isso?
Você já parou para pensar que a forma como vivemos deixa marcas no meio ambiente? É isso mesmo, nossa caminhada pela Terra deixa “rastros”, “pegadas”, que podem ser maiores ou menores, dependendo de como caminhamos. De certa forma, essas pegadas dizem muito sobre quem somos!
Seu estilo de vida diz tudo
Qual a relação entre o seu cotidiano e o meio ambiente? Você já parou para pensar? Muitas vezes, nos remetemos à responsabilidade de outros sem olhar para os nossos hábitos em casa, no trabalho e na comunidade. Descubra qual o impacato de pequenos gestos do nosso dia-a-dia na natureza.
O que compõe a Pegada Ecológica?
A Pegada Ecológica de um país, de uma cidade ou de uma pessoa, corresponde ao tamanho das áreas produtivas de terra e de mar, necessárias para gerar produtos, bens e serviços que sustentam seus estilos de vida. Em outras palavras, trata-se de traduzir, em hectares, a extensão de território que uma pessoa ou toda uma sociedade “utiliza”, em média, para se sustentar.

A WWF Brasil propõe a você fazer este TESTE para saber o impacto de seu estilo de vida sobre o planeta.

domingo, 26 de junho de 2011

273 - Onde há fumaça há logro

O presente slideshow (título protegido por direito autoral) é dedicado a uma abuelita que, apesar dos pesares, conseguiu completar os 100 anos de idade.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

272 - A Pimenta Infinita

Medindo 1,17 milhão na escala Scoville (que mede o grau picante de uma pimenta), esta é agora a mais "quente" das pimentas do mundo. Ela foi cultivada por acidente em Lincolnshire, na Inglaterra.
Apelidada de Infinity Chilli, é consideravelmente mais "quente" que a detentora anterior do título, a Bhut Jolokia, da Índia.
Nick Woods, proprietário da empresa Fire Foods, um dia percebeu a ocorrência de uma nova pimenta mestiça em sua estufa. Intrigado com ela, Nick decidiu prová-la, o que foi uma experiência deveras lamentável. Uma experiência descrita como uma sensação insuportável de queimação que lhe atingiu a garganta, deixando-o por alguns momentos sem condições de falar.
A destronada Bhut Jolokia já foi assunto do blog, em 07/07/10. Clique aqui.

sábado, 18 de junho de 2011

271 - Silicose - Palestra na ACEMT. Slideshows

1ª. Parte
SILICOSE - ACEMT - 1

2ª. Parte
SILICOSE - ACEMT - 2

quinta-feira, 16 de junho de 2011

270 - ♪Daisy Bell♪

Quando o computador HAL 9000 está sendo desligado em "2001: Uma Odisséia no Espaço", a adaptação para o cinema que Stanley Kubrick fez do romance homônimo de Arthur C. Clarke, a máquina começa a cantar a música "Daisy Bell":

Composição de Harry Dacre, 1892
Daisy, Daisy, give me your answer do
I'm half crazy all for the love of you
It won't be a stylish marriage
I can't afford a carriage
But you'll look sweet upon the seat
Of a bicycle built for two.
Versão de Paulo Gurgel, 2011
Daisy, Daisy, diga-me o que fazer
Eu estou meio louco, tudo por amor a você
Não será um casamento elegante
Eu não posso ter um carro
Mas você vai olhar meiga sobre o selim
De uma bicicleta feita para dois.



Isso é de certo modo poético. Durante uma visita a Bell Labs em 1961, o escritor Arthur C. Clarke tinha testemunhado o primeiro computador (um IBM 7094, com vocais programados por John Kelly e Carol Lockbaum, e acompanhamento programado por Max Mathews) a cantar, através de um sintetizador de voz, a canção "Daisy Bell".
No Brasil, essa canção já teve uma letra menos poética. Usada como propaganda do Fimatosan (ex Phymatosan), um xarope para "tosse e bronchites", do Laboratório Simões. Era um jingle que terminava assim:
Fimatosan, melhor não tem, é o amigo que lhe convém. Fi-ma-to-san.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

269 - O 1° transplante de pulmão do Norte e Nordeste

O Brasil possui hoje um dos maiores programas públicos de transplantes de órgãos e tecidos do mundo. Com 548 estabelecimentos de saúde e 1.376 equipes médicas autorizados a realizar transplantes, o Sistema Nacional de Transplantes está presente em 25 estados do país, por meio das Centrais Estaduais de Transplantes.
Para ser um doador, não é necessário fazer nenhum documento por escrito. Basta que a sua família esteja ciente da sua vontade. Assim, quando for constatada a morte encefálica do paciente, uma ou mais partes do corpo que estiverem em condições de serem aproveitadas poderão ajudar a salvar as vidas de outras pessoas. Lembre-se que alguns órgãos podem ser doados em vida. São eles: parte do fígado, um dos rins e parte da medula óssea.
O 1° transplante de pulmão do Norte e Nordeste
O primeiro transplante de pulmão das regiões Nordeste e Nordeste do Brasil foi realizado na madrugada desta terça-feira (14), no Hospital de Messejana Dr. Carlos Alberto Studart Gomes, unidade da Secretaria da Saúde do Estado especializada no diagnóstico e tratamento de doenças pulmonares e cardíacas. O paciente, de 43 anos, portador de enfisema pulmonar em fase avançada, era procedente do município de Sobral, e recebeu um novo pulmão esquerdo. Este pulmão era o mais comprometido pela enfermidade e, para sobreviver, o paciente dependia de oxigenoterapia contínua há dois anos.
Coordenou a equipe que realizou - com sucesso - esse transplante de pulmão o Dr. Antero Gomes Neto (foto), cirurgião de tórax do Hospital de Messejana.
Agora, o Ceará se soma aos três Estados que fazem transplante de pulmão no Brasil – São Paulo, Rio Grande do Sul e Minas Gerais.
Jornalista Stella Magalhães

Vídeo do pronunciamento do Deputado João Ananias (PCdoB - CE) na Câmara Federal, dando divulgação a esse feito histórico da medicina cearense.

sábado, 11 de junho de 2011

268 - Fragmentos da História da Pneumologia no Ceará

A médica pneumologista e historiadora Ana Margarida Furtado Arruda Rosemberg (foto) publicou, em dezembro de 2010, na revista da Sociedade Cearense de Pneumologia e Tisiologia, o trabalho com o título acima.

"A tuberculose dominou por muitos anos o cenário das doenças pneumológicas, pois como disse Affonso Berardinelli Tarantino o bacilo de Koch reinava absoluto e não abria espaço nos pulmões para as outras pneumopatias.
Até meados do século XX, a tuberculose foi altamente prevalente nas grandes cidades. Na década de 1920, os coeficientes de mortalidade por tuberculose oscilavam de 150 a mais de 300 por 100.000 habitantes em todas as grandes metrópoles do mundo. Era uma verdadeira tragédia social e familiar. Em quase todas as capitais brasileiras, nas décadas de 1930 e 1940, estes índices variavam de 150 a 500 por 100.000 e a tuberculose era a principal causa de morte. Na capital alencarina o coeficiente de mortalidade pela peste branca era de 300 por 100 mil, somente superada pelas diarréias e enterites." (continua)

Para ler o texto completo, clique aqui.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

267 - O uso do narguilé

Atendi recentemente uma senhora de 56 anos, professora, com queixas de febrícula, tosse, escarros claros e chiados no peito. Estes sintomas duravam há 10 dias e a paciente já tinha tomado um antibiótico (levofloxacina) por uma semana, oralmente, sem obter resposta satisfatória. Não fumava cigarros, mas vinha usando o narguilé nos últimos tempos. O exame físico do aparelho não mostrava alterações. Uma radiografia de tórax, feita no início da doença, mostrava um tênue infiltrado na base pulmonar direita. Orientada a não usar o narguilé, a paciente recebeu uma prescrição de corticoide oral (prednisona), por 5 dias, sequenciado por corticoide inalatório (miflasona), além de sessões de aerossolterapia com fenoterol associado a ipratrópio. Retornou ao ambulatório um mês após sem queixas respiratórias e com uma radiografia de tórax normal.
O relato deste caso isolado não é suficiente para afirmar que o consumo de narguilé tenha sido a causa do problema apresentado pela paciente. Mas não vou dar o "benefício da dúvida" a esta forma alternativa de tabagismo, posto que ele também ocasiona doenças. A propósito, transcrevo a seguir um trecho do artigo Formas não habituais do uso do tabaco, do Dr. Carlos Alberto de Assis Viegas, publicado em dezembro de 2008 no Jornal Brasileito de Pneumologia.


Ilustração
A Lagarta Azul fumando um narguilé.
A Lagarta Azul é uma personagem do livro Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carroll, que trava um diálogo com Alice (nos capítulos 4 e 5 do livro), em sua trajetória por um mundo fantástico, e ajuda a menina a resolver um de seus problemas.

Narguilé
"O narguilé também é conhecido por diferentes nomes como cachimbo d'água, water pipe, argileh, goza, hookah, shisha etc. Existem sugestões de que o narguilé teve sua origem na Índia e que tem sido utilizado extensivamente por mais de 400 anos. Atualmente seu uso é mais comum na Península Arábica, Turquia, Índia, Bangladesh e Paquistão. Porém, nos últimos anos, tem-se observado um verdadeiro renascimento de seu uso, principalmente entre jovens, inclusive em países ocidentais. Acredita-se que, atualmente, no mundo mais de 100 milhões de pessoas usem narguilé diariamente, sendo inclusive mais prevalente que o uso de cigarros em algumas partes do mundo. A prevalência de seu uso é bastante variável nas diferentes regiões, como, por exemplo, no Líbano, onde 14,6% dos adultos, 25% das grávidas e de 32% dos jovens universitários o utilizam regularmente. Em um recente inquérito realizado na Síria, demonstrou-se que, entre universitários, 62,6% dos homens e 29,8% das mulheres já haviam fumado narguilé alguma vez na vida e que 25,5% dos homens e 4,9% das mulheres o faziam de forma habitual.
Em alguns países europeus, assim como no Brasil, também tem havido um ressurgimento do uso do narguilé. Nos Estados Unidos já existem diversos bares especializados em seu consumo, especialmente em Nova York e Los Angeles.
A composição do tabaco usado para esta modalidade de consumo não é padronizada e seu conteúdo de nicotina é estimado entre 2% e 4%, em comparação com 1-3% do tabaco usado para cigarros. De forma semelhante, o monóxido de carbono está presente em maior percentual na fumaça do narguilé do que na do cigarro, inclusive acrescido também pela queima do carvão usado naquela modalidade. Em uma análise da fumaça originária da corrente primaria do narguilé, encontraram-se quantidades significativas de nicotina, alcatrão e metais pesados, além de arsênio, benzopireno, níquel, cobalto, berílio, cromo e chumbo, em quantidades maiores do que na fumaça de cigarro.
Outro dado que deve ser lembrado é que uma sessão de narguilé expõe o fumante a mais fumaça por um período mais longo do que ocorre quando se fuma cigarros. Os fumantes de um cigarro habitualmente inalam entre 8 e 12 baforadas de fumaça com 40-75 mL cada, em 5-7 min, inalando de 0,5-0,6 L de fumaça por cigarro. Por outro lado, uma sessão de narguilé habitualmente dura 20-80 min ou mais, durante a qual o fumante inala 50-200 baforadas num total de 0,5-1,0 L de fumaça. Desta forma, o fumante de narguilé deve inalar, em uma sessão, a mesma quantidade de fumaça que um fumante de cigarros inalaria se consumisse 100 ou mais cigarros.
Salientamos que a água usada no narguilé absorve pouco da nicotina (cerca de 5%), fazendo com que os fumantes sejam expostos a quantidades suficientes para que a droga cause dependência. Como a quantidade de nicotina inalada é um importante regulador da quantidade de tabaco fumado, resulta que os fumantes precisam inalar maiores quantidades de fumaça, ficando assim expostos a maiores quantidades de substancias cancerígenas e gases nocivos. Isto faz com que os fumantes de narguilé e seus fumantes passivos estejam em risco para as mesmas doenças causadas pelo ato de fumar cigarros, como câncer, doenças cardíacas, doenças respiratórias e efeitos adversos durante a gravidez."

sexta-feira, 3 de junho de 2011

266 - Catracas!

Um projeto desenvolvido por alunos da Faculdade de Engenharia Industrial (FEI) quer transformar as catracas do metrô paulistano em fontes de energia limpa.
Geradores elétricos captariam a energia cinética (de movimento) das catracas, por onde passam 2,5 milhões de pessoas diariamente, e a converteriam em eletricidade. “Assim como a água que passa pelas turbinas de uma hidrelétrica gera energia, as pessoas que passarão pelas catracas terão os seus movimentos transformados em eletricidade", explica Renato, um dos participantes do projeto.
A escolha de estações de metrô se deu justamente por serem lugares onde transitam milhões de pessoas. Se aprovada, a mesma técnica será expandida para catracas de estádios e outros locais que recebem grandes públicos em eventos esportivos ou artísticos.

Green Pass
Já está em uso na China a Green Pass, uma catraca self-powered. Por não precisar de alimentação externa para o leitor de cartão, o contador de moedas e outros dispositivos, ela economiza energia.